Férias, Viagem e Mistérios - Parte III

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Capítulo apresentando os pontos de vista do Pablo, Rafael e Paulo

POV do Pablo

Esses dias aqui na chácara me fizeram refletir sobre tudo que eu passei. Meu lance com a Vanessa não é nada sério. Mas eu sinto tanto tesão nela quanto eu sinto nos pés do Rafael. Eu não sei se sou exatamente um podólatra, até porque eu até hoje só senti atração nos pés do Rafael, e também não sei se posso me considerar gay porque ainda sinto muita atração nas mulheres e nem bissexual porque não sinto atração por homens, somente às vezes sinto algo, sei lá o quê, pelo Rafael e só por ele. Então o que eu sou afinal de contas? Às vezes queria conversar com alguém sobre isso, mas é meio difícil explicar sobre esses sentimentos.

Faz um tempo e que eu não curto os pés do Rafa e nem ele os meus. Eu tô na maior vontade, confesso, mas não posso arriscar isso aqui. Então matei essa vontade com outra vontade que foi a de transar com a Vanessa. Tipo eu era louco pra comer ela há muito tempo e agora que eu consegui eu não pude desperdiçar.

Mas sinto que o Rafa tá meio afastado de mim, será que é por causa da Vanessa? Deve ser, mas em todo caso, eu nunca prometi fidelidade a ele ou que nunca mais transaria com mulher nenhuma.

Cara, eu vou fazer dezoito anos já e ainda to confuso sobre quem eu sou. Será que sou o único? Será que depois dos dezoito a gente se encontra com o que é realmente? Eu espero que sim, por que eu estou cansado dessa minha confusão!

POV do Paulo

Esses dias no sítio têm sido ótimo para mim, conheci novas pessoas e me aproximei mais do Diego e sinto que nossa amizade só tende a crescer. Ele é muito maneiro, fora de sério. Nunca imaginei que aquele desconhecido fosse tonar meu amigo.

O engraçado é que me deixa com raiva saber que aquele quadrado do meu primo tem um bom gosto para escolher as amizades. Mas nem me importo tanto assim, ter o Diego como amigo é como um refúgio pra mim nessa terra de estranhos, só eu sei o quanto é terrível ir para um lugar onde você não conhece ninguém, abandonar a família e amigos por causa disso e começar do zero.

Espero que eu consiga reconstruir tudo aqui o que eu tinha na minha cidade anterior.

POV do Rafael

Faltavam dois dias para eu ir embora para casa, eu e a galera... Eu não aguentava mais tudo aquilo, eu necessitava de um pé. Então certa noite caminhei até o quarto de Pablo novamente. Eu estava de bermuda e camiseta regata somente e nos pés minha kenner. Dei uma batida leve na porta e Pablo me atendeu. Ele estava somente de cueca, na penumbra eu pude ver, já que os raios lunares iluminavam mal o quarto deixando parcialmente visível. Entrei no quarto, girei a chave.

– O que você quer? – ele perguntou num tom de voz baixo enquanto eu olhava para ele com um jeito safado.

– Você. – eu respondi no mesmo tom.

– Rafa, aqui é ariscado – ele ainda falava baixo.

– Eu gosto do perigo, e aliás a porta está trancada. Eu serei bem silencioso, pode deixar que eu não ficarei gemendo como a Vanessa.

– Olha, Rafa.

– Eu sei que você quer... Agora cala boca e curte. – eu cheguei perto dele e apertei seu pau com força. Ele gemeu baixinho e logo o volume aumentou em minhas mãos.

Eu empurrei ele para cama e me deitei na direção oposta, segurei seus pés e comecei a chupar dedo por dedo. Em questões de segundos eu tentava colocar todos os dedos dentro minha boca. Enquanto isso, eu acariciava o cacete duro dele com o meu pé direito, e o pé esquerdo? O pé esquerdo estava na mão de Pablo que agora chupava o meu calcanhar.

O Diário de um Podólatra 2 - O PrimoOnde histórias criam vida. Descubra agora