Que os Jogos Comecem

643 19 6
                                    

Meu primo também era podólatra, impossível não saber disso depois de ler o diário dele... Voltei da minha sessão de sex to myself, me limpei e fiquei pensando: O que eu faria agora?

Depois de muito pensar eu decidi não fazer nada... Quero dizer, não exatamente nada, mas eu não iria me revelar agora para ele, eu brincaria um pouquinho com ele antes de contar a verdade. Não queria mais problemas para mim agora... Ainda tinha que me resolver com o Pablo. Aff... Ele já estava ficando chato. Custava logo ele se decidir?

Voltei para o quarto do meu primo e deixei tudo como estava. A campainha tocou, e depois a porta abriu.

Desci correndo para a sala para ver quem havia chegado.

- Entra aí cara. - Paulo disse.

Ele e mais alguém chegaram a sala e me encontraram lá.

- Oi primo! - Paulo falou de um jeito estranho, como se fossemos realmente amigos.

- E aí Rafa! - Diego que estava com ele.

A única coisa que eu realmente queria saber era se Paulo já havia se aproveitado dos pés de Diego, já que agora os dois andavam sempre juntos e Paulo havia confessado o interesse dele por Diego em seu diário.

- Oi rapazes! E aí, onde vocês estavam?

- A gente tava ali num campeonato de Call of Duty. E adivinha que equipe ganhou?

- Ah.. Vocês?

- É Claro né Rafa! Eu e o seu primo aqui, somos imbatíveis.

- Vocês querem comer alguma coisa? - eu falei indo até a cozinha.

- Eu aceito um copo de água. - falou Diego.

- E você Paulo?

- Eu, nada...

Preparei um pacote de biscoitos de chocolate, um copo de suco pra mim, e a água que o Diego pediu. Voltei para a sala e os dois estavam assistindo a TV e falando sobre o campeonato de Call of Duty

- Ta aí. - eu entreguei o copo de água que ele pediu.

Fiz questão de sentar bem no meio entre eles.

- Cara, educação ainda existe - Paulo falou.

- É mesmo? - Ironizei.

Estiquei meu pé sobre a mesinha do centro e comecei a comer o pacote de biscoito enquanto fazia movimentos provocantes com o meu pé.

- Cara, meu pé tá doendo pra caralho! - Eu tirei as meias e continuei movendo os pés.

Tinha dado certo, Eu observava Paulo de vez em quando e via que ele lançava olhares fortuitos aos meus pés. Provoquei mais. Mexia os dedos e esticava eles, quase como me espreguiçando. Paulo pegou uma das almofadas e colocou sobre o seu colo.

Ele estava de pau duro.

- Eu já vou galera. - Diego disse depois de um tempo.

- Ok, eu te levo até o portão - eu respondi.

Levei o Diego até o portão e depois que voltei a sala, Paulo não estava mais lá.

Lembra que eu falei que não iria fazer nada agora? Bem, menti.

Eu tinha que fazer algo... Fui atrás de um antigo amiguinho que sempre me ajudou nessas horas...



POV do PABLO

Puta que pariu!!! Parece que tudo que eu menos queria aconteceu.

Eu nunca pensei que me sentiria assim, não desse jeito por um garoto! Que merda. É difícil pra mim ter que confessar isso, mas eu curto os pés do Rafa e agora to com ciúmes dele.

Ciúmes, sim! Eu não quero que ele se dê bem com esse tal de Male Foot! Que porra. Ele tem que ser só meu! MEU! E de mais ninguém.

Hoje eu fui lá na casa dele pra poder... termos uma curtição a dois. Ele e simplesmente me desprezou, disse que não dava porque ele tinha que sair pra encontrar o tal do Male foot. Eu fiquei puto de raiva e soltei logo uma praga pra ele.

Espero que tenha funcionado.

Pelo sim pelo não, amanhã eu vou lá na casa dele e conversar com ele, saber porque ele tá me tratando desse jeito.

Agora eu tenho que ir, não acredito que vou fazer isso. Tenho que me aliviar (se é que me entendem) pensando no Rafa.





POV do PAULO

Hoje foi quase, como das outras vezes também foram.

Foi ótimo saber que eu e o Diego temos uma coisa em comum, Games.

Sei que isso é bem clichê, utilizar aposta para me aproveitar do que eu realmente quero... Mas é a única maneira!

Desde que eu cheirei aquela meia cinza dele... Nossa! Que cheiro! Uma manjar! Enfim, desde que eu cheirei, eu estou louco para experimentar os pés dele, poder lamber. Cair de boca mesmo.

E dessa vez eu vou fazer tudo certo, não vou cometer a burrada de falar a verdade pra ele. O duro é que tem o idiota do meu primo. E o Diego quase nunca fica sozinho!

Das últimas vezes que eu fui pra casa dele, ele tava usando uma kenner... Putz eu pirei, esses chinelo dá um chulé da porra! E aqueles pés branquinhos, acho que ele tinha acabado de tirar do tênis, aqueles dedos alinhados... A vontade era cair de boca, lamber do calcanhar até a ponta do dedão, gemer, fazer ele gemer de prazer!

Nós entramos até o quarto dele e ficamos jogando Winning Eleven. Eu ganhei um monte de partidas dele. E não tive coragem de fazer aposta.

Falando nisso, agora me lembrei de algo interessante...

Numa dessas visitas ele me disse que certa vez, ele e o Rafa tinha jogado e ele disse como o Rafa era péssimo! (novidade)

Mas não foi isso que me chamou a atenção, o que me intrigou foi o que ele disse depois:

- E mesmo teu primo sendo horrível, ele ainda quis apostar!

Ele disse isso e na hora eu vi uma deixa pra entrar no assunto, mas me contive, eu não sei, mas acho que tive medo. O tesão não falou mais alto que a coragem.

- Paulo, vem aqui por favor!!!!

Eu ouvi a peste do meu primo gritar. Fui lá ver o que o bebezinho queria. Estávamos sozinhos em casa, meus tios estavam viajando e eu, como mais velho, era o responsável por ele.

Desci as escadas e quando cheguei na sala eu não aguentei a cena que vi.

O Rafa estava deitado no sofá, até aí tudo bem, mas o que me fez parar foi o fato dele estar com as solas dos pés totalmente a amostra pra mim. Aquela sola lisinha, branquinha... Ele ainda mexia os dedos como se quisesse relaxar.

É quase como provocação! Eu olhei por instinto, mas logo tentei me concentrar no que ele queria.

- Oi?

- Você pode pegar um suco pra mim na geladeira?

- Ah vai te fuder Rafael!

Subi as escadas e ele veio atrás de mim. Segurava em sua mão um paninho e eu não entendi nada.

- O que é isso?

- Você me mandou eu me fuder? Agora eu é quem vou te fuder.

Ele me deu uma chave de braço. Putz! O garoto era fortinho hein! Eu tentei me livrar, mas perdi as forças quando ele colocou a porcaria daquele paninho na minha face.

Por uns instantes eu achei que tivesse morrendo.

Nada, apenas desmaiei. Mas preferi que tivesse morrido.

A situação em que eu me encontrava depois que acordei do desmaio era de arrepiar.

O Diário de um Podólatra 2 - O PrimoOnde histórias criam vida. Descubra agora