(Concluída) - (Em revisão)
Victoria era humana.
Hoje Tori é uma vampira.
Depois de ser transformada por um vampiro lendário após um acidente de ônibus e ser criada por ele e seu irmão, Tori vai parar em uma academia sobrenatural para que possa apren...
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- HATHAWAY -
Eu estava lendo um livro que peguei na biblioteca quando alguém bateu na porta, olhei pra Lia.
- Estranho, já passou do toque de recolher. - Lia comentou, foi então que senti o cheiro característico de alfazema.
- É o Vante. - Me levantei e abri a porta, o queixo de Lia caiu. - Precisa de alguma coisa?
Ele estava vestido de seu jeito característico, calças largas, camisa estampada de botão e nesse caso, descalço, já que estávamos na mansão.
- Posso entrar? - Ele apontou pra dentro do quarto.
Abri mais a porta e me afastei pra ele entrar, Vante olhou ao redor desconfiado e depois se sentou na minha cama, Lia ainda o encarava de boca aberta.
- Bom dia - Ele disse e ela quase morreu.
- Ótimo! - Revirei os olhos e fechei a porta, depois me sentei ao lado dele, eu só conseguia pensar naquela garota colorida e no motivo de ele ser tão solto com ela e comigo ser um idiota cara fechada.
- Por que veio aqui? - Perguntei sendo direta, Vante é de poucas palavras e quase não fala, então, se me procurou tem um motivo.
- Preciso de ajuda com uma coisa, normalmente quem faz é o Jimin mas ele não está aqui.
- Aonde ele está? - Perguntei curiosa.
- Voltou no apartamento pra buscar uns negócios, só chega amanhã. Pode me ajudar?
- Preciso saber o que é. - Falei simplesmente, Lia ainda assistia a tudo vidrada, percebi Vante um pouco incomodado com ela.
- Vem comigo lá no quarto, prometo que vai voltar o mais rápido possível. - Okay, eu havia entendido o recado, ele não iria falar na frente da Lia, me levantei e fui até a porta.
- Vamos. - Vante se levantou e nós saimos, acompanhei ele pelos corredores vazios e silenciosos.
- Não tem problema estarmos andando por aqui essa hora?
- Não. Só não podemos sair da mansão e nem ficar fazendo barulho aqui dentro, mas andar... Sem problema nenhum.
Passamos da recepção pra o outro lado da mansão, quando chegamos no quarto, Vante tirou a chave do bolso e abriu a porta, da última vez que vim aqui eu estava tão preocupada em não morrer que nem prestei atenção na mobília.
- Gosta de coisas antigas não é? - Comentei ao olhar o armário que deve ter pelo menos um século de idade.
- Eu sou antigo. - Ele deu de ombros e trancou a porta. A memória do que Yeonjun me contou veio como um baque em minha cabeça.
"Mais antigos vampiros vivos conhecidos"
- Você tem quantos anos? - Ele deu uma risada seca.
