CAP 18 ( Já chega! Cansei, Celine😓)

90 30 97
                                    

CAP 18...........................................................

— Oi para você também, Celine — Loriave lhe lançou um sorrisinho cínico.

         Fechei a cara. 

— O quê você está fazendo aqui, Celine?! — perguntei, nervoso. 

         Eu não queria a ver naquele dia.

— Bom, vim te dar uma explicação sobre a nossa discussãozinha pelo celular, mas já vi que está muito bem acompanhado, né? — pareceu irritada.

         Olhei feio para a minha amiga.

— Estou mesmo — deixei claro.

— Vocês brigaram de novo? — a Lua parecia exausta daquela história.

— Não se mete — a Celine rebateu.

          Ia defender a Lua, mas alguém fez isso por mim:

— Qual é?! Quem você acha que é, Celine?! Eu em! Veio até a casa do garoto que nem conseguir andar está conseguindo, ofende a amiga dele e ainda fica irritada por eu estar aqui?! Vai se ferrar, garota! 

         Eu e a Lua ficamos de queixo caído com a reação da Loriave. A minha amiga de faculdade ficou quieta, miudinha no seu canto, passando os dedos nos cabelos curtos. Arranhando a garganta, disse baixinho: 

— Verdade, sei nem porque eu vim aqui... Tchau.

        Minha boca secou e meus olhos se cegaram para qualquer atitude idiota que ela tivesse tido. Vê-la triste me aterrorizava.

— Ei, não vai embora... — chamei.

        Mesmo se eu estivesse com raiva dela, não queria que saísse assim...

— A Loriave está certa, Kaique... Eu sou uma sem noção mesmo — lamentou. — Desculpa, Luara... Não queria ter sido grossa...

— Ah, tudo bem... — deixou para lá.

— E eu não devo ficar irritada com quem você trás ou deixa de trazer... A casa é sua. Foi mal, Loriave... Melhoras, Kaique — começou a sair.

         Acho que minha expressão deu até pena, porque depois de um longo suspiro, Loriave perguntou quase afirmando:

— Você quer ir atrás dela, não é? 

        Não respondi.

— Que saco... — a modelo saiu porta afora para buscar a Celi. Suas pernas cumpridas dando passos largos e ágeis.

        A Lua ficou me olhando.

— Que foi? — perguntei, incomodado com o peso de seus olhos sob mim.

— Nada... — fez teatro.

— Lua, eu te conheço... Pode falar.

— É coisa boba... Pensamento idiota... Deixa para lá... O que eu realmente quero saber agora, acho que é até a mesma coisa que a Celine... O quê a Loriave está fazendo aqui?...

       Quase engasguei, eu não tinha pensado no que diria... Mas até criei uma boa desculpa:

— Menina, você nem vai acreditar... Mas eu passei mal na rua dela... Ela apareceu do nada e me ajudou... Tanto que o pai dela até me consultou... Você ouviu ela dizendo... Que loucura, né?...

— Nossa... Realmente, surreal — concordou, dando ênfase na última palavra. — E ela vai dormir aqui? — perguntou, meio envergonhada.

ME DIGA SEU NOME (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora