CAP 55 (Dê a ela o que eu não pude dar😓)

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CAP 55..........................................................

         Desesperado. Era assim que eu me sentia. Meu cérebro estava a mil por hora tentando encontrar formas de reverter aquela situação... Pois querendo ou não, sabia que mesmo a Loriave não tendo o seu nome no caderno, corria perigo, pois o ódio da Celine era tão grande, que sabia que seria capaz de matar minha parceira com as próprias mãos... Já minha irmã, faltava quase menos de uma semana para seu nome chegar... OU SEJA! EU ESTOU FERRADO, MEUS AMORES! FERRADO!
          Estava tão atordoado, que até tomei um susto ao abrir a porta da casa da minha tia e notar que não só ela me esperava, mas sim outra pessoa que eu nem sabia que descobriria aonde eu vivia.

-- Jean? -- Perguntei confuso no mesmo instante que o vi 

        O cara musculoso e alto, se levantou com seu par de olhos azuis e um sorriso no rosto.

-- Então você é o tão falado Kaique? Prazer -- Me cumprimentou 

      Olhei para minha tia com uma expressão de: O quê esse homem está fazendo aqui?. Mas ela me ignorou e veio preocupada para o meu lado.

-- Que machucados são esses? -- Questionou -- Você entrou em uma briga?! Aliás, o que foi fazer na rua com o meu carro de madrugada, garoto?! 

        Suspirei... Como minha casa fazia falta, lá eu não tinha que explicar nada da minha vida para ninguém... AFF!

-- Ah... Lembra aquela minha amiga de faculdade, a Celine? Pois é, ela estava com problemas, fui ajudá-la -- Resolvi não mentir -- Desculpa, eu queria ter avisado que pegaria seu carro emprestado, mas não deu, a senhora estava dormindo... Foi mal, da próxima vez, deixo um bilhete.

-- Não vai ter próxima vez -- Avisou com a cara feia. -- Kaique, olha o estado que você voltou? Com certeza esses problemas dela, não lhe fizeram nada bem... E afinal de contas, o Sr está doente, se esqueceu? Tem um tumor no seu cérebro. Não vou te deixar sair daqui sozinho -- Me repreendeu 

     Irritado, revirei meus olhos tendo certeza de que não importava como, mas eu teria que sair daquela casa e voltar para o meu apartamento, já tinha me desacostumado a ter pessoas mandando em mim, e não estava a fim de perder minha liberdade, mesmo quase morrendo.

-- Tá -- Fingi concordar. -- Agora, tem como você nos dar licença, tia? Acho que o Jean não veio aqui para ver a senhora me dando uma bronca... Não é por nada não... Mas, né?

      Inconformada, ela saiu. Dirigi então meu olhar para o Jean e forcei um sorrisinho.

-- E aí? -- Resolvi saudá-lo 

       Ele também forçou um sorrisinho e veio andando em minha direção enquanto dizia:

-- Sua tia está certa, é perigoso para um garotinho que nem você ficar arrumando briga a noite. 

       RESPIRA, KAIQUE! RESPIRA! ELE NÃO ESTÁ TE PROVOCANDO, NÃO ESTÁ!

-- HUM... -- Foi o que eu fiz tentando me controlar -- O garotinho aqui, mora sozinho desde os 18 e cuida da irmã mais nova sem ajuda de ninguém, sem contar que, faço 20 em Junho... Então, desculpa, mas sei o que eu posso fazer.

-- Canceriano? -- Debateu 

     Lá vem ele com aquela história de signo!

-- Sim, algum problema? -- Rebati nervoso, sabia que a metade do mundo implica com câncer

-- Não, não, mas isso explica muita coisa... Só isso.

         Respirei fundo. 

-- Vem cá? Veio aqui para fazer uma pesquisa sobre minha vida? -- Fui irônico 

ME DIGA SEU NOME (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora