CAP 31 ( Eu prometo que vou te deixar viva novamente 😰)

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CAP 31...........................................................

         Não consegui dormir depois de ler aquilo. Olhei no relógio e descobrir que já se passará das duas da madrugada. Suspirei e decidir levantar... Se eu não poderia descansar, faria algo útil... Mas sentir uma mão me tocar.

— Aonde você vai? — perguntou com voz de sono.

— Desculpa, te acordei, né Mi?... Eu só ia ao banheiro.

— Mentira — rebateu me puxando. — O quê que aconteceu? — Me fez deitar.

— Nada... 

— Não gosto quando me esconde as coisas — fechou a cara.

— Nem eu, Mi, nem eu — afirmei num longo suspiro.

— Tudo bem, não precisa falar — concordou, passando a mão pelo meu cabelo. — Posso te contar um segredo? Não foi a mamãe que me contou, mas gostaria de compartilhar.

        Confirmei.

— Eu te amo e não importa o que estiver acontecendo, eu sei que fará seu melhor. Você é o melhor irmão do mundo, obrigada... E se a gente se perder algum dia... Eu nunca vou desistir de procurar por você.

— Valeu, Mimi... É muito importante para mim ouvir isso. Eu também te amo.

          Minha irmã continuou a fazer carinho em mim e nem notei quando dormi.

            (...)

      O dia começou agitado! Levei a Milena para creche, arrumei a casa e, como já estava virando hábito, liguei para Loriave me encontrar. Escolhi um restaurante movimentado do centro para que pudéssemos conversar e nos atualizar sobre o diário. Roia a unha e mexia no celular, quando vislumbrei seus fios loiros de relance se aproximarem do meu assento. Sorri.

— Oi — a cumprimentei, levantando do banco do restaurante e deixando o celular de lado.

          Logo de cara, notei que algo estava errado. Meu sorriso se desfez em uma careta de preocupação na mesma velocidade do primeiro.

— Aconteceu alguma coisa? — me atentei a sua expressão triste.

— Não — sussurrou, mas seus olhos insistiam em estar marejarejados. Seus lábios finos tremeram e ela choramingou, endireitando a resposta  —... Na verdade... Na verdade... Sim... — Foi o suficiente para para as lágrimas que tanto segurava, caíssem. Seu corpo magro pareceu enfraquecer e ser capaz de partir no meio. Meu peito apertou ferozmente.

— Ai meu Deus, não chora — a abracei, extremamente preocupado... Era a primeira vez que a via chorar. — Me conta o que houve? — pedi, acariciando suas costas.

           A sentei e pedi uma água.

— Está mais calma? — quis saber.

           Ela confirmou com a cabeça.

— Quer desabafar? — ainda insisti. 

—... Foi... Foi meu "ex-namorado"... Misturado com outros fatores... — começou, fungando.

—... Hum... É aquele tal de Alan? Lembro que sua irmã quase me matou por achar que eu era ele.

— Não... — negou veemente com a cabeça, com uma careta de desgosto. — Alan é o melhor amigo dele... O culpado de tudo ter acontecido... — Com voz de choro, rosnou — eu odeio esse imbecil!

— O quê ele fez?

— Me infernizou a vida toda! Desde o fundamental! — tentou explicar. — CANALHA, IDIOTA! FILHO DA....

ME DIGA SEU NOME (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora