CAP 57...........................................................
-- Loriave -- A chamei com a voz rouca e tossindo
-- AI MEU DEUS! KAIQUE! -- Gritou aliviada. -- Você não morreu, graças a Deus! EU TE AMO, TE AMO, NUNCA MAIS ME DÁ UM SUSTO DESSES! -- Não sabia se brigava comigo, ou se ria
Senhor, eu não estava nem conseguindo abrir meus olhos direito, e minha cabeça então? Doía mais que tudo. Como eu a convenceria a ir embora, senão estava nem me aguentando?
-- O quê está fazendo aqui? Você não ia viajar? -- Contrariei ainda em seu colo não tendo forças de sair dele
-- Eu não podia te abandonar -- Respondeu fazendo carinho em meu rosto e com um sorrisinho amigo
Com raiva dela estar correndo perigo agora, balancei a cabeça negativamente totalmente perdido.
-- Péssima escolha -- Informei. -- Eu te falei que não queria que ficasse perto de mim -- Reforcei
Ela deu um longo suspiro.
-- Kaique -- Me chamou com pesar -- Olha, eu sei que ficou meio mexido com o retorno do Jean, mas isso não mudou nada do que eu sinto por você, tá legal? -- Deu uma pausa -- Agora, vem comigo, por favor? Eu te ajudo a levantar. Para de ser orgulhoso e me diz o que está sentindo? Está doendo muito? -- Achou que era aquilo
-- Não é isso -- A impedi de me mover. -- Olha para mim, por favor? -- Pedi aflito -- Entenda o que eu vou dizer: É perigoso estar próxima de mim agora, eu estou falando sério, muito sério.
-- Kaique...
-- Você tem que ir embora -- A interrompi num sussurro angustiado e quase desmaiando
-- Até parece que eu vou te obedecer -- Alertou. -- Olha para você? Está delirando de febre, não vou te deixar sozinho -- Pôs a mão na minha testa
-- Mas eu quero... Me deixa em paz, por favor? Você não tem ideia do que está acontecendo.
-- Kaique! Não vou, que saco!
Ai Deus, me ajuda! Meu tempo está acabando, se eu não a convencer a me deixar ali, cedo ou tarde, os mortos iriam reaparecer. Por isso, olhei diretamente em seus olhos para que sentisse toda minha angustia:
-- Loriave, pela última vez, tem que sair daqui, precisa sair daqui.
Determinada, como se estivesse cansada da minha insistência, segurou meu rosto com as duas mãos me obrigando a encará-la enquanto dizia:
-- Desiste, eu não vou sair do seu lado. Entramos nessa juntos, vamos acabar juntos. Hoje, não é o dia em que você morre.
-- É sim, mas se não ir embora, vai ser seu dia também.
Ela franziu as sobrancelhas. Mesmo estando difícil me mover, pus minha mão sobre a sua. Ofegante de medo e deixando lágrimas de desespero rolarem, revelei:
-- Se continuar aqui, eles vão matar você também.
-- Eles? Quem são eles? -- Olhou para os lados preocupada
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ME DIGA SEU NOME (Concluído)
FantasyME DIGA SEU NOME, conta a história de Kaique. Um garoto que perdeu os pais em um incêndio e desde então, cuida de sua irmã mais nova de cinco anos. Kaique, é completamente apaixonado por sua melhor amiga de faculdade Celine, mas seu amor não é...