CAP 50 (CONTROLA A LÍNGUA, DESGRAMA!😤)

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CAP 50...........................................................


Foi difícil abrir meus olhos, mas consegui.
Tudo estava muito embolado na minha mente, a começar pelo fato, de eu estar em uma maca e não ter a mínima ideia de como fui parar ali. Ainda tentava entender algo, quando pude escutar o berro da Mi, avisando:

-- ELE ACORDOU!!! -- E no segundo seguinte, aparecendo ofegante do meu lado, questionou -- Está se sentindo melhor?

Franzi as sobrancelhas. Sentindo melhor? Hãm? Eu deveria me sentir?...
Acho que notando minha expressão confusa, alguém, que com certeza era um homem, deu uma gargalhada leve, informando:

-- Senhorita Milena, seu irmão nem deve se lembrar do que aconteceu.

-- Como não?! Foi surreal! -- Ficou desacreditada

-- Eu sei... Mas para o Kaique, não foi, ele estava inconsciente -- O homem, que quando virei em sua direção, descobrir ser o pai médico da Loriave, tentou fazê-la entender

QUÊ?! Como assim inconsciente?!

-- Ué, mas ele estava se mexendo, mexendo até demais, para falar a verdade -- Ela ainda contrariava

O pai da Loriave, que eu sabia que se chamava Luciano, sorriu achando graça da inocência de criança, e mantendo a calma, esclareceu:

-- Sim, está certa, o Jovem Cavalheiro Kaique, realmente se mexia... Mas era involuntário, entende? Como quando você se movimenta dormindo.

-- Ah tá! Então ele devia era estar tendo um pesadelo, né? -- Concluiu fazendo o médico rir

Beleza, já aguentei tempo demais para entender as coisas!

-- Desculpa interromper a conversa dos dois... Mas... Eu estava desacordado? Por quê? -- Me preocupei -- E eu me mexia? Como assim?... Alguém pode me explicar o quê aconteceu, por favor? -- Supliquei com a voz meio rouca

-- Claro que sim. Acontece que você... -- O Luciano começou

-- AH NÃO! Deixa eu explicar?! Por favor, Tio? -- Minha irmã o interrompeu afobada

Bufei. Por que essa criança não ficava quieta um pouquinho?

-- Ele não é seu tio, Milena -- A repreendi. -- Deixa o médico explicar.

-- Não, não, tudo bem -- O homem se manifestou -- Eu a deixei me chamar assim... Diz ela, que somos quase parentes, não é, Senhorita?...

ATÉ QUIS CAVAR UM BURACO NO CHÃO!!! Que vergonha, Senhor! Vou matar essa peste. Mas percebendo que a situação poderia ficar feia para o lado da minha irmã, o Luciano, prosseguiu:

-- E pode deixá-la contar. Qualquer coisa, eu a corrijo, e com certeza vou explicar mais aprofundadamente depois.

Concordei com a cabeça e esperei que a Mi desembuchasse de uma vez. Mas antes de fazer isso, ela avisou como se mandasse em alguma coisa:

-- Okay, vou contar em, Tio Luciano? Mas nem pense que vou deixar o Sr me interromper, em? Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha.

-- Milena! -- A repreendi morrendo de vergonha. -- Ai meu Deus, desculpa pela minha irmã, Doutor...

-- Tudo bem -- Deixou para lá e até gargalhava um pouco. -- A Senhorita pode se sentir á vontade contando, prometo que não vou interromper, juro de dedinho, se quiser.

-- Pode vim aqui então, confio na palavra de ninguém não -- Uniram os dedos. -- Olha lá, em, Tio? Deus vai cobrar se você falar, toma cuidado...

ME DIGA SEU NOME (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora