CAP 33 (SÃO DUAS CHAVES!😮)

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CAP 33...........................................................

        Entrei pela primeira vez naquela mansão e até perdi o fôlego. Lá dentro era incrível.

— Você deve ser o Kaique, né? — uma mulher muito parecida com a Loriave, que julguei ser mãe dela, perguntou

— Sim. Prazer, dona?...

— Sandra. — Estendeu a mão em retorno ao meu cumprimento. — Ouvi muito falar de você.

— Ah é? — me surpreendi.

— Mãe, nem começa a jogar conversa fiada, o garoto veio aqui para falar com a Lori... Que se descobrir que vai encher o menino de perguntas, irá ficar muito nervosa — a Luiza, irmã da Loriave e que quase me bateu na primeira vez que me viu, resmungou do sofá e veio andando na minha direção. — Iá, levou um soco, garoto? — percebeu.

      Meu Deus, tinha esquecido daquilo... Que vergonha! A família dela vai me achar um delinquente!

— Ah — pus a mão no nariz. —, foi um acidente... — dei uma desculpa.

— Sei — zombou.

— Luiza, para de ser chata, filha... O garoto aparenta ser um bom rapaz. Se ele está dizendo que foi acidente, é porque foi — a mãe a corrigiu.

— Os bons garotos são os piores, não te contaram? — a menina provocou, passando pela mãe.

       Me senti desconfortável, mas minha salvação desceu da escada enquanto pedia:

— Parem de atormentar o Kaique, por favor?

— Ih, mãe, vamos vazar que a princesa vai querer ficar a sós com o namoradinho novo — a irmã deu um sorrisinho sem vergonha enquanto saía.

— Já falei que ele não é meu namorado! — a modelo se irritou.

— Por quanto tempo?... — a Luiza deixou a pergunta no ar, desaparecendo juntamente com a dona Sandra pela mansão.

— Desculpa pela minha família, eles são bem inconvenientes... — lamentou.

        Sorri.

— Relaxa... — deixei para lá.

— Você está machucado? Quer gelo?

— Não, já coloquei, valeu.

— Okay, então... Vamos conversar em outro lugar? Vai por mim, as paredes aqui tem ouvidos... Nisso, digo câmeras — apontou para o teto.

      Me assustei.

— Tem câmera dentro da sua casa?! 

— Meus pais colocaram por minha causa — contou triste. — Meus pesadelos podem ser bem agressivos... Quando eu me machucava dormindo, tentavam entender como foi.

         Fiquei petrificado.

— Você se machucava? — me apavorei.

— Não controlo meu corpo enquanto durmo... Lembra que eu te disse que já morri internamente? Quando estou inconsciente... Meu cérebro às vezes recebe comandos... Mas desaparecem quando estou com você.

ME DIGA SEU NOME (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora