CAP 61 (AH NÃO! AH NÃO!😱😫)

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CAP 61...........................................................

     Minha ex-colega de faculdade veio andando determinada na direção da minha maca enquanto comentava com uma gargalhada amarga:

-- Que decadência, em Kaique? Quem diria que ficaria internado em estado grave na UTI? Quem te deixou assim? Os mortos? Há, há!

    A ver se aproximando com aquela expressão de psicopata, me deixou desesperado, e por isso, senti meu ar indo embora, eu estava ficando sem forças, droga!. Zonzo e aflito, perguntei angustiado:

-- O quê está fazendo aqui?! O que você quer?

    Meu comentário, a fez forçar uma expressão de ofendida e acusar rindo:

-- Credo, já me tratou melhor, em? O que é? Está com medo de mim?!

     Não respondi, pelo o contrário, temendo que ela fizesse alguma coisa comigo, tentei acionar o botão de urgência que faz os enfermeiros aparecerem, mas não consegui, ela o pegou antes.

-- Na, na, ni, na, não! Não vai pedir a ajuda de ninguém... -- Avisou como se eu fosse uma criança -- Vai por mim, é melhor ficar quietinho, senão, irá se arrepender -- Ameaçou rindo. -- Mas como garantia que vai ficar na sua... Hum o que será acontece se eu tacar isso na parede? -- Se perguntou dando sinais de que iria jogar, e realmente o jogou, o que ocasionou que o aparelho despedaçasse. Olhando para mim depois de admirar o eletrônico espatifado no chão, debochou com uma expressão de doida -- Ops! Quebrei, foi mal...

    AH MEU DEUS! LOUCA! ELA HAVIA FICADO LOUCA!! SOCORRO!
Tentando me acalmar para não passar mal, respirei fundo e cochichei novamente:

-- O que você quer?!

-- Conversar! -- Respondeu fingindo uma euforia -- Faz tempo que a gente não faz isso, né? Que tal colocarmos o papo em dia?... E se eu fosse você, realmente dialogaria comigo... Pois sei de algo que deveria ter conhecimento... -- Avisou pegando com força o caderno da minha mão -- Mas antes, deixa eu dar uma olhada nisso?... Hum, nossa, que conceitual... Diferente esse caderno... Aonde o comprou?

-- EI! DEVOLVE! -- Me desesperei -- ISSO É PERIGOSO!

-- Ah é? -- Comentou o analisando -- Calma... Será?... Não... Você não seria tão irresponsável... Ah! Espera! Quem eu estou tentando enganar? Claro que seria -- Conversava sozinha. E se virando para mim como se tivesse descoberto o mundo, concluiu -- Esse é o diário que matou todo mundo que eu amo, não é?

    Caraca! Cadê os médicos quando preciso deles?!

-- É! -- Confirmei me segurando para não apagar -- AGORA, ME DÁ, SENÃO, VOCÊ MESMA QUE VAI ACABAR MATANDO SEUS AMIGOS! -- Avisei ofegante. Meu deus! Eu ia desmaiar daqui a pouco... Está tudo girando

    Mas notei que ela me ignorou e abriu as páginas como se fosse encontrar algo muito precioso, mas não era visível para ela, então, comentou desanimada:

-- Ah, poxa... São só páginas em branco? Que droga, como vou saber qual é a sua?

    Fechei meus olhos tonto demais para mantê-los abertos e avisei:

-- Só eu consigo ver - E a Loriave, mas ela não precisava saber disso -... Então, sério, Celine, devolve, pode acabar danificando alguém que ainda está vivo.

-- Ah, tudo bem, pode pegar -- Tacou em cima de mim, e isso machucou. Parecendo se espreguiçar, contou -- De um jeito ou de outro, eu já sei que a morte da sua irmã é hoje mesmo... Então, okay... Não preciso disso, é todo seu.

ME DIGA SEU NOME (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora