CAP 43 (DEIXA A MINHA IRMÃ FORA DISSO!😠)

45 20 0
                                    

CAP 43................................................

Nem pensei duas vezes e saí em disparada para o quarto da minha irmã. Ofegante de medo, a encontrei gritando de olhos fechados.

- O QUÊ?! O QUÊ QUE FOI?! - fui acudí-la. - Mi, fala comigo?! Vamos, o quê que está acontecendo?! - o pavor não me deixava pensar direito. - Loriave, me ajuda, por favor?! - pedi quase chorando de angústia por não entender o que ocorria.

Minha irmã ficava gritando e chorando como se estivesse presa dentro de algum pesadelo. Minha maior preocupação começou quando lembrei do que a Garota ruiva disse... Ela pediu para protegermos a Milena?! Será que... Não!

De repente, os olhos da Mi abriram um pouco. Após isso, ela se jogou no meu colo assustada e soluçando.

- O quê foi, meu amorzinho? - tentei, totalmente preocupado, ajudá-la.

- Fogo - sussurrou sem forças e fazendo sinal de que ele estava a nossa volta.

Franzi as sobrancelhas e olhei desesperado para a minha parceira que também havia sentado na cama para auxiliar. Fogo?! Aonde? Não tinha nem sinal de fumaça na casa... Que fogo era esse?!

- Como assim fogo, Mimi? - a Loriave se manifestou lendo meus pensamentos.

- Tinha fogo para todo lado... Muito fogo, muito mesmo.

Fiquei meio confuso. Porém concluí que deveria ter sido só um sonho... Ao pensar nisso, até me aliviei, pois acreditam que em um momento, cogitei a possibilidade da Garota ruiva ter algum contato com a Milena? Eu em, endoidei, né?

- Ah, foi só um pesadelo por causa do incêndio na nossa antiga casa, Mi, fica tranquila - a confortei certo de que era aquilo.

Ela me olhou meio indecisa, parecendo esconder algo, mantinha sua expressão de medo, olhava para todos os lados procurando uma coisa ruim dentro de seu quarto. Entretanto, fingindo deixar de lado o que a atormentava, concordou com a voz trêmula:

- É, deve ter sido por isso...

Fiz carinho em sua cabeça certo de que seu pavor, como sempre, era por achar que o sonho pudesse acontecer de verdade. Só que, quando dirigir meu olhar para Loriave, comecei a ficar tenso novamente. A feição no rosto da minha parceira era de desespero, aparentando saber que algo muito além daquilo estivesse acontecendo. Isso me preocupou, preocupou muito.
Curioso para saber no que minha amiga pensava, abracei a Milena com a intenção de não permitir que ela ouvisse meu sussurro para a Lori:

- O quê foi? Por que está com essa cara de espanto?

A Loriave fez sinal de que não poderíamos conversar sobre aquilo com a Mi por perto. Franzi as sobrancelhas, mas entendi que deveria tratar-se do caderno. Aflito de ser algo ruim, decidi resolver aquilo logo. Por isso, dei uma desculpa para sairmos dali:

- Mi, vou pegar água para você, tá? Eu e a Loriave já vamos voltar.

No entanto, ao dizer isso, pareceu até que o mundo estava acabando. Minha irmã apertou o abraço me informandopor meio do jesto que não deixaria em hipótese nenhuma que eu fosse embora. Chorando e se encolhendo em mim, dando a impressão de que conseguiria ficar a salvo daquele jeito, suplicou:

ME DIGA SEU NOME (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora