+ 18 || Parte II de Retrouvailles.
Você já percebeu que amava uma pessoa somente no momento pouco antes ou depois da sua separação mais ou menos inevitável? Em hindi há apenas uma palavra para descrever a consciência do amor que vem em um momento d...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Meu Deus, ela é tão lindinha. — Sam exclama, olhando para a Eliza.
— Dá vontade de morder! — Alisha diz, fazendo uma cara engraçada.
— Ela tem os olhos do meu pai e a bochecha da minha mãe. — Sorrio. — Estou apaixonada!
— Quando sua mãe vai pra casa? — Pergunta Allie.
— Acho que amanhã de manhã. — Respondo.
Sam que está segurando a Eliza, quase babando na mesma, encara nós duas. — Eu quero uma.
— Puta merda. — Allie ri.
— Por que? — Pergunto curiosa. Quanto mais informação eu conseguir obter pra me certificar de que não estou maluca em reconsiderar ter filho algum dia, melhor para o meu psicológico.
— Ah... olha isso! — Diz em um voz de criança. — Imagina quando ela começar fala e dizer que te ama. Saber a importância e influência que você tem na vida dela. Ela pode começar uma revolução feminista.
— Ou ser a versão feminina de Hitler. — Alisha brinca.
— Cala a boca, Allie. — Sam revira os olhos.
— Você é podre. — Dou risada.
— Mas sério... — Sam encara nós duas. — Imagina um versão em miniatura de quem amamos correndo para os seus braços no final do dia dizendo que te ama e que você é a melhor mãe do mundo. Ou também sermos alguém de confiança pra essa pessoa e dar todo o amor do mundo pra ela, de ser alguém admirável.
— Tenho certeza que nosso filho vai adorar ter você como mãe. — Escuto a voz do Gustavo vindo da porta.
Acabo arregalando meus olhos com o que eu escuto, ele nem queria casar e agora já quer ter filhos. Que evolução! Ainda estou processando tudo o que a Sam acabou de falar. Isso me lembrou um pouco da minha relação com a minha mãe, somos bem próximas. Eu confio nela, sei que posso contar com ela pra tudo e principalmente, a admiro pra caralho é. O quão forte, vulnerável e altruísta aquela mulher consegue ser.
— Gus!! — Ela abre um sorriso bobo. — Não sabia que vocês iam vir essa hora. O treino acabou cedo.
— Nick foi expulso do time. — Ele fala.
— O QUE? — Gritamos juntas.
— Mentira! — Nick aparece no quarto. — Para de graça.