Viraha [COMPLETA]

Sweet Baby, Our Sex Has Meaning

NICK

— Estamos no elevador, Nick. — Emery lembra entre nossos beijos. — Se controla!

— Se eu não tivesse me controlando, você estaria pelada aqui dentro. — Digo dando um chupão no seu pescoço.

— Se entrar alguém aqui? — Indaga em uma arfada.

— Para de pensar demais. — Volto meus beijos para a sua boca, invadindo-a com a minha língua.

— Você fica mais de um ano sem sexo e já quer me comer dentro do elevador? — Seus dedos enrolam nos meus fios enquanto ela retribui meu beijo desesperado.

— Emery, eu quero te foder por todo esse predio depois de ficar tanto tempo sem você. — Digo sugando seus lábios sem parar.

— Você não estava sem mim, bobinho. — Ela ri, mas sua risada é substituida por um gemido assim que eu aperto sua bunda com força.

O barulho do elevador parando desperta nossos amassos dentro do pequeno quadrado fechado. Coloco a senha pra que abra e a Emery passa por mim correndo.

— VAI OLHAR A JADE LÁ FORA! — Grita do corredor.

— Estava querendo fazer outra coisa agora. — Reclamo. Parece que ela está fugindo de mim. Será que está com medo? Se sim, não tem motivo pra isso. Eu finalmente estou bem, não tem porquê se preocupar, segundo meu fisioterapeuta.
De qualquer forma, resolvo ir olhar a Jade. Ultimamente, ela tem ficado em um buraquinho que tem na varanda. Mesmo eu já tendo tampado aquela porra, toda vez que vou olhar, ela está lá novamente.

— Jade? — Chamo no momento em que acendo a luz da sacada. Escuto seu miado de longe antes dela aparecer vindo em minha direção. — Parece que você desistiu da sua nova toca, ein! Vem, vamos entrar. — Puxo ela dentro e fecho a porta. Provavelmente ela pulou a janelinha que está aberta, então aproveito pra fechar também.

Quando estou no corredor do meu quarto, pronto pra passar a noite toda fodendo a Emery, vejo a porta fechada. Cerro meus olhos confuso, me pergutando porquê caralhos ela fechou a porta do nosso quarto. — Emms? — Bato antes de virar a maçaneta e tomar um gelo por ela estar trancada. — Emery, pra que você trancou a porta?

— Vai pra sala, já estou indo. — Manda.

— O que você.... — Paro de falar quando me dou conta que ela deve estar aprontando alguma coisa, ou melhor, vestindo uma roupa que vai me deixar louco pelo resto da noite. — Ok! — Digo antes de me afastar.

Encho um copo de whiskey na cozinha e vou pra sala. Desabotoo minha calça, jogando-a em cima do outro sofá junto com a minha blusa social também. Sento do outro lado depois de ligar a TV no jogo que está passando nesse horário. Minha intenção não era ver jogo quando chegasse desse aniversário, mas minha namorada, futura noiva, está me deixando esperar.
Pensei que ela fosse ficar puta comigo por não contar sobre meu projeto, porém sua reação foi bem tranquila. Ela entendeu e me respeitou. É uma das coisas que eu mais amo nessa mulher.
E não é como se eu não quisesse contar o que estou pretendendo fazer, mas preciso ter certeza antes de botar expectativas nela também. Pedi ajuda para o Smith porque ele já trabalha nessa área de engenharia e sabe o melhor lugar em Nova York que isso possa se concretizar. Vance é só uma ajuda que preciso para todo investimento.