When You Say You Need Me, Know I Need You More

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NICK

2 horas antes

— Como foi seu dia? — Minha mãe pergunta quando entra no quarto

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— Como foi seu dia? — Minha mãe pergunta quando entra no quarto.

— Uma merda! — Murmuro. — Mas pelo lado bom, fui no fisioterapeuta sozinho pela primeira vez.

— Por que foi sozinho? — Pergunta. Ela está usando um dos seus vestidos super caros com um salto que faz minha perna doer só olhar.

— Briguei com a Emery. — Bufo frustrado.

— E ela foi embora? — Ergue as sobrancelhas. Minha mãe tira o sapato antes de deitar ao meu lado na cama. É tão estranho ver nós dois com tanta intimidade a esse ponto. Meses atrás, eu duvidaria da capacidade de poder vê-la com a maquiagem borrada e hoje estou vendo essa mulher deitando na minha cama com a maior naturalidade. É estranho, porém um estranho incrivelmente bom e satisfatório. Eu amo a relação que estamos construído.

— Sim... — Respondo. — Como foi o seu dia? — Mudo de assunto.

— Sem querer me gabar, mas foi maravilhoso. — Sorri.

— Posso saber o motivo? — Cerro os olhos.

— Você vai ficar confuso... — Diz receosa.

— Me conte! — Peço com uma voz exagerada. — Preciso me distrair um pouco.

— Ok. — Ela senta na cama animada e me encara. — Eu comprei um restaurante.

— Um restaurante? — Pergunto curioso. — Por que? O que você vai fazer com um restaurante?

— Bom... — Ela fica em silêncio por alguns segundos, perdida na própria imaginação. — Antes de me casar e ficar grávida de você, eu queria fazer gastronomia. Eu sei, mega estranho! Mas era minha paixão de criança. Porém, eu conheci seu pai, ficamos juntos e eu acabei engravidando, então eu escolhi o que seria mais estável pra mim naquela situação. Enfim, agora que estou divorciada, esperando seu pai resolver assinar nosso acordo, resolvi realizar meu sonho.

Minha mãe me teve com dezoito anos, eu não sei muito sobre essa história porque nunca conversamos sobre isso, mas o que eu sempre soube foi que meu pai e ela tinham ficado algumas vezes e acho que nem se quer se amavam. Só que os pais da minha mãe eram bem rígidos e o do meu pai religiosos demais, então uma coisa contribuiu com a outra e resultou em um casamento por conta da sua gravidez. Não que eu esteja reclamando, mas ela não foi a mulher mais feliz do muito por tido um bebê. Acho que esse pensamento mudou hoje em dia, porém eu meio que fui a razão da sua "infelicidade" até agora.

— Uau! — Abro um sorrisão. — Fico feliz por você, de verdade. Você merece!

— Obrigada! — Diz com um sorrisinho.

— O que falta pro meu pai assinar o papel? — Pergunto. — Você disse que está esperando ele resolver.

— Ah...

Viraha [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora