Ensina-me a te amar ! (CONCLUÍDA)

FERNANDA E ARTHUR

*ARTHUR NARRA*

A expressão de Luciana muda e Carlos parece não ter gostado da minha atitude.

- Diga de uma vez , estou esperando ...

Pressiono e Fernanda aperta minha mão com delicadeza :

- Esquece Arthur , já passou !

- Não amor , eu quero saber dela a razão que a levou para esconder uma ligação sua.

Entrelaço nossos dedos.

- Acho que não é o momento para esse tipo de conversa , você estando aqui ou não , Fernanda teria perdido o bebê !

Carlos sai em defesa de Luciana e insisto :

- Eu só quero saber o motivo , pois não esqueci o celular , na verdade pensei que havia perdido ele e no outro dia a Luciana me apareceu com o aparelho em mãos e sem nenhuma chamada da minha mulher.

- Arthur , eu vou te explicar , mas vai ser amanhã quando nós dois estivermos na sua sala.

A minha colega de mestrado me avisa e arrasta o namorado consigo enquanto eu suspiro intrigado.

- Ei , não precisa ficar assim também por causa dela , não tem mais jeito ...

Recebo o consolo e o carinho dela no meu rosto barbado.

- Tá , não vou estragar o que resta desse jantar , amanhã eu resolvo isso.

- Então peça outra garrafa de vinho !

- Não podemos dirigir embriagados ...

Respondo em meio aos olhos castanhos dela que me perseguem e que eu simplesmente os adoro.

- Tô me sentindo uma adolescente.

- Uma adolescente que não tem que permissão aos pais !

- Uma adolescente apaixonada pelo primeiro namorado.

Rimos e eu guardo essa frase dela para questionar mais tarde. Pago a conta e agarro a garrafa de vinho da mais cara e seguimos para casa.

*CASA*

De mãos dadas alcançamos chegar na sala e nos sentamos no tapete , logo me lembro de quando no apartamento dela estivemos assim ainda somente como amigos.

- Tô indo lá para a cozinha providenciar as taças !

Fernanda tenta se afastar mas eu a puxo de volta abraçando-a com a garrafa e faço posse dos seus lábios pedintes de beijos.

- Cuidado com essa garrafa ...

É a única coisa que ela pode falar enquanto eu enfio minha língua violentamente dentro dessa boca trazendo-a totalmente para o meu corpo excitado. Ser correspondido por essa outra Fernanda que surgiu hoje me é um tanto extraordinário , confesso estar surpreso e a solto para recuperar o fôlego me garantindo que estou vivendo esse momento.

Por fim , eu a vejo indo em direção à cristaleira e dou conta de abrir o vinho com o abridor que arranjo no barzinho da mansão no canto da sala.

Seus passos de retorno soam no ambiente e me acomodo novamente no tapete prontamente quando ela me entrega as taças se apoiando no meu ombro e tomando seu lugar.

- Menos vinho pra mim , seu Arthur.

- Por quê ?!

- Acabei de me lembrar que um menino bem parecido com você a qualquer momento vai acordar querendo o leite dele e eu não posso estar bêbada.