Capítulo 122

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Larissa narrando:
Encarei o homem que escorria sangue por todo o lado. Senti o meu estômago revirar e as lágrimas se formarem nos meus olhos.
Lari: Era isso que ia fazer com o meu pai?
João: O QUE FAZ AQUI CARALHO? VOCÊ NÃO PODE ESTAR AQUI!
Lari: Eu estou com tanto NOJO de você! E você Pedro como pode cooperar com isso? ─ escuto o João rir ─ PÁRA DE RIR! ─ sinto uma lágrima descer pela minha bochecha.
João: Nós somos mafiosos Larissa.
Lari: VOCÊ É UM MONSTRO!
Pedro: Lari..
Lari: NÃO FALA NADA PEDRO!
João: Ele não era nenhum inocente.
Lari: Você o matou porque ele não pagou o que devia.. DINHEIRO NÃO VALE UMA VIDA.
João: Ah por favor, isso não é nenhum conto de fadas, isso é a vida real e acontece muito mais do que você pensa.
Lari: Ele tinha uma filha, tal como o meu pai e se ele não tivesse me oferecido como forma de pagamento você também o teria matado. COMO VOCÊ CONSEGUE? ─ soluço sentindo o meu campo de visão embaçar.
Pedro: Lari isso é a realidade.
Lari: Qual realidade Pedro? E você? O que vai fazer comigo? Porque eu tenho a certeza que eu não estou aqui só para passar férias. ─ rio irônica e percebo que ele me encara de um jeito estranho ─ TAMBÉM VAI-ME MATAR COMO FAZ COM AS OUTRAS GAROTAS?
João: CALA A MERDA DA BOCA LARISSA.
Lari: ME FALA! OU MELHOR, ATIRA EM MIM TAMBÉM! AFINAL FOI PARA ISSO QUE EU VIM NÉ? PARA MORRER, ENTÃO VAI, ACABA COM ISSO LOGO.
Pedro: Lari..
Lari: VAI JOÃO GUILHERME, TERMINA A MERDA DO SERVIÇO! ─ me assusto quando ele atira, por segundos fecho os olhos. Ele atirou no chão.
João: NÃO! EU NÃO VOU-TE MATAR.
Lari: ENTÃO VAI FAZER O QUÊ? ME FALA! VAI FAZER O QUÊ COMIGO? ME DAR COMO BRINQUEDINHO PARA OS SEUS CAPANGAS? ME TORTURAR? O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI NESSA PORRA DE MUNDO QUE NÃO ESCOLHI ESTAR?
João: EU NÃO VOU FAZER NADA COM VOCÊ! SABE PORQUÊ? PORQUE EU ESTOU APAIXONADO POR VOCÊ E NÃO SEI LIDAR COM ESSA MERDA DE SENTIMENTO. ENTENDEU AGORA PORQUE EU NÃO TE MATO AGORA MESMO?
Pedro: Caralho por essa eu não esperava. ─ sinto a minha boca e garganta secas.
Parece que as palavras fugiram ou que fiquei sem voz porque não fui capaz de falar nada.

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