Respiro fundo, não sei porque me sinto nervosa, não é a primeira vez que estamos sozinhos, mas de todas as vezes brigamos e não estou afim de brigar.
João: Vamos acabar logo com isso porque eu preciso sair. ─ assinto e nos levantamos.
Pego nos pratos e João traz as restantes coisas.
Coloco os pratos na pia e pego na esponja. Não prestei atenção ao que ele estava fazendo apenas me concentrei em lavar os pratos e assim que terminei sequei as mãos e me virei.
Porém ao começar a andar o meu pé escorrega no chão me fazendo desiquilibrar.
João: Vê se presta cuidado porra. ─ diz após me segurar.
Lari: Obrigada. Melhor limpar o chão, está molhado. ─ ele assente.
[...]
Após limpar a cozinha sigo para o meu quarto e me deito na cama. Ao contrário da casa do João essa aqui é muito mais confortável.
Dormi algum tempo, mas logo acordei escutando alguns barulhos na casa e a sede também atacou. Me levanto e saio do quarto. Ando pelo corredor e vou até à cozinha, pego num copo de água e logo bebo. Apago a luz e sigo para o corredor.
João: O que faz acordada? ─ diz antes de eu entrar no quarto.
Lari: Só fui beber água e você?
João: Interessa?
Lari: Não. ─ sorrio fraco ─ Boa noite.
Coloco a mão sobre a fechadura da porta e quando iria abrir para entrar ele segura o meu braço me fazendo virar para ele. Meu corpo choca com a parede. Iria perguntar se havia algum problema mas sou interrompida por os seus lábios entrando em contacto com os meus.
Tento empurrá-lo mas ele é mais forte que eu então acabo por me render. João morde o meu lábio inferior fortemente me incentivando a levar as mãos à sua cabeça e puxar os seus fios de cabelo. Ele me empurra contra a porta me fazendo arfar contra os seus lábios. Puxo o seu lábio e deslizo a minha língua para dentro da sua boca. O seu gosto estava diferente e posso até dizer que ele estava fumando. Aperto os seus braços quando sinto as suas mãos apalparem a minha bunda possessivamente.
Nos afastamos quando o ar falta mas ele não pára, seus lábios descem para o meu pescoço lambendo, mordendo e chupando, deixando um gostinho de "quero mais".
Lari: João.. ─ sussurro mas acho que saiu mais como um gemido ─ P-ára!
João: Quer mesmo que eu páre?
Lari: Estamos na casa da sua mãe!
João: Idai? ─ sinto quando ele deixa um chupão no meu pescoço.
Lari: Existe uma coisa chamada respeito. ─ seguro o seu rosto fazendo-o olhar para mim.
Nos encaramos com tanta intensidade que a minha vontade era dizer para ele me foder como bem entendesse, mas isso seria uma falta de respeito para com a Naira.
Ele colou os nossos lábios sem aprofundar para beijo, ficou me encarando enquanto eu o encarava de volta e o sentia sugar o meu lábio como se quisesse marcá-lo. Logo ele se afastou.
João: Boa noite gata. ─ diz e sai andando pelo corredor.
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Debt
FanfictionSinopse 🔫 Tudo começou com uma dívida, ou melhor, tudo vai começar. João Guilherme Ávila um dos mais conhecidos ─ se não o mais ─ traficantes de New York tem 22 anos e é um dos mais temidos do seu país. Sua história começou quando ele nasceu e o se...