Capítulo 146

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Quando estava quase chegando novamente perto do bar sinto um puxão no meu braço me fazendo gritar.
Lari: AI! ─ grito e arregalo os olhos ao ver quem é.
Por momentos achei que fosse o João querendo tirar a minha pose de durona com um beijo daqueles que só a gente sabe ter. Ficaria perdida nesses pensamentos mais tempo se não tivesse Henrique à minha frente.
Lari: O que quer aqui? ─ engulo em seco.
Henrique: O Ávila brincou com o diabo quando provocou o meu acidente mas isso não vai ficar assim.
Lari: E o que eu tenho a ver com isso? ─ ele sorri e segura o meu braço me levando para fora da boate.
Henrique: Se ousar gritar eu juro que te mato. ─ me arrepio quando sinto algo frio encostar o meu pescoço.
É uma arma.
Henrique me leva até o lado de fora e logo um carro preto se aproxima, ele me obriga a entrar.
Henrique: As mãos. ─ ele pede e receosa ergo as mesmas.
Logo eles as amarra.
Tudo de novo não. Penso.
Henrique vira o meu rosto para si e sorri malicioso antes de colar os meus lábios aos seus, tento virar o rosto mas ele o segura com força. Logo se afasta e coloca uma fita adesiva na minha boca.
O caminho parece longo nas condições em que me encontro. O carro finalmente pára e Henrique sai me puxando de seguida para fora do carro.
Ele me senta numa cadeira.
Não sei onde estamos, está tudo escuro. Achei que me levaria para algum galpão mas estamos no meio de uma estrada sem nada em volta. Ele arranca a fita da minha boca me fazendo grunhir com a dor.
Henrique: Sabe essa roupa está me deixando louco. O Ávila realmente tem muita sorte, deve ser uma delícia poder te foder.
Lari: Você é nojento! ─ disse isso minutos atrás para o João, mas acho que se adequa mais ao Henrique.
Henrique: Não tinha saudades de ver você me xingando.
Lari: Nem eu de ver a sua cara. ─ ele ri.
Henrique: Sabe Larissa eu lamento te dizer que você ainda vai me ver muitas mais vezes.
Um homem se aproxima de Henrique que está em minha frente.
Xx: Chefe, não temos muito tempo. ─ Henrique balança a cabeça concordando.
Henrique: Seria um prazer falar mais com você, mas eu preciso concluir aquilo que vim fazer. Diga ao Ávila que isso é só um aviso.
Ele se aproxima de mim e sinto o meu coração acelerar rapidamente, o que será que ele vai fazer?
Vejo que ele pega um canivete. Ele sorri antes de rasgar a minha roupa com o mesmo, sinto quando ele corta sinto quando ele corta a minha barriga e braços me fazendo gritar de dor.
Então segura os meus fios de cabelo fortemente e dá um tapa forte no meu rosto fazendo o canto esquerdo da minha boca sangrar. Faz o mesmo com o outro lado e por fim com o pé dá um chute na minha barriga me jogando para trás junto com a cadeira.
Sinto a minha cabeça bater em algo duro e então apago.

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