Capítulo 8

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Olha eu aqui de novo! Até então eu vou trabalhar todo o dia de tarde então devo atualizar só de manhã e de noite, mas vou tentar postar mais de 2 por dia hehehee.

Enfim , SE CUIDEM e boa leitura... ps:caso alguma pipoquunha esteja estourando com essa fanfic, desculpa acabar com sua inocência.

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Rafaella sentia-se em êxtase. Já estava há uns 4 minutos encostada com os olhos fechados na porta do quarto. Não conseguia se mexer, por que uma mulher estava lhe causando aquilo tudo logo agora? A verdadeira questão não era porque uma mulher lhe causava aquilo, mas sim, por que essa mulher tinha que ser logo Bianca Andrade?

Controlou sua respiração antes de se obrigar a se mover, não sabia mais se queria ir ao centro ou simplesmente ficar ali esperando algum motivo para retornar ao quarto de sua antiga colega de confinamento. Algo em si queria demais continuar com Bianca dentro daquele quarto nem que fosse para disputar quem desviaria primeiro o olhar.

-Para com isso Rafaella, é só uma mulher, uma hora passa.

Riu quase em um tom de deboche por estar falando sozinha e repetiu aquilo como um mantra que adotou ainda no Big Brother quando sentia vontade de fazer algo com Bianca incluindo se aproximar. Acontece que nunca passou e agora, cinco meses depois percebia que poderia fazer o que tivesse vontade já que a menor também se mostrava afim, ou estaria ela imaginando coisas?

"Eu não mordo não... bom, depende"

Claro que não estava imaginando, a menor havia dito isso olhando para ela ainda por cima. Deus sabe os pensamentos que tomaram sua cabeça com aquele olhar, precisava ficar mais distante e por ironia do destino seus quartos eram um ao lado do outro o que fora uma surpresa pra ela, mas não para Bianca.

Guardou todas as suas coisas  por fim pegando celular e dinheiro. Trancou tudo e cogitou mais uma vez visitar o quarto da carioca mas não o fez, desceu pela escada necessitando de ar fresco e em um misto de expectativa e medo de encontra-la. Quando finalmente se viu no andar da recepção permitiu-se soltar o ar e caminhar até a saída. Por um impulso, ou simples atrevimento de seu próprio corpo virou seu rosto em direção às janelas com vista para o mar e se condenou mentalmente por poucos segundos até ver o que procurava.

E lá estava ela, como a imagem de um anjo. Bianca estava de pé na sacada olhando o mar e, mesmo de longe notou sua expressão calma e os olhos fechados, seus cabelos voando com o vento e o vestido com fendas expondo suas coxas torneadas. Droga. Suas mãos estavam apoiadas na pequena estrutura que cercava aquele espaço e suspirou incapaz de desviar o olhar. Tinha certeza que em outra vida foi um anjo porque nessa a vontade de pecar de todas as formas com aquela mulher era enorme. Bianca então, parecendo despertar do transe que estava enquanto observava o mar, começou a olhar para baixo direcionando brevemente o olhar para a direção de Rafaella somente por instantes antes que um sorriso ganhasse forma em seus lábios. Doce, tímido, acolhedor e lindo, definitivamente era um sorriso lindo ao qual não se impediu de retribuir antes de iniciar sua caminhada na direção oposta.

Ali, de onde estava a dona dos olhos castanhos acompanhou a outra até que não  não fosse mais possível vê-la dali da sacada e suspirou. Desde que a Rafaela saiu de seu quarto ficou ali fora sentindo a maresia e na expectativa de ver a mais alta passar. Gostava de ver a elegância com que Rafaella se movia, diferente si mesma ela estava sempre com a postura correta e com aquele ar superior.  Era como de caminhasse sempre com a leveza do toque do vento.

-Você precisa tomar um rumo Bianca -se repreendeu voltando para dentro do quarto em um ato quase desesperado.

A imagem de Rafa perdendo a disputa de olhares a deixou nervosa. O que era que Rafaella tinha que a deixava tão... tão mexida? Sua relação com ela sempre foi extremamente intensa, mas não um intenso como a sua com Diogo que era um carinho de amigos que acabaram namorando. Ou sua relação fogosa com Bárbara que eram amigas com alguns benefícios e muito menos a relação de irmãs que tinha com Mari, Flay e Ana. Suspirou.

Maybe Not Too DifferentOnde histórias criam vida. Descubra agora