ROMANCES MENSAIS
LIVRO III - DETENÇÃO DE MARÇO
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CAPÍTULO XXII - RAIVA
Luzes coloridas brilhavam ao som de uma música animada, enquanto as dançarinas do Beauty Swans, uma espécie de trupe burlesca, ensaiava no palco principal. Ainda demoraria horas para o Hawkeye abrir, mas os funcionários já estavam limpando e colocando as mesas e cadeiras no lugar. Tio Mike me encarava sem dizer nada, enquanto secava os copos que usaria para fazer as apresentações com as bebidas como o habilidoso bartender que ele é.
- Tudo bem. Poderiam me explicar o que os pirralhos estão fazendo aqui? Você não tinha ensaio de patinação artística hoje? - Pergunta tio Mike, colocando o pano de prato e o copo que secava sobre o balcão.
- O ensaio só começa daqui a uma hora e foi o Barry que escolheu vir para cá. Eu só queria um lugar para conversar. - Respondo, dando de ombros.
- Porque aqui é um excelente lugar para conversar. - Afirma Barry, olhando para os lados como se estivesse procurando alguém.
- Uma casa de shows é um excelente lugar para conversar? - Questiona o bartender, dando um riso irônico. - Conta outra, pequeno Allen. A Cait não está.
- O... quê? E quem disse que eu vim procurar por ela? - Questiona o cientista e tudo que recebe é um olhar divertido do gerente do Hawkeye. - Eu estou falando sério. Eu vim para ajudar um amigo que precisava muito de mim. Mas já que você tocou no assunto, você sabe quando a Cait vai chegar? É só por curiosidade. - Tio Mike dá as costas para Barry, rindo da cara de pau de meu melhor amigo. - Espera aí. É só curiosidade. Eu não vim por causa dela. Droga!
- Você é patético. - Comento, bebendo um pouco de meu refrigerante em seguida, enquanto o encaro com tédio. - Nem disfarça que veio aqui por causa dela. Se for para me fazer passar por essa vergonha, ao menos me pague algo para comer.
- Cala a boca. - Resmunga, bebendo o refrigerante dele. Barry então pega o celular e o desbloqueia. - Mas, me diz uma coisa. O que você quis dizer com: "Como eu faço para matar um traficante maldito sem ser pego pela polícia ou por bandidos?"
- Exatamente o que eu disse na mensagem. Como faço para matar um filha da puta que teve a coragem de forçar a Mal a beijar ele? - Respondo, apertando meus punhos. Eu sentia tanta raiva em mim que sentia que podia explodir a qualquer momento. Barry me encara surpreso e confuso. - Como eu faço isso sem que eu seja pego? Quer dizer, você é um cientista forense. Deve saber como se faz para cometer um crime perfeito.
- Para início de conversa, se você quer cometer um crime perfeito, você não manda mensagem para alguém que trabalha na polícia falando que quer matar alguém e nem falar sobre isso com testemunhas. - Explica Barry, apoiando o cotovelo sobre o balcão do bar do Hawkeye e o rosto em sua mão. No mesmo instante, Elena Gilbert aparece com sua roupa exuberante de dançarina de Cancan e uma bandeja em mãos.
- Barry tem razão, Ben. Não se pode comentar sobre o crime que vai cometer em voz alta. Eu poderia revelar para alguém que ouvi o amigo do meu primo comentando sobre isso. - Brinca Elena, sorrindo divertida. Ela coloca a bandeja no balcão.
- Oi Elena. - Cumprimento a garota que tenho como prima. Elena cresceu comigo, Austin e Barry, então acabei me apegando a ela como alguém da minha família assim como os rapazes. Ela sorri e bagunça meus cabelos, como um costume que ela tem.
- Oi prima. - Cumprimenta Barry, sorrindo para Elena. - Você está tão bonita com essa roupa. Acho que é a dançarina mais bonita das Beauty Swans.
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Detenção de Março
Fiksi PenggemarMal Faery e Ben Florian pertencem a mundos completamente diferentes. Ela é a bolsista rebelde da escola e pobre que precisa trabalhar para conseguir sobreviver ao mundo da patinação artística. Ele é o filho do diretor da escola, capitão do time de h...