Any Gabrielly, California
Estava terminando de me aprontar para a entrevista de emprego quando ouço meu telefone tocar, na tela estava escrito "Mama".
Ligação on
— Te liguei para lhe desejar sorte! Sua irmã me contou da entrevista.
— Sabina tem é uma boca grande. Eu posso
não ser contratada.— Mas você vai ser, para de ser tão negativa, minha filha.
— Não é ser negativa e sim realista, cadê
a Belinha?— Isabelly, ela não gosta do Belinha, diz que é muito infantil.
— Ela já entrou na fase chata dos 15 anos?
— Vai falar isso perto dela. Ainda bem que tá trancada no quarto e não ouviu.
— Ainda hoje eu vou aí, depois a gente conversa mãe.
— Tchau querida, vai da tudo certo.
Ligação off
Peguei minha bolsa e sai do quarto me deparando com Sabina tomando café com panquecas.
— Já estou saindo viu bocuda. Vamos almoçar na mãe hoje. – Avisei sem deixar a mais velha começar a falar.
Chamei por um Uber e pus a localização que Sabina me deu, depois de 4 minutos o carro chegou.
O caminho foi longo e percebi que me atrasei 3 minutos, não acredito nisso, saltei do carro e fui a caminho do enorme portão branco.— Bom dia, eu vim para a entrevista de emprego. – Um homem alto de terno apareceu no portão.
— Senhorita Any Gabrielly? – Assenti para a pergunta dele. — Eu vou te acompanhar até a porta.
– O homem abriu o portão e foi comigo até a porta, onde tinha uma senhora.
— Any Gabrielly correto? Você tem alguma relação com criança? – A senhora começou a me perguntar.
— Cuidei da minha irmã desde que ela era pequena, minha mãe trabalhava muito e também eu ficava com os filhos dos meus vizinhos. – Comecei a explicar.
— A senhorita sabe que são 3 crianças? – Ela me encarou no olhos.
— Sei sim, qual a idade delas? – Perguntei com um sorriso.
— Tem a Felícia, a mais velha, de 8 anos, tem o Taeyang, de 6 anos e nossa caçulinha, Lucy com 3. – Explicava enquanto subia as escadas.
— 3? Essa idade é tão gostosinha. — Falei me lembrando quando Belinha tinha 3 anos.
— Mas muito cansativa. – A moça falou rindo.
— Realmente. Desculpe, nem perguntei seu nome. – Me liguei no ocorrido.
— Não tem problema, pode me chamar de Dora. - Disse antes de bater em uma porta branca e se ouvir um "Entre".
Josh Beauchamp, California
Ouvi alguém bater na porta, então imaginei que seria a moça da entrevista.
— Entre. – Estava focado em algumas papeladas quando a porta fechou.
— Senhor Beauchamp? – Levantei meu olhar e vi uma linda mulher, ela usava jeans e camiseta branca e seu cabelo estava preso em um rabo de de cavalo.
— Any Gabrielly Rolim Hidalgo? – Percebi que ela se incomodou quando falei o "Rolim".
— Isso. – Ela continuava em pé, com as mãos entrelaçadas uma na outra.
— Pode se sentar. Vou te fazer umas perguntas certo? – Ela se sentou com um sorriso tímido, ela falava bem pouco. — Já trabalhou com crianças? – Indaguei.
— Eu tenho uma irmã caçula que hoje tem 15 anos, e quem cuidava dela era eu, já que minha mãe trabalhava o dia todo e minha irmã mais velha estudava em turno integral. E eu cuidava dos filhos dos meus vizinhos, para conseguir uma grana extra. – Explicou enquanto entregava seu currículo.
— Sem querer ser indiscreto, mas e seu pai? – Ela olhou para baixo e depois voltou-se para mim.
— Meu pai saiu de casa quando minha irmã caçula nasceu. – Resumiu superficialmente.
— Sinto muito. Mas, você sabe que terá que dormir aqui? – A encarei e ela concordou.
— Sei sim, uma moça já me falou das três crianças. – Provavelmente esteja se referindo a Dora.
— É, eles são incontroláveis, eu viajo muito, então tenho que deixar eles com babá e a minha mais velha sempre apronta muito. – Ela concordava com tudo.
— Posso ver uma foto deles? – Perguntou com muita sutileza.
— Claro. Aqui, essa é a Felícia, a mais velha, esse é o Taeyang, que é o do meio, e a pequenininha é a Lucy. – Ela estava vidrada na imagem dos três.
— Sua esposa é da Ásia? – Eu assenti com um sorriso.
— Minha esposa faleceu no parto da Lucy, ela morava na Coreia do Sul até os 12 anos então ela se mudou para cá. – Expliquei com um singelo sorriso.
— Sinto muito. – Deu um sorriso gentil.
Conversei mais um pouco com ela e percebi como a mesma era bem humorada, tímida, mas transmitia energias boas, ela era jovem, o que significava que aguentaria o pique dos três.
— Você começa amanhã, certo Any? Te espero amanhã às 08:00. – Apertei em sua mão e vi um sorriso em seu rosto.
— Muito obrigada pela chance senhor Beauchamp. – Ela pegou sua bolsa e saiu de maneira animada.
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𝐁𝐚𝐛𝐲𝐬𝐢𝐭𝐭𝐢𝐧𝐠
FanfictionConcluída ✅ + Beɑuɑny "𝚅𝚘𝚌𝚎 𝚘𝚜 𝚊𝚖𝚊, 𝚗𝚊𝚘 𝚌𝚘𝚗𝚜𝚎𝚐𝚞𝚎 𝚟𝚒𝚟𝚎𝚛 𝚜𝚎𝚖 𝚎𝚕𝚎𝚜" Any é contratada para cuidar do três filhos do viúvo Josh Deneirt Beauchamp, mas não imaginava que se apegaria a família. #1º Babysitting = 26/03/2020...