Os dias estavam passando bem rápido e minhas férias estavam acabando eu não sabia como ia conciliar os estudos com os trabalhos missionários.... No início achei que tudo não sairia do papel, permaneci firme nas orações e Deus vinha me abençoando e as coisas estavam indo muito além do que eu tinha imaginado.
Se fosse só eu e Calebe e mais duas pessoas já era o suficiente mas agora éramos trinta jovens entre quinze e vinte anos querendo verdadeiramente servem a Deus. Geralmente era bem difícil nas reuniões consegui que entrássemos em um senso comum de como fazer as coisas, mas com a ajuda do Espirito Santo sempre conseguimos pensar em como dividir as coisas.
Eu sempre preferia algo pratico que usasse as mãos, fazendo algo que a pessoa não conseguia como ajudar senhoras com o quintal ou construir algo para pessoas e Calebe era mais evangelístico queria fazer pessoas e intervenções de evangelizações na rua.
Para ele era sempre mais fácil falar e para mim as atitudes demostrava, mas. Eu sabia que estávamos os dois certos mais era sempre muito difícil para nos dois.
-Fala sério, eu prefiro ajudar naquelas casas que o pastor falo? - eu estava caçando que já era a quinta vês que entravamos naquela discussão.
- Mais e o projeto evangelístico?
-Eu sei, mas daqui pouco as férias terminam, esse projeto podemos fazer ao longo do ano e as pessoas precisam de casa para morar agora!
- Nisso você tem razão.
- Pensa comigo.... Daqui a pouco o inverno chega e essa pessoas vão continuar no abrigo?
- Então vamos ajudar nas reconstruções das casas até terminar as férias... E fazemos a intervenções durante o ano.
- E mesmo enquanto tivemos reconstruindo as casas estaremos evangelizando. Nós somos igreja aonde estivemos isso e só um gesto concreto do que nós somos.
-Podíamos nos criar estratégias para nos aproximamos dos futuros moradores dessas casas.
-A Laura falou no outro dia que sua irmã dança, porque não pedimos para ela ajudar dando aulas de graça para as meninas?
- Ah.... Isso nunca vai acontecer a Helena não pensa em ninguém a não ser ela mesmo.
- Homem de pouca fé... e só pegamos um dia que ela estiver de muito bom humor. Afinal no outro dia ela estava na reunião não estava?
- Sim, mais ela foi obrigada a isso não foi por que quis. Mas se vê quer tentar.
-Vou ver o melhor dia para isso.
Eu pensei que seria uma tarefa relativamente fácil, pedir para ela ensinar algo que naturalmente ele sabia fazer e amava. Se tinha sido Deus que havia dado esse dom a ela era obvio que ela usaria isso para servir a igreja, para que ela faria isso se não fosse para engrandecer e servir a Deus. Bastaria uma conversa que ela aceitaria.
Mais não foi isso que aconteceu achei que o dia que o Paulo voltasse para casa seria bom mais eu falei a coisa errada e ela ficou furiosa comigo não entendi porque de tanto se eu só li o que estava escrito no seu pijama.
Da segunda vez derramei suco nela sem querer e ela foi grossa a noite toda e achei melhor deixar para uma próxima vez já que ela praticamente me expulsou da mesa de jantar e me colocou um apelido.
Na terceira vez eu fui em uma das suas apresentações porque Calebe disse que ela sempre ficava muito feliz quando dançava então era uma oportunidade única de falar com ela sem fazer ou dizer algo idiota o suficiente para deixa-la com raiva.
- Se você não conseguir falar com a Elle hoje vamos desistir dessa ideia e partir par outra. - Disse Calebe falando por cima do Paulo.
- Do que elas estão falando. - Perguntou Paulo.
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CORAÇÃO OBSTINADO
Romance" Não importa o que e o objeto de obstinação de alguém, o problema está no coração "- Ideraldo Assis