Piquinique

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- Oi pai, como ele esta?- Falei animada.

-Não Elle e a mamãe.- disse ela carinhosamente. Desde que meus pais se foram era a primeira vez que ouvia a voz da minha mãe.- Finalmente seu irmão estável  o suficiente para ser transferido.

- E quando você voltam?-pergunte .

-Seu pai esta ajeitando tudo e ele sera transferido essa semana.- ela falou feliz.

Comecei a gritar e minha mãe a rir do outro lado da linha.

-Mentira, mentira- comecei a pular eufórica- Calebe o Paulo vais vir para o hospital daqui.- disse gritando.

Ele veio correndo e quase caiu- Serio?- fiz que sim com a cabeça- Vou avisar a todo mundo- ele falou pegando o celular.

-Então ate o final da semana estaremos em casa!- minha mãe disse gritando porque eu e Calebe estávamos fazendo a maior confusão.

-Ta bom, mãe. Tchau. Manda um beijo para o papai e pro Pequeno por nos.- eu falei aos berros.

Me deitei no sofá para aproveitar o momento. Mais Calebe ficou me olhando com uma esoresão seria.

- Você não vai?- falou ele.

- Aonde?- respondi.

- Brincou, para o culto! -me puxou do sofá.

- precisa mesmo? Estou muito cansada para isso hoje.- me senti de novo

- Ah, você vai sim. Temos que agradecer a Deus e as pessoas que estavam orando pela recuperação dele. -falou ele me puxando novamente.

- Eu não preciso ir ate lá para agradecer a Deus posso fazer isso aqui do sofá mesmo.-respondi. Mais ele ficou me olhando e eu levantei- ok. Você venceu, me de 20 min. que nos vamos.

Realmente quando contamos as pessoas toda a igreja ficou muito feliz com a noticia. A maioria das senhoras já sabiam porque minha mãe havia ligado para elas para agradecer. E Laura também porque ela ligava todos os dias para os meus pais para saber do Paulo.

Quando cheguei do culto dominical mandei uma mensagem para o Rain "meu quarto agora correndo". Ele chegou em minutos, zonzo e muito suado.

- O que houve que não dava para por telefone?- ele falou me olhando serio.

- meu irmão esta voltando você acredita?- falei agitada.

- isso e muito bom!- falou ele mais animado do que e do seu costume.

- Você tem noção de como eu estou feliz?- eu disse abracando.

- Isso merece uma comemoração a altura.- falou ele baixinho me abracando mais forte e encostando os lábios sobre a minha cabeça.

- E mesmos o que estava pensando?-falei repousando a minha cabeça, no peito dele e sentindo o seu cheiro de de terra molhada e limão que me parecia familiar mais não era o dele.

- Um passeio, o que acha?-ele falou se afastado e abrindo aquele sorriso de canto de boca que me derretia como se fosse uma menininha de cinco anos.

- Quando?- falei abrindo um sorriso largo e inocente.

-Hoje no parque as três horas. Eu levo tudo .Você só precisa aparecer!- a ultima frase ele disse serio.

Aviamos marcado outras saído mais eu sempre acabava desmarcando em cima da hora,por causa dos meus pais que sempre faziam um monte de perguntas e me vedavam por eu não ser muito clara com quem e o que eu iria fazer. 

Mais como eles não estavam e eu não tinha nenhum compromisso era uma oportunidade única e seria fácil me livrar do meu irmão. E com certeza não iria desperdiça-la.

CORAÇÃO OBSTINADOOnde histórias criam vida. Descubra agora