Instinto controla ☉🔥

72 11 0
                                    

Hoseok POV

Não gosto de admitir mas isso tudo me deixa assustado. Eu sou um alfa, já dormi com algumas ômegas, mas nenhuma me deixa louco igual ela faz, é incrível como o seu cheiro me deixa excitado, seus gemidos me incitam a fazer mais, seus beijos me fazem enlouquecer, sinto que seu corpo me leva ao inferno com seu calor e logo depois ao Paraíso com todo o prazer que me proporciona.

Mas eu ainda tenho medo.

Medo de machucar ela, a última coisa que quero é que ela tenha medo de mim. A esse ponto acredito que não consigo mais ficar muito tempo longe de seu cheirinho de flores. Desde a primeira vez que vi ela naquele beco me senti afetado, isso não é normal, fiquei com tanta raiva daquele idiota que estava atacando ela que me deixei levar e acabei deixando ele inconsciente, eu realmente nunca tinha brigado com ninguém a minha vida toda, aquela reação foi tão surpreendente pra mim quanto foi para ela, mas eu senti um alívio tão grande quando vi ela bem que até esqueci que bati em um alfa em rut.

Foi definitivamente a coisa mais perigosa que fiz. Mesmo eu que julgo ter um bom auto controle me perco quando estou em rut, não é a coisa mais fácil do mundo controlar seus instintos quando tudo o que você sente é tesão. Posso dizer que é como se algo tomasse conta das minhas ações, mas eu ainda estou lá, igual quando ela veio até mim no começo do cio eu senti seu cheiro de longe, ainda estava totalmente consciente de minhas ações, mas meu corpo queria sair do quarto e agarrar ela, soquei a parede e até mesmo bati minha cabeça nela para tentar me parar, eu não queria machucar a Helena, até que o cheiro ficou tão forte que parei por segundos e então o instinto tomou conta do meu corpo, suavemente abri a porta, quando a vi respirei fundo inalando seu cheiro doce de flores, orvalho e mel, refrescante e ao mesmo tempo avassalador, mas eu sentia que não era eu ali comandando meu corpo.

- Minha!!! - falei baixo e os dois ômegas junto dela se afastaram, não os culpo, o último ômega que tentou se aproximar de mim hoje quase levou um soco, não me chame de malvado, não era eu, era meu instinto, e ele só queria uma pessoa, um cheiro, um corpo em especial.

Ela olhou para trás e assim que se virou pra mim percebi que não estava bem, corri e consegui a pegar antes que caísse no chão, sua respiração estava irregular, eu fiquei preocupado mas tudo o que fiz foi a abraçar e isso me rendeu um alívio enorme. Me levantei com ela no colo estilo noiva e voltei ao meu quarto fechando a porta com o pé, a larguei em minha cama e voltei trancar a porta, assim que olhei para a cama lá estava ela se despindo lentamente ainda ofegante, fui para lá tentando me acalmar mas não conseguia, toda vez que respirava fundo o cheiro de seus ferormonios me embreagava.

Tentei ajudar ela a tirar as roupas, mas fiquei com tanta raiva de sua camiseta que simplesmente a rasguei, tomei seus lábios em um beijo necessitado e vagarosamente tirei sua calça e calcinha juntos, os joguei em qualquer lugar do quarto que nem prestei atenção e mantive meu olhar em si, ela estava tão necessitada, parece que seu instinto havia tomado conta de si.

Ela começou a se tocar sozinha e mesmo que eu estivesse curioso para ver aquilo comecei a distribuir beijinhos pelo seu corpo logo substituindo sua mão que fazia o trabalho de relaxa-la pela minha, massageei sua entrada com dois dedos antes de adentrar um, ela gemeu alto e estremeceu toda, eu nunca iria imaginar o quanto ela é sensível, beijei a parte interna de suas coxas deixando vários chupões e algumas mordidas, ela só sabia gemer e se contorcer, subi uma trilha de beijos da sua coxa passando pela virilha e então pelo ventre onde pude ver claramente ela se arrepiar por inteira, continuei subindo e adicionei outro dedo a sua intimidade, sua coluna se arqueou e deixei mais um chupão entre seus seios antes de abocanhar o peito direito estimulando o outro com a mão esquerda, ela segurou em meu cabelo com força e puxou meu rosto de encontro ao seu, nossos lábios se chocaram de forma violenta mas nem liguei para a dor pois o tesão já estava me consumindo.

- Eu não aguento mais... - ela disse ofegante ao nos separarmos do beijo e então tirei meus dedos de dentro de si pronto para me enterrar em sua intimidade. Mas antes de fazer isso parei um pouco e respirei fundo, ela ainda era virgem, mesmo com a preparação ainda iria doer muito, então tentei ir o mais devagar possível, ela por outro lado não estava ajudando, seus gemidos, o corpo arqueado, a pele arrepiada e o olhar desejoso só me faziam querer se enterrar ali e matar minha vontade.

Com muita força de vontade fui vagaroso mas logo ela começou a rebolar pedindo por movimento, e dei o que ela queria, iniciei indo fundo mas o mais devagar possível, só que quando percebi o barulho da cabeceira da cama batendo competia com os gemidos dela a me enlouquecer, estava indo rápido e ela até babava de tanto prazer dizendo palavras desconexas mas mais importante que isso repetia meu nome entre seus gemidos e isso só me excitava mais. Quando estava para chegar ao meu ápice me abaixei a beijando e ela enrolou os braços no meu pescoço, eu senti que logo iria gozar mas não tinha vontade nenhuma de sair de dentro dela para isso, repentinamente ela arqueou a coluna novamente e gemeu meu nome alto, seu interior se contraiu ao meu redor e isso foi estímulo mais do que o suficiente para meu sêmen se derramar.

Ela estava tão cansada, apenas sorriu e então fechou os olhos e dormiu, eu não fui muito diferente, saí de dentro de si e me deitei ao seu lado logo em seguida pegando no sono.

Flores e Baunilha Onde histórias criam vida. Descubra agora