Já era o terceiro dia de cio e eu estava quente, sentia dores constantes e não dormia a dois dias, nenhum tipo de supressor ajudava, fiz compressas frias mas não adiantou, tentei me saciar mas nada, num último ato de desespero iria ligar para o Liu se não tivesse ouvido batidas na porta.
Respirei fundo antes de abrir a porta, sabia quem estava ali apenas pelo forte cheiro de baunilha, desisti do meu orgulho, perdi para a dor, estávamos ambos tão necessitados que assim que abri a porta ele pulou para cima de mim, me abraçou apertado e ouvi o barulho da porta bater violentamente.
Seus braços firmes me apertavam enquanto tinha seu rosto em meu pescoço aspirando fortemente meu cheiro. Sem uma única palavra começou a distribuir beijos pelo meu ombro e então subiu aos meus lábios iniciando um ósculo afoito quase animalesco. Me apertou mais em seus braços e pude sentir a ereção pressionar minha barriga, agarrei sua camiseta e ele apenas me levou para o sofá sem desgrudar nossos corpos,
Me deitou ali e rasgou minha camiseta deixando beijos e mordidas violentas em meus seios e barriga, ao olhar para baixo percebi o rastro avermelhado com gotas de sangue que ele demarcava em minha pele branca, por incrível que pareça eu estava anestesiada, seu cheiro parecia me embregar, não sentia dor em nenhuma de suas mordidas, apenas um prazer incomensurável.
— Hobi... — gemi baixo assim que ele deixou um chupão em meu ventre, puxou com força minhas calças junto de minha calcinha e agarrou as coxas puxando meu quadril para cima, deixou mais marcas sangrentas e vermelhas nas minhas coxas e então parou olhando bem dentro dos meus olhos, eu não tinha forças para falar nada, muito menos conseguiria desviar daquele olhar carmesim brilhante.
Abaixou meu quadril sem tirar os olho dos meus, escutei a fivela de seu cinto e então senti seu membro em minha região íntima, não tive tempo de raciocinar pois rapidamente ele colocou tudo de uma vez, soltei um grito mudo e lágrimas se acumularam em meus olhos pela dor e ao mesmo tempo alívio, sem esperar mais ele começou a se mover lentamente, podia ver em sua feição tamanho esforço que tinha de fazer para não ir rápido e com força.
Arqueei a coluna quando senti atingir algum lugar dentro de mim, a dor repentinamente sumiu, substituída por prazer que percorreu minhas veias, ele parou enquanto eu tremia tentando mexer meu quadril para prolongar a sensação, atendendo meu pedido silencioso ele voltou a estocar naquele mesmo lugar ritmadamente, com força. Minha mente toda ficou em branco, tudo que conseguia fazer era gemer seu nome e me contorcer de prazer enquanto suas mãos firmes puxavam meu quadril de encontro com o seu em uma velocidade extraordinária.
De repente meu cérebro apenas desligou, sentia meu corpo pesado, até minhas pálpebras pareciam pesar uma tonelada. Quando consegui acordar disso estava na minha cama, uma coberta cobria meu corpo até a cintura, olhei para o lado vendo ele adormecido mas logo seus olhos se abriram fixos em mim.
— Bom dia... volte a dormir... — quase que instantaneamente sua voz me fez lembrar do meu orgulho, se apenas me queria para passar o cio poderia muito bem achar outra idiota por aí.
— Sai da minha casa! Agora! — mandei me levantando já procurando por roupas. — Isso foi um erro!
— Não foi! Por que isso seria um erro?!
— Você anda me ignorando! — quase gritei comandada pela raiva. — Se não me quer mais vá procurar outra! — seu semblante ficou realmente triste, os olhos voltados para baixo com algo como receio em seu rosto.
— Mas eu quero você! — apontei para a porta do quarto.
— Sai daqui agora! — ele se levantou ainda meio receoso e foi andando devagar até a porta da frente, se virou com tristeza no olhar e abriu a boca pra falar mas eu tentei o empurrar para fora antes disso.
— Você sabe que nossos corpos se encaixam perfeitamente! — falou segurando minhas mãos que tentavam empurrar seu peitoral para fora do meu apartamento.
— Eu não ligo! Eu não quero você aqui! — segurou mais firme minhas mãos me fazendo prestar atenção em seu rosto.
— Por mais que negue você sabe que desejamos um ao outro! Isso é recíproco! Seu corpo chama pelo meu! — consegui o empurrar para fora mas não consegui fechar a porta, ele era mais forte do que parecia.
— Sai daqui! — a essa altura meus olhos marejados quase derramavam lágrimas.
— Só vou saí se disser que me esqueceu! Olhando nos meus olhos! — olhei suas orbes castanhas e senti as lágrimas se derramarem. — Diz que não me ama mais!
Soltei a porta e limpei as lágrimas sentido ele me aconchegar em seus braços. Depois de carícias e aconchego eu suspirei sentindo seu cheiro me acalmar. — Por que me ignorou durante a tour? Pensei que éramos namorados ou algo assim...
— Desculpa baby, os staffs estavam reclamando e... eu... — soltou o ar escondendo seu rosto em meu pescoço. — Eu queria te possuir... morder seu pescoço com força e tomar seu corpo na frente dos outros, seu cheiro perto de mim constantemente estava me deixando louco! Tive que me afastar ou perderia a sanidade!
Se explicou e me soltei de seus braços, bati nele várias vezes enquanto o mesmo me olhava confuso. — Podia ter me falado! Idiota! Acha mesmo que eu não quero ser marcada?! Se afastar desse jeito me fez pensar que estava cansado de mim!
Lhe dava um tapa a mais a cada frase que proferia, estava com tanta raiva dele que agarrei seus cabelos juntando nossos lábios com força, o calor estava subindo novamente e agora que ele estava ali e estávamos bem poderíamos nos satisfazer completamente, tanto física quando emocionalmente.
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Flores e Baunilha
Ficção AdolescentePor causa de seu instinto de alfa, mesmo quando esta dando autógrafos para as fãs, no fanmeeting, eu devo ficar sentada aos pés dele embaixo da mesa, as garotas não me veem ali e ele se mantém calmo pois sabe que estou a salvo. Isso começou quando...