Estava deitado na cama editando alguns sons quando Jin invadiu meu quarto me entregando seu celular.
— Hoseok? — perguntou meu raio de sol do outro lado da linha ao que eu disse Alô, sua voz estava chorosa, senti meu coração apertar ao ouvir ela soluçar.
— O que aconteceu amor? — perguntei e ela ficou um bom tempo em silêncio. — Amor?
— Hoseok, por que ela não veio aqui hoje? — perguntou Jin desesperado.
— Ela disse que ia na casa de uns parentes fazer visita. — disse já me levantando e calçando meus tênis. — Amor! Você tá em casa?!
— To... cê vem...?
— Sim! Sim! Já chego aí! Beijo! — falei e desliguei o celular do Jin, peguei o meu celular e fechei o programa do notebook.
— Como ela tá? — perguntou Jin me seguindo pela casa até a porta da frente onde peguei a chave de um carro pra ir ver ela.
— Não sei. Tava chorando, só disse que tava em casa então eu vou lá ver ela! — falei e saí pegando um carro e segui para casa dela o mais rápido que consegui.
Ao que cheguei lá parei o carro perto do portão da garagem e abaixei o vidro olhando para o homem na guarita.
— Eu preciso falar com a Helena!!! — o homem arregalou os olhos e me deixou entrar, estacionei o carro em qualquer lugar e acionei o alarme, corri para o apartamento dela constatando que a porta estava aberta assim que coloquei a mão na maçaneta pra abrir.
Entrei e vi uma figura saindo do quarto dela de onde vinha a única fonte de luz ali.
— Quem é você?! — perguntei e o homem ergueu as mãos em sinal de rendição.
— Eu que pergunto! — disse ele e revirei os olhos.
— Sou o namorado dela! O que você tá fazendo aqui?!
— Eu sou o vizinho. Ela tava quase caindo aí na frente da porta não tem nem cinco minutos. Só a ajudei a entrar e se deitar. — disse passando ao meu lado e saindo do apartamento para seguir para a porta ao lado. — Ela tava te chamando, Hoseok...
O homem entrou no seu apartamento e eu fechei a porta indo para o quarto onde encontrei ela em um estado quase dormindo deitada sobre a cama ainda de sapatos, pra começar tirei seus tênis e olhei para o rostinho dela que sorriu pra mim.
— Você veio... — ela tocou meu rosto com carinho e logo seu sorriso desapareceu. — Hoseok... eu quero você...
Me perdi em seu olhar triste e ela iniciou um beijo afoito, achei isso muito estranho, ela é sempre tão calminha, tão carinhosa, gosta de aproveitar cada segundinho. Ouvi barulho de zíper e separei nossos lábios olhando para baixo onde ela estava tirando a calça jeans.
— Quer tirar a roupa pra dormir melhor? — ela negou com a cabeça e senti uma pressão em minhas partes baixas, ao olhar para lá ela estava apertando meu pau por sobre a calça, acabei rindo baixo por ela estar tão necessitada. Apesar de agora estar duro com sua massagem por sobre minha cueca tive que manter em mente que ela estava bêbada. — Amor... hoje não. Você não tá bem.
— Não gosta mais de mim? — perguntou com lágrimas nos olhos, meu coração apertou e ela levou as mãos ao rosto limpando as lágrimas. — Não sou atraente...
— Não é isso! — falei um pouco alto e segurei seus pulsos a fazendo olhar em meus olhos, as lágrimas desciam gradativamente pelas suas bochechas enquanto seus olhos vermelhos se apertavam para expulsa-las. — Meu amor, você não tá pensando direito. Eu amo seu corpo, mas agora não é uma boa hora.
Acabei soltando um gemido ao que ela apertou meu membro novamente, olhei pra ela repreensivo mas tudo que recebi foi um olhar um tanto indecifrável, algo totalmente diferente do "normal" dela, pois, quase sempre eu consigo dizer o que ela está pensando apenas pela sua expressão.
— Eu preciso! Por favor! — ela me abraçou e com toda força me fez deitar, em seguida se sentou sobre meu membro, o senti pulsar e respirei fundo tentando me controlar mas está difícil com ela se atirando assim.
— Amor... — implorei segurando seus quadris ao que ela começou a se mover, pegou uma de minhas mãos e colocou em seus cabelos.
— Puxa. — acariciei onde ela apertava minha mão e seu olhar de decepção logo me atingiu. — Puxa!
Como não puxei ela desistiu e puxou sua calça logo tentou tirar a minha mas eu segurei firme, todas as suas ações me sugeriam desespero e eu não sabia o que estava acontecendo. As lágrimas desciam pelos seus olhos o tempo todo, e quando viu que eu não iria ceder ela só mordeu os lábios com força e socou suas coxas que estavam ao lado de minha cintura, isso me deixou assustado, nunca vi ela fazer nada do tipo.
— Amor?! — chamei ela mas parece que não estava conseguindo me ouvir pois começou a puxar os cabelos. Segurei seus pulsos e enchi seu rosto de beijinhos até que ela parou de tentar se esquivar e deitou a cabeça no meu ombro. — Helena?
— Hoseok... me bate! — foi um pedido mas mais me pareceu uma ordem ou um pedido de socorro. — Me machuca! Me quebra! Por favor! Eu quero sentir dor!
— Por que?! — perguntei um tanto afoito abraçando ela, me permiti acariciar suas costas com uma mão enquanto a outra permanecia segurando ela firme contra mim. — Eu não quero machucar você! Você é meu amor eu nunca conseguiria te machucar!
— Não! Não! Não! Você precisa me machucar! — ela segurou em minhas bochechas olhando no fundo dos meus olhos. — Eu... você não pode gostar de mim... você tem que me machucar!
— Mas eu gosto de você! Eu não quero te machucar! — nos deitamos ainda abraçado nela e fiz questão de a apertar mostrando o quanto queria a proteger. — Amor, você precisa dormir. Vamos conversar amanhã quando estiver sóbria...
Beijei o rosto dela e continuei a apertando contra mim até que dormiu, não tenho nem idéia do que pode ter deixado ela assim, mas não deve ser coisa boa. Agora que penso, ela falou que ia ver seus parentes mas será que foi mesmo? Está cheirando a cerveja e com toda certeza não está sóbria, acredito que sua família não deixaria ela voltar pra casa assim sabendo que ela mora sozinha. Isso está me cheirando a confusão, mas não adianta questionar ela agora, preciso deixa isso pra quando ela acordar e estiver sã.
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Flores e Baunilha
Ficção AdolescentePor causa de seu instinto de alfa, mesmo quando esta dando autógrafos para as fãs, no fanmeeting, eu devo ficar sentada aos pés dele embaixo da mesa, as garotas não me veem ali e ele se mantém calmo pois sabe que estou a salvo. Isso começou quando...