Capítulo 8 - Sentimentos

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Temos capa novaaaa, o que dizem?

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Narrador p.o.v

O tempo foi se passando e Timothée estava se preparando para o que a vida lhe traria, começou a ter aulas com um tutor que era conhecido como o melhor em todo o país, começou a frequentar muitos dos bailes da rainha, conheceu muita gente importante de todo o mundo e graças a isso as suas capacidades comunicativas também foram evoluindo, Timothée tinha se tornado mais astuto, mais inteligente , mais carismático e ainda mais belo.

Para a inveja de muitos funcionários, Timothée deixou de ser visto como um simples empregado e a rainha e o rei acolheram-no como se fosse filho deles, talvez porque estavam interessados no que o garoto tinha a oferecer, mas de qualquer jeito, Timothée estava mais feliz do que nunca. Os seus pais estavam cada vez mais orgulhosos do seu menino e agora, mais do que nunca, a sua lealdade residia completamente na coroa britânica.

Muitos homens poderosos criticaram a rainha no inicio por acolher um garoto pobre no castelo mas ela era a rainha e a sua vontade devia ser sempre respeitada, além disso, quando Timothée começou a mostrar que, apesar das suas origens, era um jovem de valor, todas as criticas anteriormente feitas tinham desaparecido. O povo respeitava o garoto, graças à sua sabedoria os negócios do pão e do trigo cresceram, as crianças não passavam mais fome e devido a isso os jornais deram-lhe a alcunha de anjo-infante (anjo das crianças). Ele fazia questão de comunicar pessoalmente com o povo e saber como estavam quando ia à cidade. Ele era a esperança de muitos, graças a ele os plebeus sentiram que finalmente eram notados pela família real (não que não fossem notados antes).

Num dos seus passeios de carruagem com a família real uma criança lhe ofereceu um ramo de rosas brancas com vagens de trigo.

- Para agradecer o que fez por nós. - ela falou com um sorriso no rosto.

- Obrigado. -ele falou comovido e apertando a mão da menina.

A carruagem seguiu caminho e nela, juntamente com ele, se encontravam 3 dos filhos da rainha (Edward, Alice e Leopold).

- Eles adoram-te. - disse Edward com um sorriso no rosto. - Acredita que, mesmo tendo sido um ato tão pequeno, mudou a vida de milhares.

- Eu só quero garantir que todos estão bem...

- É exatamente por isso que eles te adoram, tu és ambicioso mas não és arrogante ou egoísta, tu pensas no bem de todos. - disse Leopold.

- És o príncipe do povo. - disse Alice com um sorriso motivador.

Timothée sentia-se bem, de repente ele deixou de ser invisível, sentia que era importante e talvez ele fosse mais do que esperava. Edward, que sempre admirara o seu amigo agora via-se perdido numa mistura de sentimentos, sentia-se feliz pelo sucesso do garoto pois sabia que sempre pudera confiar nele e queria que ele fosse o seu primeiro ministro, mas seria apenas isso? Edward sentia necessidade de proteger o garoto, de o manter sempre por perto, por instantes ele pensou que fosse apenas uma amizade verdadeira mas o seu coração não lhe dizia isso... tinha vontade de fazer coisas das quais um homem poderoso como ele se devia sentir envergonhado. A sua luta era constante, ele sabia que era mais do que proibido sentir-se assim, ele tinha a vida inteira planeada... iria se tornar rei, iria casar com uma princesa, iria dar herdeiros ao trono e iria viver o resto da vida ao lado de uma pessoa que talvez nem amasse.

Desde aquele primeiro baile em Março que a vida de Timothée começara a melhorar a uma velocidade astronómica, e ironicamente a vida de Edward estava cada vez mais miserável. Um homem desejar outro homem era pecado, era errado e a culpa consumia o seu coração a cada dia que passava mas ele não podia controlar mais os seus sentimentos. O seu segredo mais profundo era o único que ele não podia contar à única pessoa em quem sempre confiou plenamente porque se o fizesse talvez o perdesse para sempre.

A rainha estava no seu auge, além de Timothée, o povo também lhe agradecia porque se não fosse pela sua bondade, ou pelos seus interesses, o anjo-infante não seria um símbolo de esperança e as crianças ainda estariam a passar fome, ou talvez já nem estariam vivas. Ela sabia que algo incomodava Edward, uma mãe sempre sente, uma mãe e um filho que se amam têm uma conexão inquebrável e sempre sabem quando algo não está bem. No seu pensamento seria o facto de ter de partilhar a atenção do amigo de infância com todos os seus convidados, com o povo e com os elementos do parlamento, mas nunca pensou que fosse algo mais do que isso.

Albert, esposo da rainha, tinha se tornado um representante importante da universidade de Cambridge e, desde o seu matrimónio, a pouco e pouco foi conquistando a confiança do povo e do parlamento, foi uma grande luta pois os britânicos repudiavam a ideia de serem reinados por um alemão. Os outros príncipes estavam bem, não tinham muitas responsabilidades e as suas vidas corriam da melhor forma possível. Era apenas Edward, o herdeiro primogénito do trono que sentia o peso do mundo nas suas costas.

Edward Narrando

Tenho vergonha do homem que me tornei, um homem fraco, um homem que se deixou seduzir pelos encantos do seu melhor amigo. Porque é que a minha seta do amor tinha de ser lançada por um homem? A minha vida nunca mais será a mesma, ele ocupa cada pensamento meu e isso me atormenta ainda mais. Serei eu alguma vez capaz de deixar os meus sentimentos de lado e fazer o que é melhor para a minha família e para o meu povo? Se eu não o fizesse seria humilhado pelo mundo inteiro.

Neste momento estávamos a caminho do palácio planeado pelo meu pai, era um lugar maravilhoso, longe da confusão da cidade e longe de toda a política, aqui podíamos ser quem queríamos sem medo de ser julgados, podíamos brincar como crianças, podíamos nos comportar como pequenos selvagens e ninguém julgava, eu chamava-lhe palácio da liberdade pois aqui eu poderia largar toda a etiqueta e todas as manias da realeza.

Neste momento estávamos a caminho do palácio planeado pelo meu pai, era um lugar maravilhoso, longe da confusão da cidade e longe de toda a política, aqui podíamos ser quem queríamos sem medo de ser julgados, podíamos brincar como crianças, podíam...

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Timothée nunca cá tinha estado e ao nos aproximarmos do palácio a sua cara de surpresa era algo de se admirar. Penso que ele nunca tinha visto o verdadeiro paraíso na terra. Para tornar a nossa semana mais privada apenas trouxemos os empregados em quem mais confiávamos para garantir que o que o que acontecia em Osborne House, ficava em Osborne House.

As carruagens pararam em frente à entrada e ao sair da carruagem Timothée observada tudo com a boca semi aberta.

- Então Timothée, o que achas do meu palácio? - perguntou o meu pai colocando uma mão no seu ombro.

- É lindo senhor, é tudo perfeito.

- Obrigado, ouviste Victória?... Perfeito. - ele falou olhando para a sua esposa.

- Eu sei Albert, nunca disse que não gostava do teu palácio mas eu sou rainha, tenho as minhas obrigações e elas estão em Buckingham, não posso simplesmente deixar o meu reino nas mãos de políticos cujas intenções não são completamente honestas.

- Eu sei querida.

- Mas é um lugar maravilhoso. - ela falou olhando para mim em seguida para o Timothée. - E tenho a certeza que vão acontecer aqui coisas maravilhosas.

Hello my love songs, como têm passado? Espero que bem, e espero que tenham gostado do capítulo. Não se esqueçam de votar porque para mim é muito importante ❤️. Beijos e abraços.

Ele é meuOnde histórias criam vida. Descubra agora