Capítulo 15 - O último beijo

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Timothée Narrando

Setembro chegou e com ele veio o fim do verão, verão esse que foi maravilhoso graças ao Edward... tudo o que vivemos este verão nos tornou inseparáveis e talvez um pouco descuidados. Sentíamos tanta necessidade do toque do outro que começámos a correr alguns riscos. Felizmente ninguém descobriu, quase nos apanharam numa noite em que decidimos dormir juntos no jardim... Se tivéssemos adormecido nessa noite talvez agora fossemos o maior motivo de chacota da Inglaterra.

Hoje tinha sido o meu ultimo dia em Londres, amanhã cedo iria para Cambridge e só voltaria a ver o Edward em Dezembro, tinha receio que a distância nos fizesse mal, que nos deixássemos de amar, ou pior, que ele deixasse de me amar, não queria passar o resto da minha vida a sofrer por ter um amor não correspondido.

Eram por volta das 2 horas da manhã quando o Edward entrou no meu quarto trancando a porta. Ele caminhou na minha direção e se deitou por cima de mim enquanto os nossos lábios se envolviam numa conversa sem diálogo. Ambos podíamos sentir os medos um do outro e por esta altura os nossos corações já estavam tão sincronizados que até as suas batidas eram perfeitamente alinhadas.

- Edward, eu... eu quero que faças amor comigo. - falei nervoso e o seu rosto expressava pura surpresa.

- Tens a certeza? - ele perguntou quase tão nervoso como eu.

- S...sim, eu amo-te mais do que tudo, a única coisa que eu desejo é que me tornes teu para sempre.

- Eu também te amo tanto, por ti eu faria até o impossível. - ele falou e voltou a envolver os nossos lábios.

As suas mãos começaram a despir a minha camisa de noite e o seu toque queimava a minha pele com o mais puro desejo, eu seria dele até que Deus me decidisse levar deste mundo, não conseguia imaginar a minha vida ao lado de mais ninguém.

Os meus dedos começaram a desfazer os botões da sua camisa e o seu corpo perfeitamente definido era para mim como um copo de água no meio do deserto.

Eu estava completamente nu em frente à única pessoa que me poderia fazer feliz, iria me entregar antes de ir embora, talvez se eu lhe desse tudo de mim ele não se iria esquecer de mim, era loucura, eu sei, nós não temos um futuro juntos, infelizmente não era uma hipótese mas sonhar não custa.

Passei as minhas mãos pelo seu peito e os seus pelos claros desejavam prender ali os meus dedos para sempre, as suas mãos estavam na minha cintura prendendo o meu corpo contra o seu enquanto os seus lábios possuíam os meus.

Desci as minhas mãos pela sua barriga e senti a sua respiração falhar junto ao meu rosto, ele estava completamente ereto e o seu pau implorava para ser libertado de dentro daquelas calças. Os meus pequenos dedos começaram a desabotoar as suas calças e começava a ver os seus pelos púbicos.

Ele logo puxou as suas calças para baixo e pude ver o seu pénis enorme, cerca de 19 centímetros de puro prazer, com algumas veias intensas e com uma cabeça perfeitamente rosada. Eu estava nervoso, iria tudo aquilo caber dentro de mim? Eu estava disposto a descobrir... por ele... por nós.

- Está tudo bem? - ele perguntou acariciando o meu rosto com a sua mão.

- Estou só um pouco nervoso, eu nunca fiz isto antes.

- Eu também não, mas quero descobrir qual a sensação, e não há mais ninguém no mundo com quem eu o deseje fazer. - sem saber muito bem o que dizer tomei a iniciativa de unir os nossos lábios e de lentamente tocar o seu pénis. O seu corpo todo tremia de desejo, tal como o meu.

A noite foi longa e extremamente prazerosa e os nossos corpos se uniram num vínculo inquebrável, tenho a certeza que ambos iríamos recordar cada segundo daquele momento nas nossas memórias para o resto da vida pois foi juntos perdemos a inocência.

Acordámos na mesma cama por volta das 5 da manhã, o sol nascia lá fora e entrava lentamente pela janela tocando na nossa pele. A minha cabeça repousava no seu peito e a sua mão direita acariciava o meu cabelo.

- Vou sentir saudades. - falei olhando lá para fora.

- Do quê? - ele perguntou olhando para mim.

- De tudo. - respondi inspirando fundo. - Mas principalmente de ti. - falei olhando nos seus olhos.

- Sabes que se dependesse de mim não irias para Cambridge... ficarias ao meu lado para sempre.

- Eu sei... mas eu preciso de ir.

- Sim, serás o meu primeiro ministro e mais do que isso... - ele falou se deitando por cima de mim. - Sem que ninguém saiba... - sussurrou ao meu ouvido. - Serás o meu esposo. - e beijou o meu pescoço.

- Isso é tudo o que eu mais quero. - falei e nos beijámos. Eu sabia que isso não iria acontecer mas não queria matar as esperanças do Edward, na verdade eu nem sabia o que fazer para não o magoar.

- Por muito que eu quisesse ficar na tua cama o resto do dia, não posso correr o risco de ser apanhado.

- Eu amo-te... nunca te esqueças disso. - falei com a minha mão no seu queixo e olhando fundo nos seus olhos.

- Não esqueço, eu prometo. Quando voltares eu vou estar de braços abertos à tua espera sem saber como aguentei tanto tempo sem te beijar. Tu és a melhor coisa que me podia ter acontecido... Eu também te amo, mais do que tudo. - disse e apertou o meu corpo junto ao seu como se me quisesse manter ali para sempre. Ele retirou a sua corrente de ouro com uma esmeralda e a colocou no meu pescoço. - Para que nunca te esqueças de mim.

Ele saiu do quarto com todo o cuidado para ninguém o ver, após me dar um último beijo, e eu me agarrei ao seu travesseiro, sentindo o seu cheiro de homem e o guardando na minha memória para sempre

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Ele saiu do quarto com todo o cuidado para ninguém o ver, após me dar um último beijo, e eu me agarrei ao seu travesseiro, sentindo o seu cheiro de homem e o guardando na minha memória para sempre. ELE É MEU... e eu sou dele.


Edward Narrando

Eu iria passar 4 meses, 4 meses infernais sem ver o Timothée... a noite passada tinha sido perfeita, o seu corpo era perfeito, na verdade ele era todo perfeito. Perdemos a nossa virgindade juntos e foi a melhor sensação do mundo. Eu sabia que de certa forma o tinha marcado para sempre. ELE É MEU... e todo o meu ser é dele. Estaria à sua espera no momento em que ele regressasse, eu sinto o seu medo, ele tem medo que eu o deixe de amar mas isso seria impossível porque neste mundo não há ninguém como ele, ele é único e esse é o motivo de eu o amar com todo o meu ser.

Pela sua bondade, pela sua beleza e pela sua inteligência... ele era a única pessoa que eu queria ao meu lado.

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