Nota: Peço que ouçam a música apenas quando eu vos pedir ❤️
Timothée Narrando
4 semanas se passaram a correr, eu e Edward temos trabalhado que nem cavalos para colocar tudo no caminho certo, começámos a criar aliados no parlamento que concordaram plenamente com a nossa visão, que dizem que este país precisa de evolução para ter um futuro brilhante, eles eram homens de principio, tal como nós, acreditavam que todos deveriam ter os mesmos direitos, uma vez que todos somos humanos. De momentos esses cavalheiros eram alguém em quem nós depositávamos a nossa confiança. Claro que o nosso segredo se iria manter um segredo até que sentíssemos que o fosse seguro revelar.
Alguns cidadãos criaram um pequeno posto na cidade para que o povo assinasse a petição do direito ao voto, pois assim os políticos que eram contra o voto do povo não teriam qualquer poder de impedir que tal acontecesse, chegámos a verificar o maior número de assinaturas alguma vez visto numa petição... 12439 assinaturas. Neste país os cargos mais importantes são os da realeza e o do primeiro ministro, cargos esses que eram completamente a favor da ideia de dar ao povo aquilo que eles mais desejavam... sentir que têm poder nas decisões políticas tomadas no país.
- Um pequeno passo para o homem... - Edward disse após assinar o documento que comprovava a aprovação do direito ao voto.
- Um grande passo para a humanidade. - eu falei após assinar o mesmo documento.
- Senhores, a partir de hoje todos os cidadãos do nosso país, homens e mulheres com idade igual ou superior a 21 anos possuem o direito ao voto em todos os assuntos políticos de importância global (para o bem estar de todos). - o representante do conselho de ministros falou para todos os que estavam ali presentes.
- Senhores, eu sei que alguns de vós não são a favor da ideia de dar poder de escolha ao povo mas eu devo dizer que é por eles que estamos no cargo que estamos. - Edward disse chamando a atenção de todos. - É por eles que devemos sempre fazer o melhor nas nossas profissões, para garantir o bem estar de todos. Pode não parecer agora mas hoje conseguimos conquistar admiração e respeito do povo, eles precisam de sentir que a sua voz é ouvida... eles são o coração que bate para manter este país vivo. A todos os que nos ajudaram nesta pequena conquista eu quero desde já agradecer pois sem a vossa ajuda nada disto teria sido possível. Obrigado. - ele terminou o seu discurso e todos aplaudiram, muitos porque eram a nosso favor, poucos porque sentiam obrigação de aplaudir o rei.
- Senhor, o povo está à espera de um discurso seu em frente ao parlamento. - Eric disse ao meu ouvido, sim, eu o tinha contratado como meu secretário tal como Berta tinha sugerido, ele insistia em me chamar senhor quando estávamos num ambiente de contexto profissional então eu já nem me importava mais.
- Meu? - perguntei surpreso, geralmente quem discursava para o povo era Edward e de momento eu não tinha nada preparado.
- Sim senhor.
- Quantas pessoas estão lá fora?
- Mais do que os meus olhos possam contar.
- Quero um número.
- Provavelmente cerca de 10000 pessoas. - ele falou e eu imediatamente engoli em seco.
- 10000? - perguntei e ele concordou com a cabeça. - Eu não sei o que dizer, preciso mesmo de o fazer?
- Hoje foi um dia muito importante para eles senhor, penso que eles iriam gostar de ouvir algumas palavras vindas de si.
- Tudo bem... Alteza, precisamos de ir à rua, o povo está à espera de um discurso. - falei após me levantar e ir até Edward.
- Discurso?
- Sim, 10 mil pessoas. - eu falei e ele ficou de boca aberta.
Seguimos até à entrada principal e quando as portas foram abertas pude ver uma imensidão de gente nos esperando ao fim da escadaria. Realmente eram mais cabeças do que os meus olhos alguma vez pudessem contar. Me coloquei em cim do pequeno palco de madeira que tinha sido montado no topo da escadaria e me preparei para projetar a voz o mais alto que pudesse.
- Meu povo, décadas se passaram desde que vós começastes a lutar pelo vosso direito, o direito de se expressarem... o direito de fazer com que as vossas vozes fossem ouvidas. HOJE CELEBRAMOS pois a partir de hoje todos os homens E MULHERES... - falei dando ênfase nas mulheres. - possuem o direito ao voto. - todos aplaudiram euforicamente. - Ainda temos muitas metas e objetivos para alcançar mas sei que com a vossa ajuda este país poderá evoluir e se tornar o império mais poderoso que o mundo já viu. Peço que continuem a confiar em nós pois tudo o que fazemos é por vós... por um país mais seguro e por um país mais justo... Obrigado.
((Dêm play na música))
Eu e Edward seguimos para a sua carruagem e por motivos de segurança tivemos de seguir por outra estrada até ao palácio. Tudo estava fantástico, eu estava feliz, Ed estava feliz e o povo estava feliz, mas quão cruel consegue ser o universo?
Um dos estafetas do palácio corria ao lado da carruagem e batia no vidro, a carruagem logo parou e eu baixei o vidro.
- Aconteceu algo? - Edward perguntou.
- Senhor... É a sua mãe, hoje de manhã ela estava um pouco enjoada, pensámos que fosse apenas um enjoo matinal mas de qualquer forma chamaram os médicos, pelos sintomas os médicos acreditam que ela está com algum tipo de doença crónica... eles não sabem quanto tempo lhe resta.
- GUARDAS!!! Para o palácio, o mais rápido possível.
A carruagem logo entrou em movimento e eu ainda nem tinha caído na realidade, a rainha foi um anjo que apareceu na minha vida e agora ela sairia das nossas vidas da forma mais brusca, ela era uma pessoa boa... merecia ter uma vida longa. Fechei as cortinas da carruagem e abracei Edward com toda a minha força, precisava que ele se sentisse seguro nos meus braços nem que fosse apenas por breves momentos, não quero nem imaginar o quão difícil deve ser estar na posição em que ele se encontra.
- O que é que eu vou fazer? - ele perguntou correspondendo ao meu abraço e chorando como nunca tinha visto.
- Eu não sei Edward, gostava de poder dizer algo para te confortar mas a verdade é que nem eu sei o que sentir neste momento além de tristeza.
- Eu não a posso perder Timmy, não sei se aguento toda essa dor.
- Ed, tu és o homem mais forte e mais corajoso que eu alguma vez conheci, eu não consigo nem sequer imaginar a dor que estás a sentir neste momento e a única coisa que eu te posso garantir é que irei estar ao teu lado para te apoiar a cada segundo que passar e ser o teu ponto de apoio em todos os momentos da minha vida.
- Prometes?
- Prometo.
Oiii gente, gostaram? Meio triste, eu sei, mas se estão a gostar da história não se esqueçam de votar e comentar pois isso é muito importante. Beijos e abraços 🥰
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Ele é meu
General FictionTimothée é um jovem sobredotado cuja família emigrou de França para o Reino unido, o seu pai se tornou guarda do palácio real e a sua mãe a estilista pessoal da rainha. Ele sentia que estava destinado a ser muito mais que um simples empregado e ansi...