6

415 42 34
                                    

P.O.V Malia Hale

Acordei com um pequeno raio de sol passando pela cortina. Que preguiça de levantar...

- Malia! Acorda! - Vejo Lydia saindo do banheiro as pressas.

- Já estou acordada... - Digo manhosa.

- Não sua tonta, a gente perdeu o café da manhã! Já são 7:40.

Ah não. Me levanto rapidamente.

- Onde tá minha toalha?

- Eu sei lá, Malia! Nananão, não tem tempo, passa um creme e se veste.

Pego o uniforme e o visto fazendo um rabo de cavalo no meu cabelo e pegando minha bolsa. Saio do quarto correndo com Lydia, mas paramos quando ouvimos um barulho vindo da janela do corredor.

- Eu preciso ver ela! - Um homem gritava.

- O que tá acontecendo?

- Lydia! - O homem continua gritando.

- Ja-jackson? - Ela sussurra e desvia da direção do elevador para olhar pela janela.

- Ai meu Deus!

- Eu te amo! - Ele gritava enquanto virava uma garrafa.

- Você precisa sair. - O segurança da portaria principal do prédio diz.

- Não! Me solta! Eu vou matar ela! - Ele gritava e chorava.

Então o porteiro o empurra fortemente e ele cai no chão espalhando cacos de vidro por toda calçada e quando se levanta vemos um corte no meio de sua testa. Lydia começa a chorar e corre em direção ao elevador.

- Lydia! - Corro até ela. - Você não pode descer.

- Ele tá machucado, Malia. Precisa de mim. - Ela grita entre lágrimas.

- Você acha mesmo que vão nos deixar sair pela recepção? E no estado dele, você não o fará bem algum. - Eu a abraço e ela chora nos meus braços. - Olha, vai pro quarto, toma um calmante e dorme, quer que eu fique com você?

- Na-não, você precisa assistir aula, Malia. Se não...

- Acha mesmo que minhas notas são mais importantes que você? Vamos.

Levo Lydia até o quarto e depois de muita insistência dela eu vou para o segundo horário.
Ótimo, Stiles.

- Recorde de atraso esse, Hale. - Ele diz olhando pro relógio de pulso.

- Sim, desculpa. - Digo sem o encarar.

Stiles continua me encarando confuso enquanto sento na cadeira e demora um tempo pra ele sair de seu transe. Isso tudo por que eu não o respondi?

Era isso? O tempo todo, pra ele largar do meu pé, eu tinha que largar do pé dele? Fácil. Próximo passo, ser indiferente.

No recreio conto para Alli e Kira sobre Lydia, elas ficaram ansiosas, mas não poderíamos vê-la antes do almoço.

- Como ele tem coragem de fazer isso? - Kira pergunta.

- É muita cara de pau... Ele a maltrata, ilude, trai, ele até a empurrou uma vez... por que simplesmente não vai embora? - Pergunto.

- Homens que se acham donos de mulheres, que nojo. - Alli acrescenta.

Depois de uma aula de literatura com a professora Erica, que foi ótima por sinal, mais duas aulas de inglês eu e as meninas corremos para o quarto.

- Quem é aquele na porta do meu quarto? - Pergunta o analisando... ah não.

- Será que Lyd está bem?

Meu professor de biologia Onde histórias criam vida. Descubra agora