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P.O.V Allison Argent

Embora Malia tenha ficado em 3º lugar, eu fico muito feliz que Boyd tenha ganhado. Ele realmente mereceu.

- Eu deixei meu celular no seu quarto? Procurei em todo lugar e não achei.

- Eu acho que não, mas quer ir lá procurar? - Malia pergunta enquanto voltávamos da Feira. Ela levava uma medalha de bronze no pescoço.

- Quero. O que você tava conversando com o Stilinski?

- Ele me entregou um bilhete de Lucy... a irmã dele. Ela me chamou pra ir em seu aniversário, é daqui dois meses, mas ela quer que eu seja a primeira a saber. - Malia ri. - Acho que é a primeira festa dela, depois que o pai se foi...

- Isso é muito, muito fofo!

- Sim e Stiles também parecia super empolgado, sabe? Agora que ele tem condições... não vai medir esforços pra fazer uma festa perfeita pra ela.

Chegamos no dormitório e Lydia estava no canto da cama chorando aos prantos. Meu Deus, o que tá acontecendo com essas meninas? Só falta eu chorar!

- Lyd! O que aconteceu? - Malia pergunta rapidamente se sentando ao lado dela.

Depois dela contar tudo que aconteceu a tarde, ela parece se acalmar um pouco.

- Eu não soube o que fazer...

- É normal que você tenha entrado em choque, Lyd, mas é a vida dele que está em risco e Jackson não é nada confiável, Parrish tem que saber o que está acontecendo!

- Eu concordo com a Alli, então pega seu telefone agora e liga pra ele. - Malia diz pegando o celular de Lydia na cabeceira.

E onde está o meu? Levanto e começo a procurar. Nada nas camas, cabeceiras... olho até no banheiro, mas ele não está. Será possível que eu fui roubada? Que saco!

- Ele não me atende. Eu vou lá na delegacia, vocês vêm?

- Eu vou, mas a Alli não.

- Por que eu não vou?

- Porque você combinou de sair com o Mccall!

- Mas eu não vou deixar vocês...

- Alli, Malia tá certa. Vai com o Mccall e aproveita pra perguntar Kira como ela tá.

- Ok... espera aí, você viu meu telefone?

- Aqui no quarto, não.

Ótimo.

Dou um abraço em Lydia e digo que tudo vai dar certo, então ela e Malia saem as pressas.

Saio do dormitório delas e vou para o meu. Kira estava assistindo um filme enrolada em várias cobertas e com um balde de pipoca.

- Tá melhor, japinha? - Pergunto me sentando ao lado dela e pegando um punhado com as mãos.

- Estou. Quem precisa de homem, né? Não vou ficar triste mais.

Meu professor de biologia Onde histórias criam vida. Descubra agora