CAPÍTULO 4 - DESEJOS DISTORCIDOS

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Sacrifícios não é redenção

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Sacrifícios não é redenção. O masoquismo coletivo, deve se rebelar contra o sadismo reacionário que fere os olhos do mundo, pois o sacrifício anula os sentidos. Gabriela Satori Landim.

Século XVII – Danilo - Após ser dispensado pelo Conde Piell.

_Maldição!

Digo louco de raiva, vendo o meu Conde olhar com desejo aquela piranha de branco, ao ponto de quase partir a bandeja com o cálice. 

_Ela estragou nosso plano.

Pronuncio encarando o barão de Mols.

Um homem belo e alto, de longos cabelos negros, levemente grisalhos amarrados para trás numa fita vermelha de terno com uma bengala de ouro. 

_Ainda não. Acredite em mim mas primeiro gostaria que me fizesse um favor....

_Claro, faço qualquer coisa Vossa Graça.

Porém após confirmar senti um arrepio de medo se apossar de mim. Como se algo horrível tivesse acabado de cair em meus ombros.

Entretanto isso pouco me importava se isso me ajudasse a ter meu amado em meus braços. Se ao menos ele demonstrasse sentir algo por mim, eu o amo a mais tempo que essas vadias da corte e não vou deixar ninguém roubar ele de mim, mesmo que eu tenha que matar para isso.

  _Excelente, mas antes disso; Com licença, tenho algo para fazer. 

_Vai fazer o que?

Pergunto por reflexo. 

_Realizar um desejo. 

Responde a mim sem parar de andar ou aumentar a voz, porém a forma como falou, fez me tremer de medo, como se algo me dissesse que eu tinha acabado de assinalar um contrato que ceifará de vez com toda a minha vida.

Mas para o bem ou pro mal estou disposto a dar tudo se isso fizer Piell me amar. 

_ Aproveite enquanto pode meu querido Conde, pois logo, você me pertencerá.

Sussurro sem conseguir evitar um sorriso sonhador chegar aos meus lábios, enquanto as memórias de como nos conhecemos preenchiam a minha mente.

Sussurro sem conseguir evitar um sorriso sonhador chegar aos meus lábios, enquanto as memórias de como nos conhecemos preenchiam a minha mente

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