CAPÍTULO 5 - PASSADOS CONECTADOS

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A História é um pesadelo de que tento acordar

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A História é um pesadelo de que tento acordar. James Joyce

Morlock - Atualmente

_Então?

Digo encarando a grande bruxa Caroline, do clã de Saturno.

_Está tudo acontecendo conforme o esperado Senhor.

Pronuncia com aquela voz trêmula de puro terror que só me fazia ter mais vontade de torturá-la.

_E Ana?

_A caminho, meu Senhor.

Fala com sua voz cada vez mais cheia de pânico.

_Eu achei que tinha mandado você traze-la até aqui...

Antes de terminar minha própria fala, num rápido movimento, faço a bruxa cair de joelhos e antes que se levantasse eu torço sua perna com meus poderes invisíveis fazendo-a urrar de dor de um jeito tão lindo que só queria machucar ela cada vez mais...

Mas antes, eu preciso de algumas respostas.

_ Onde está Elizabeth?

A vi tremer enquanto lágrimas molhavam o seu rosto, tão patético quanto satisfatório.

_ Está a caminho, por favor, perdoe a minha incompetência.

_ Por quê? Lixo deve ser sempre descartado .

Vi o momento que seus olhos se arregalaram, fazendo me imaginar como seria sua reação ao ser queimada viva.

_Você está com o pergaminho sagrado?

Pergunto apesar de já saber a sua resposta, o item sagrado tem uma forte presença que é impossível ignorar mesmo oculto aos olhos.

_Não Mestre.

_Entendo... Mas quer mesmo fazer me acreditar que a grande Bruxa não tem nenhuma pista? Não tente me fazer de trouxa! Aposto que você já colocou os olhos nele e apenas não soube identificar, porque apesar do nome, o pergaminho é uma pedra capaz de alterar o passado além de conseguir a façanha de fazer qualquer um viajar no tempo, então pense bem, a última vez que essa pedra foi vista estava num vermelho tão intenso que qualquer um poderia confundir com um rubi.

_E... realmente não sei a sua localização meu Senhor.

_Então me diga o porque não consigo acreditar em suas palavras? Quem sabe se eu trouxesse sua preciosa neta aqui a faça falar.

Digo fazendo uma pausa exagerada. Vi o momento que ela fechou as mãos em pura fúria, parece que até mesmo essa raça patética tem algo que não quer perder.

_Não ouse chegar perto dela, maldito demônio.

Fala retirando uma varinha de sua vestimenta, mas foi lenta demais, pois antes que pudesse citar qualquer feitiço, eu arranco sua varinha de suas mãos, quebrando-a no processo, ao mesmo tempo em que a jogava no chão, colocando ela exatamente no seu lugar, embaixo da sola do meu sapato, sendo esmagada como a barata que é.

Vê-la lutar para respirar fez me suspirar de alegria, mas ainda não posso me livrar dela antes que responda todas as perguntas.

_E como vai o progresso com Sara? E aquele humano intrometido, ele já foi eliminado?

_A Sara está completamente no escuro assim como desejou, mas em relação ao humano, não se preocupe Senhor, o que um humano poderia fazer contra o seu domínio?

Bruxa idiota, é por isso que não gostos dessa laia imunda são todas umas incompetentes.

_Eu não quero apenas uma vitória, quero é esmagar toda forma de vida insignificante e se sua incompetência atrapalhar...

_ Por favor, Vossa Majestade, me...

Antes que concluísse sua fala, transformo seu corpo em palha e as chamas infernais sob minha ordem, queimou-a lentamente, a sua dor e desespero na sua tentativa patética de apagar o fogo, os seus gritos e pedidos de desculpas, misturadas aos de socorro são cheios de agonia, que era sem nenhuma dúvida como uma bela canção aos meus ouvidos, mas as chamas são impagáveis, tornando suas ações incrivelmente hilárias, que pouco a pouco distorciam seu corpo que mesmo após seus gritos cessarem não parou de queimar até sobrar um pequeno punhado de pó.

Por isso que eu sempre digo os gritos das bruxas provavelmente era a única parte interessante na espécie patética, uma pena que não consigo fazê-las gritar para sempre.

649 PALAVRAS

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