Capítulo 18 - Quando Tudo Começa a Mudar

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"O progresso é impossível sem mudança; E aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada

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"O progresso é impossível sem mudança; E aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada."
George Bernard shaw

Sara

A cada lance de escalas, era como se uma energia de anciedade passasse por mim, mas como uma descontrolada, incapaz de parar, sigo em frente, em algum momento, percebi que era seguida pela moça que tanto me lembra a minha irmã gêmea, mas isso não me fez parar, ainda mais quando chego no corredor, o mesmo lugar que vi no sonho, dessa vez, conseguia ver melhor, com um enorme tapete vermelho escuro em toda a sua extensão, com várias velas espalhadas nas paredes oferecendo iluminação, agora vistas com clareza, de um tom escuro de madeira de lei, aa paredes de pedras rústicas escuras mas encaixado com esmera precisão, e nas portas, os puxadores são cabeças meio lobo e humanas talhadas realisticamente na madeira que estavam usando uma grande coleira que continha um aro que usava para abrir as portas, me pergunto por quê não havia reparado antes, os olhos fixos mas ao mesmo tempo, tão vividos, faziam arrepios subir em minha espinha dorsal, mas em geral, havia 10 portas espalhadas no lado direito, cada porta possuem uma grande distância entre elas, o que me fez imaginar, o quão grandes são os cômodos, enquanto o lado esquerdo, ostentava enormes vitrais dando a vista das outras torres mais ao leste, assim como ajudava a iluminar o local, igual ao sonho, entretanto, a vontade de continuar em frente, impediu me de abrir as portas, ainda mais a oitava porta, que ifentifiquei como aquela que foi aberta no sonho de acordo com o ângulo, indo em direção das cabeças falantes.

No fim do corredor, não fiquei surpresa ao ver mais alguns lances de escadas, mas agora, sentia uma euforia enorme, como algo me avisa-se que estou perto do objetivo.

Apesar da madeira dos degraus da escadaria estarem podres e rangendo, numa ameaça sonora que iria quebrar a qualquer momento, isso pouco me importava, continuei a subir, até que no fim, vejo uma grande porta azul royal, com detalhes dourados, uma visão gritante e totalmente fora do padrão das decorações do castelo, contudo, o alívio que senti foi automático.

Sem me segurar, seguro o pegador estranho na porta e a abro.

E nessas horas eu me pergunto, o quê raios é isso?

Em vez de uma sala, um bizarro mundo inteiro estava atrás da porta, enchendo a minha visão com o que parecia ter saído de um livro de colorir de uma criança de 6 anos.

Um grande céu amarelo, nuvens verdes com frutos fluorescentes e meio transparentes, que por sinal, grandes e de aparência suculosa nascendo deles, enquanto peixes meio pato selvagens alados voavam entre eles, enquanto alguns comiam as frutas, e logo abaixo, grandes extensões de terras azuis, enchiam a visão e a curiosidade de quem via.

Porém antes que eu pudesse dar um passo para trás, sinto que alguém se choca violentamente em mim, arremesssando me em direção a grande queda.

Mas curiosamente, me sentia calma e risonha durante a queda livre, as risadas das pessoas que caíram junto a mim, provava que não era a única a sofrer esses efeitos.

Até que no meio do céu, surge um piso quadriculado roxo e rosa no qual atinjo com força, entretanto, meu corpo não foi esmagado no piso, e sim afundou nele como se fosse feito de uma substância macia, fofa, gelada e consistente que me lembrou a um pudim.

No meio desse chão quadrilhado, havia 6 cadeiras transparentes, uma mini mesa um pouco afastado delas, feita de metal, com cogumelos coloridos dentro de um prato grande e quadrado que ocupava toda superfície do móvel e logo após, uma poltrona branca, onde se encontrava sentada com as longas pernas cruzadas, uma bela mulher de cabelos verdes, mas o que me chamava a atenção era que ela estava basicamente nua.

Estava me levantando quando vejo Camila um pouco atrás da poltrona.

Antes que fizesse a pergunta que estava em minha garganta, ela vem em minha direção e me abraça forte.

_Amiga, você está bem!!! Não sabe o quão preocupada estive desde que soube que foi atacada!!!

Diz enquanto verifica visualmente para ver se estou segura, ver alguém que estou acostumada, algo normal, me fez sair do estopor que me encontrava desde que tive aqueles sonhos, fazendo assim lágrimas de alívio encherem os meus olhos.

_Cam, me ajude, o que raios está acontecendo? Que lugar é esse?

_Sinto muito amiga, mas ainda não é tempo para responder essas perguntas.

Diz enquanto me ajuda a levantar e me leva em direção das poltronas.

_Por favor, sente-se, fique a vontade, todos vocês, pois a conversa que irá acontecer não será exatamente agradável de se ouvir.

Fiquei um pouco confusa quando ela disse "todos vocês" até ver de novo o médico bonitão do hospital que verificou minha dor antes da fuga, ainda em roupas de luta, uma ruiva, que me lembro ser parente do médico e uma mulher negra, extremamente parecida com minha irmã usando um uniforme de enfermeira e um cara careca, alto e usando apenas preto no qual a ruiva encarava com certo ódio, irem em direção às outras cadeiras.

Queria perguntar a eles o por quê terem me seguido, porém a bela mulher dos cabelos verdes se pronuncia pela primeira vez.

_ Olá a todos, eu sou a Guardiã, a escolhida do Deus Elemento, e estou aqui para lhe darem as sinceras boas vindas a vocês, Os Escolhidos Amaldiçoados!

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