CAPÍTULO 7- COINCIDÊNCIAS OU DESTINO?

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Não acredito em força do destino, acaso ou coincidência

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Não acredito em força do destino, acaso ou coincidência. Na realidade em que eu vivo, tudo é movido pelas minhas escolhas e atitudes, não pelo imaginável. Antônio Carlos Pinto

Sara

Acordo com o corpo dolorido, deitada numa cama hospitalar em um quarto branco e escutando os gritos prática histéricos de minha melhor amiga e irmã de consideração, Camila Antonieta de Souza.

Eu a conheço desde que estávamos na terceira série e foi amizade a primeira vista, adorávamos fazer tudo juntas, até mesmo criamos os nossos próprios apelidos, Cam e Eli, como sinal de nossa amizade e não nos desgrudávamos nunca e isso continuou até o ensino médio, mas no fim acabamos tendo nos separar por conta da faculdade, mas isso nunca nos impediu de manter contato uma com a outra, isto é, até eu decidi realizar a reportagem, que não só me ajudaria a concluir a faculdade como faria eu brilhar na profissão, como a jornalista que desvendou o mistérioso do assassinato da Moça de Branco, mas Cam sempre tinha sido contrária a ideia de realizar essa reportagem.

_Sara Elizabete Sullivan, acorde imediatamente, antes que eu jogue um balde de água em você! Eu te disse mais de mil vezes para que não fizesse a reportagem, mas você me ouviu? Não! E graças a suas atitudes o seu destino está incerto e mundo está prestes a entrar num caos que o destruirá de vezes e agora as bruxas estão reunindo para falar sobre o seu destino.

Ah não, de novo não!
Penso frustrada.

Por algum motivo, Camila acreditava que as mulheres de sua família, incluindo ela, são poderosas bruxas que ajudam a manter o equilíbrio do mundo para que todas as criaturas possam viver em armônia, sejam elas mágicas ou não mágicas.

_Cam, eu já te disse milhares de vezes, que essas histórias de bruxas, não passam de historinhas infantis passados de geração para geração por sua família, bruxas, monstros, demônios, isso não existe, precisa parar de acreditar nessas histórias, sem querer ofender mas não passam de ficções inventadas pela maluca de sua tatatatatatatatatatatataravó passados continuamente até chegar a você.

_Então me explique Eli, como você acabou nessa cama hospitalar!? Você foi atacada por um Strigoi, entende o que quero dizer? Por tudo que é sagrado que há no mundo, escute o que estou dizendo, pare de tentar resolver esse assassinato antes que seja tarde demais para ti, não quero perder você também e pare de dizer o que é ou não real, como pode ainda se mantém incrédula e descrente após tudo o que passou?!

Diz frustrada me encarando.

_Strigoi? Sério? Você por acaso andou lendo muita ficção? Eu não sei que raios aconteceu ontem a noite, mas criaturas mágicas, elas não existem, não tem lógica a sua existência, provavelmente foi o medo que causou alucinações e que acabei sendo atacada por algum lunático enquanto delirava.

Isso! Foi exatamente o que me aconteceu! Não tem a menor possibilidade do ataque ser real.

Vejo Cam me olhar com certa decepção e pena, mas eu não precisava desse olhar, precisava melhorar de ver para poder sair desse hospital e terminar o que eu comecei, não vai ser meros boatos que me afastarão do meu objetivo.

_Eli, sei que é seu sonho ser uma jornalista para poder encontrar sua irmã, mas por favor desista dessa reportagem, não posso garantir que tudo se manterá intacto, se continuar a insistir a ir por esse caminho.

_Porque? Vai ser meu fim? É isso que quer dizer?

Digo extremamente irritada, porque ela, como minha melhor amiga, não consegue apoiar meu maior sonho?

_Não, vai ser o fim da vida de todo o planeta, espero que saiba as consequências de suas ações antes que seja tarde demais.

Fala fazendo mais uma de suas saídas misteriosas.

629 palavras

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