Capítulo 17 parte 5

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Natália

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Natália.

As vezes, eu realmente odeio o meu chefe, que ele sofra com caxumba*.

Fazia 3 horas que eu finalmente voltei do turno de 32 horas horas, mal acabei de jantar, quando ele ligou para todos os médicos e enfermeiras que trabalharam um período menor de 42 horas para procurar uma paciente que sumiu do hospital.

Ele acha que somos escravos? Estou morrendo de sono.

Porém como não sou rica, preciso desse emprego para conseguir viver independentemente, e por mais que o papai Lúcio e o papai Diego, sejam os melhores pais que eu poderia ter, eles merecem um cantinho só deles.

Já que não irei dormir tão cedo, faço um capuccino bem grande, de 1 litro e 500 ml, com chantilly, raspas de chocolate, calda de caramelo e com muitas gotas de chocolate, além disso, pego também um pacote cheio de Carolines para acompanhar.

E vou tranquilamente em direção do hospital, enquanto  tomo minha bebida saborosa com os biscoitos doces, mergulhados em chocolate e recheados de doce de leite.

Estava prestes a chegar na rua do hospital, quando vi um trio de jovens, duas moças e um rapaz, indo em direção a um castelo sinistro, que todos da região dizem ser amaldiçoado.

Não que eu acredite nessa bobagem, antes de ir até eles, termino meu lanchinho e jogo as embalagens no lixo.

Estava a poucos passos, quando percebi uma das moças, a que estava encarando fixamente o portão,  era a moça que vi antes, a que parece ser incrivelmente com minha irmã... Ou será que é ela? Porém não é o único rosto familiar, o rapaz que está junto a ela, é o renomado cirurgião, Fernando que trabalha no mesmo hospital que eu.

Mas o que eles estão fazendo aqui? Seria ela a fugitiva do hospital? E será que foi o Doutor que a tirou sem permissão?

_Ei, o que vocês estão fazendo? Invasão de propriedade é crime!

Vejo a ruiva e o cara se assustarem e olharem para mim, foi quando identifiquei a segunda moça, uma ruiva alta que já vi várias vezes no hospital, a parente do Doutor Fernando.

Porém antes que eles respondessem, o grande portão da entrada se abre fazendo um enorme barulho, assustando a todos e de repente, o dia, mal era 10 horas da manhã se torna noite, porém uma estranha vontade de entrar no local se apossa de mim.

Eu simplesmente queria entrar lá a qualquer custo, enquanto uma parte de mim, queria se encolher em um canto e chorar sem parar.

E sem conseguir me conter, sigo o instinto, simplesmente entrando no lugar.

430 palavras

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A MOÇA DE BRANCOOnde histórias criam vida. Descubra agora