Capítulo 17 parte 2

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Camila

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Camila

Estou flutuando?

O que raios está  acontecendo? Eu me lembro que estava indo ao hospital quando algo me atingiu.

Será que morri? Se for isso porque meu corpo está tão leve? Temos corpos no céu? Ou isso seria o inferno? Ou pior, o purgatório?

Tento virar a minha cabeça mas percebi que tudo dói.

Estava prestes a me beliscar quando senti mãos suaves e me envolverem porém nada via.

Em minha frente havia nada mais do que escuridão que tentava me engolir com suas presas cruéis e cheias de indiferença.

Quem será? De qualquer forma, não quero lutar contra essa sensação.

É agradável e ao mesmo tempo dava me vontade de cair num sono sem sonhos.

Minhas pálpebras pesavam de sono e cansaço, apesar de não ter decidido se é apenas físico ou se envolvia meu estado mental também, mas quase como um sinal ou um chamado, uma criatura magnífica surge em minha frente.

Seus cabelos verdes são como cipós vivos que emoduravam o seu suave rosto com leveza, sua pele brilhava como chocolate, além de ser quente e sedutora, que apesar da sua falta de altura emitia uma aura poderososa e de enorme alcance, porém não era isso o que mais chamava a minha atenção, mas sim seu belo corpo cheio de curvas formidáveis, seus seios enormes eram incrivelmentes convidativos, enquanto sua cintura se suavizava como a curva de um violão, até chegar ao centro da feminidade cujo os pêlos eram tão verdes quanto seus cabelos que mesmo bem aparados brilhavam como raizes de plantas silvestres, além disso ostentava belas e longas pernas que ousadamente envolvia as minhas numa chave calorosa.

_Quem é você?

_Eu sou a Guardiã e também seu futuro.

_O que quer dizer?

_ Não é o momento para isso.

_  E quando será?

_ Acredite, se quiser me encontrar vá a biblioteca do destino, mas antes garanta que se livrará do demônio que aprisiona seu corpo real.

_ Como é que é? Que demônio? E onde raios fica isso?

Ela me encara antes de sorrir amigávelmente.

_Depende; Só posso lhe dizer que no momento está onde tudo começou. E quanto ao demônio não se preocupe, ofereço a ti a minha bênção e proteção.

Diz selando um beijo suave em minha testa.

O lugar onde seus lábios tocou começou simplesmente a queimar e a espalhar por todo meu corpo.

_O que raios fez comigo? Quem é você?

Digo rangendo de dor ao mesmo tempo que se afastava de mim.

_ Já disse quem sou, apenas a Guardiã e não se preocupe apenas lhe tornei mais forte.

Antes que pudesse te responder, ela desaparece e eu acordo.

Meu corpo desperta com um balde de água fria,  porém nada senti, a sensação que antes queimava me numa tortura, se tornou uma sensação magnífica de puro poder.

Encarei o redor e percebi que estou numa espécie de calabouço amaldiçoado, as paredes cheias de rachaduras e infiltrações também estava manchado com uma substância gosmenta que fedia a ferro, porém também estão cheias de besouros carnívoros  e sangue-sugas que se moviam com alvoroço além de algemas de espinhos venenosos que prendiam pelos pulsos prisioneiros que se debatiam enquanto  as criaturas invadiam seus corpos por todos os poros e buracos com pressa e fome, que lhes cobria quase totalmente seu físico como um manto macabro, deixando apenas seus olhos esbugalhados bem a vista ao mesmo instante que mostrava que se suas bocas não estivessem tão cheias de insetos que nem permitia fechar os lábios,  que por sinal mal eram visíveis, que a cada instante caiam aos montes daquelas criaturas asquerosas, mas sem nunca diminuir a quantidade, que bizarramente os mantia vivos, provavelmente estariam aos berros, o chão estava lamacento por água de esgoto e lama, o lugar simplesmente fedia a merda e urina e se eu prestasse bem atenção poderia ouvir o som dos chicotes e dos gritos de medo dos torturados, de passos desesperados aliados a súplicas de socorro e perdão pelos seus pecados,  e que estava na companhia de apenas uma criatura, um demônio que me encarava com olhos cheio de medo e terror.

Não sei o que me fez ficar encarando aquelas criaturas mas não entendia por que aquela criatura me encarava com tanto horror.

703 palavras.

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