Capítulo 9 - Máscaras

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É tanta inveja, é tanta falsidade, é tanta ignorância, é tanta hipocrisia, e ainda querem que a gente acredite que podemos tornar o mundo num lugar melhor

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É tanta inveja, é tanta falsidade, é tanta ignorância, é tanta hipocrisia, e ainda querem que a gente acredite que podemos tornar o mundo num lugar melhor. Thalía Marinho.

Camila - Um pouco antes da Sara Elizabete Sullivan ser atacada.

Finalmente o plano iniciado a séculos atrás pelas minhas ancestrais está acontecendo entrando nos eixos e exatamente como nós queremos!

Após séculos de humilhação, de sermos mortas e tratadas como lixo, depois de anos servindo como escravos aos demônios, a nossa espécie vai finalmente se sobrepor a raça demoníaca! Nunca mais abaixaremos a cabeça diante daquela espécie asquerosa!

Mas antes disso precisamos arrumar um jeito de evitar o destino de Sara Elizabete Sullivan de morrer nas mãos daquelas bestas!

Não, para que ela vire oportunidades para nós, ela precisa morrer numa lua negra aos 23 anos, a idade exata que sua ancestral morreu, mas como garantir a sua segurança até o próximo ano se ela insiste em ir atrás da moça de branco?

Após anos fazendo de tudo para que ela me visse como amiga, até mesmo troquei o meu último sobrenome para que ela não fizesse a ligação com os envolvidos da morte daquela mulher patética, mas antes preciso fazer algo que a faça desistir dessa reportagem antes que seja tarde demais.

Foi quando me lembrei dela, Ana Boleny, a grande amiga de minha avó Caroline que foi a grande bruxa do clã de Saturno, que os Deuses a tenha, logo, logo, terei a tão desejada vingança.

Mas rápido possível, ligo o telefone, torcendo para que ela atenda em vez do seu assistente maluco.
O celular tocou por alguns minutos, mas dessa vez, por sorte, ela que me atendeu.

_O que Deseja Camila Antônia Saturno?

Diz a grande bruxa com a voz ríspida que me fazia tremer de pavor, apesar da idade, a sua força era a única que rivalizava com a força de minha minha avó e mãe, que não tinha quem conseguisse derrotá-las em suas épocas, sem mencionar que era a minha madrinha.

_Não me chame assim!

_Porque não? Ainda não se cansou de enganar aquela criança amaldiçoada?

_Como ousa dar sermões para eu, sendo que você traiu o próprio marido que era super apaixonado por vós, o apunhalando pelas costas!

_E você minha afilhada, poderia me dizer o que eu ganhei com isso? Eu perdi tudo aquilo que eu amava ao concluir o ritual que me daria os poderes que tenho atualmente, uma pena que eu percebi isso tarde demais, mas você, ainda tem chances de ter uma vida normal, se apaixonar, viver as suas amizades!

_Viver uma vida normal? Você está zoando da minha cara? Aqueles demônios tiraram de mim a minha família, como posso honrar as memórias dos meus pais, avós, tias e irmãs, enquanto aquelas crápulas malditas continuam a esmagar a nós e os nossos sonhos? Como posso deixar o passado de lado e viver ignorantemente, iguais aqueles humanos frágeis e patéticos?!

Ouvi o seu suspiro do outro lado da ligação antes que continuasse.

_Mas que criança patética você se tornou, esqueceu que o destino não é igual a um jogo de tabuleiro, não importa o quanto queremos, não podemos mudar o que já foi escrito.

_Tem certeza disso madrinha? Eu não vou desistir da vingança, nem que seja a última coisa que faço na minha vida!

_Até mesmo a sua amizade com Sara?

_Você sabe muito bem que não existe amizade que nasceu na mentira, tudo o que fiz não passam de ações planejadas minuciosamente para que um dia, podermos derrubar os demônios do poder.

_Se tem tanta certeza disso minha cara, então porque está tremendo!?

_Maldita! Você prometeu que nunca mais iria usar seus poderes para ler minhas ações!

_Prometi? Espero que você acorde para a realidade, antes que estrague tudo como eu estraguei.

Diz desligando em minha cara, que em um acesso de raiva quase taco o celular no chão, quando ele toca.

_Camila Antonieta de Souza?

_Sim?
Digo puta de raiva, enquanto tentava controlar a minha raiva.

_Sou o Doutor Gabriel Lucius Santana, vim te informar que encontramos sua amiga, Sara Elizabete Sullivan, completamente machucada e entre seus materiais, encontramos o seu contato, poderia me informar seu parentesco ou se tem algum outro parente que eu possa ligar?

De repente era como se o mundo tivesse parado.

_Senhorita? Está  tudo bem?

_Sim... Me diz por favor qual hospital devo ir?

Digo me sentindo completamente anciosa, o que é um erro, ela deveria ser apenas uma ferramenta para os planos das bruxas, então porque me importo tanto?

_Preciso que me informe o seu parentesco com a paciênte.

_Sou a irmã mais velha dela, por favor me diz onde ela se encontra!?

Minto descaradamente, a única coisa que me importava era saber se ela ainda estava viva, não posso permitir que sua morte estrague tudo. Sim, deve ser por isso que estou tão nervosa.

_Por favor senhorita, se acalme, não tem outra pessoa a quem eu possa ligar?

_Não!Sou a última parente! Me diz a sua localização, que estou indo aí.

Minto novamente, o casal que a criou, ainda estão bem vivos e saudáveis mas não quero perder mais tempo, do que estou a perder agora no telefone, penso pegando as chaves, enquanto o médico me passava as informações.

880 palavras

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