Estou novamente numa floresta, mas após todas as árvores serem vítimas de um incêndio até que não sobrasse mais nada que cinzas e corpos carbonizados de muitos animais que viviam ali e no centro de tudo, a mesma moça me encarava, antes de sorrir, fazendo me reparar no seu estado, seu lindo vestido estava rasgado e ensanguentado, seu corpo estava cheios de hematomas e fuligem mas isso não era o pior, tinha um enorme buraco em seu peito, que jorrava sem parar um líquido gosmento e preto, estava pensando se me aproximava ou não quando ela diz:
_Eu te amo e como prova, por favor, aceite o meu coração!
Diz erguendo suas mãos que continha um órgão ainda pulsando.
_Pode não ser o melhor, mas aceite esse humilde presente!
Antes que eu pudesse fazer algo, milhares de insetos surgem e a atacam, devorando sua pele, carne, transformando ela num borrão escuro, entretanto, nenhum grito ou reação ela teve, apenas se manteve em pé com um sorriso sinistro como se esperasse a minha resposta.
Porém antes que eu pudesse fazer alguma coisa, tudo muda novamente dessa vez estou num belo e incrível castelo, mas algo me dizia que me era familiar, talvez sua estrutura, ou sua decoração, quase como se morasse um Conde...
Ah, verdade, o Duque Piell era um tanto quanto egocêntrico, mandou destruir o castelo do antigo proprietário e mandou construir outro no seu lugar, fez até uma planta extremamente detalhada, não podia ter nada em sua propriedade que não fosse do seu agrado, até mesmo como alinhavam as pedras tinha que ser de seu gosto, tanto que na época causara até mesmo uma revolta da população, uma vez que o castelo tinha pertencido a um herói nacional, mas seus protestos foram completamente silenciados pelo próprio que começou a executar tais cidadãos por motivos de "alta traição".
Estava em um longo corredor com várias portas fechadas e janelas abertas que me permitiam ver as enormes e magníficas torres mais ao leste. E dessa vez, eu estava com um lindo e majestoso vestido branco, o mesmo que estava usando 'naquela cena', eu conseguia ouvir o som da música no fim do corredor a minha frente, mas não sentia nenhuma vontade de ir naquela direção, não, minha atenção insistia em ir na porta ao meu lado.
Lentamente, coloco a mão na maçaneta da porta que era um grande aro de metal e a puxo, mas o que vi, fez me gritar de pavor, havia dezenas de cabeças humanas e de animais decapitadas e arrumadas em pratileiras, uma no lado da outra, mas bizarramente as cabeças estavam falando.
_Mas que menina mal educada! Além de invadir nosso quarto ainda quer nos deixar surdos.
Escuto uma cabeça de um senhor de idade reclamar, eu ia me desculpar quando a cabeça ao lado, de uma senhora idosa retruca.
_Cala a boca seu velho gagá! Eu queria que ela me deixasse surda para não ter que ouvir mais a sua voz imprestável.
_Quem você pensa que é, sua porca gorda e inútil! É por isso que foi decapitada, porque ninguém mais aguentava mais a sua presença.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A MOÇA DE BRANCO
غموض / إثارةObra em revisão. Plágio é crime, crie a sua. Antes de tudo quero deixar algo bem claro, em nenhum momento, estarei fazendo apologia ou romance a um crime/violência, se você se identificar com alguma cena por favor, procure ajuda . Sinopse: Em um...