Capitulo 6

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Lincoln Kngith

  A água escorria por todo o meu corpo, e eu não conseguia parar de pensar o que teria feito se minha filha não tivesse chegado. Talvez eu tivesse fodido aquela garota, e seria a melhor foda da minha vida. Eu havia ficado tão duro com aquela conversa que meu pau chegou a doer.

  Dezessete anos, e tão gostosa, tão atraente, tão mulher, maravilhosa. Levei a minha mão até o meu pau e apoiei a outra na parede. Não acredito que me masturbaria pensando em uma adolescente. Os pensamentos vinham vivídos em minha mente cada vez que eu punhetava o meu membro, imaginava cada parte do seu corpo, desde o gosto do seu beijo até o gosto da sua bucetinha. Ah Lolita ! Tão maravilhosa.

  Cada vez mais sentia o meu ápice chegando, cada vez mais sentia o prazer me dominar de uma maneira irreconhecível, e quando menos esperei expeli jatos na parede do box, gemendo como um animal.

É isso que eu era, um animal por estar tão atraído por uma menininha. Saí do banho e me vesti, camisa polo, calça jeans e tênis, nunca que eu deixaria um bando de adolescentes sozinhos na minha casa, para quebrarem coisas preciosas e me deixarem com o prejuízo. Proibi as bebidas e se eu ver alguém com qualquer tipo de droga, vou mandar todos embora, deixei isso bem claro para Amber.

  Passei o meu perfume e saí do quarto, resolvi que falaria com Amber para saber que horas as pessoas começariam a chegar, mas ao entrar no quarto não havia ninguém, mas o barulho do chuveiro estava ligado. Fui até a janela do quarto e vi que Amber estava lá embaixo enfeitando algumas mesas, então só poderia ser ela ali tomando banho.

  Por mais que eu quisesse ver aquele corpinho, me conti e saí do quarto, não era um moleque e não iria invadir a privacidade dela.

  [...]

   Uma hora mais tarde os convidados começaram a chegar, chamei alguns dos meus amigos e juntos engatamos em um papo bem interessante. Mas logo ali estava ela, em meio há um monte de meninas maquiadas demais, que na maioria das vezes se jogavam para cima de mim, ou dos meus amigos, ela estava ali, apenas com um batom e um leve lápis, o short jeans apertadinho marcava bem a sua bunda e a blusa curtinha com um decote em V deixava a mostra os seios médios. Ao olhar pelo seu corpo, percebi um piercing no umbigo que a deixava mais sexy ainda.

  Ela e Amber foram se aproximando e eu tratei logo de deixar de observa-la, bebi de uma vez o uísque do meu copo sentindo o líquido descer rasgando a minha garganta.

— Oi Papis — Amber me deu um beijo na bochecha e disse "Oi" aos meus amigos.

— Ei, e quem é essa coisinha linda ? — Trevor, um dos meus colegas cafajestes pegou na mão de Lola e beijou o dorso, apertei mais o meu copo

— Eu sou a Lola — Sorriu simpática

— Você é uma gracinha — Colocou uma mecha de cabelo dela para trás

— Obrigada — sorriu, ela estava mesmo flertando com ele ?!

— Sai dessa Trevor, ela é menor, quer ser um ex empresário e passar a morar no presídio ? — Perguntei enfurecido

— Eu assumo esse B.O — Ele disse fazendo-a rir, Amber já tinha saído dali para recepcionar uns amigos — Essa sua beleza é impressionante, esse seu cabelo ruivo...

— Você também não é nada mal, gostei do seu cabelo loiro — Passou a mão chegando mais perto dele, quase entre as pernas do filho da puta, em um breve momento ela me olhou, parecia verificar se eu estava prestando atenção naquela cena, te peguei no pulo danadinha, ela queria me fazer ficar com raiva e estava conseguindo.

  — Oi gente ! — Mônica, uma amiga nossa chegou, ela sempre deu em cima de mim, transamos algumas vezes mas ela queria algo sério e eu nunca senti nada além de desejo por ela. Na hora certa, vou te dar o troco, Lolita.

— Oi linda — A puxei pelo braço dando um selinho na mesma que pareceu surpresa

— Oi amor — Raspou a unha postiça no meu rosto o que me incomoda demais, mas fingi não me importar, sabia que a garota nos olhava indignada agora — Estou morrendo de saudades — Me acariciou

— Eu também, mais tarde eu quero você na minha cama — Disse em alto e bom tom, ouvi barulhos de salto se afastando, e vi a garota saindo. Ponto para o Daddy.

[...]

  A festa foi boa, tirando o fato de que Lola beijou o Trevor, com um fogo que me deixou enfurecido, e fiz questão de levar Mônica para casa, dei uma desculpa e fui para um bar como quem demoraria, fiquei cerca de uma hora no local e logo voltei para casa.

  Quando estacionei o carro, a vi sentada na calçada, com o celular na mão como se esperasse algo.

— Lolita ? — A chamei

— Pode parar de me chamar assim, não sou uma babygirl e você não é o meu suggar daddy — Me olhou

— Esse é o seu nome, ninguém nunca disse que eu era o seu Daddy — Me aproximei, então ela se levantou e se virou

— O que você quer em ? A Mônica não serviu para te fazer gozar então você veio aqui para me estressar ?! Sinto muito mas estou esperando o meu Uber e não estou com paciência — Bufou, Uau ! Ela estava mesmo enciumada

— Por que eu acho que você está com ciúmes ? — Perguntei

— Porque você é um babaca — Se virou

— Vem, eu vou te levar para casa — Ouvi uma risada

— Não, obrigada — Disse sem se virar

— Isso não foi um convite — A virei para mim colando nossos corpos, sua respiração era ofegante e seus olhos verdes não tiravam o foco dos meus. Então a ergui e a joguei nos meus ombros

— Me solta ! Seu idiota, eu vou gritar ! — Dava socos nas minhas costas, abri a porta e a coloquei lá com cuidado fechando a porta, corri para o banco do motorista, entrando e trancando as portas — Me deixa ir embora sozinha, não quero ir com você

— Deixa de teimosia menina, não se pode confiar em motoristas online, quem tem garante que ele não vai te sequestrar ou te estuprar ?!

— E quem me garante que você não fará o mesmo ?! — Ela gritou de volta

Me aproximei, acariciei seu rosto e ela não afastou-se.

— Eu nunca faria mal a você, menina — Encarei seus lábios, precisava me afastar ou faria besteira — Coloque o cinto.

  Ela me deu as instruções de onde morava e eu a levei até em casa, estacionei na frente e desliguei o veículo.

Ela não saiu da imediato.

— Obrigada, mesmo sendo um idiota — Ela revirou os olhos

— Por que eu fui um idiota ? — A olhei

— Estava quase transando com aquela mulher siliconada na frente de todo mundo, isso é idiotice

— E você ? Estava se esfregando e beijando o Trevor, um cara bem mais velho que você, isso quer dizer que também é idiota ! — A olhei — Me desculpa, olha, eu não tenho nada a ver com quem você beija, transa ou sei lá, e vice-versa — Suspirei — Vá, menina — Passei a mão no cabelo, a olhei e vi ela se aproximar, não fiz nada, não fugi e nem me afastei. Então seus lábios beijaram a minha bochecha com ternura, e quando se afastou eu lhe dei um beijo na testa.

— Obrigada tio Lincoln — Sorriu

— Adoro quando você me chama assim — Confessei

Ela abriu a porta, mas logo se virou e falou :

— Só para constar, eu não transo com ninguém, não que seja da sua conta mas eu sigo virgem e pura — Mandou beijinhos no ar, ri, esperei ela entrar em casa e dei partida.

Virgem ? Essa menina ainda vai me enlouquecer

O Pai da Minha Melhor Amiga [ CONCLUÍDA ]Onde histórias criam vida. Descubra agora