sina.
Foi o karma que continuou colocando Heyoon Jeong no meu caminho? Essa foi a segunda vez que eu quase a derrubei em uma semana. Eu me senti mal com isso, principalmente porque ela tinha dificuldades em andar, mas eu não conseguia me convencer em não ser uma vadia com tudo. Se as pessoas me vissem como alguém frágil, as coisas voltariam a ser como eram no ensino médio e eu morreria antes de deixar isso acontecer.
Então eu a deixei pensar que eu era uma babaca. Eu deixo todo mundo pensar isso. Inferno, eu encorajei isso. As pessoas não mexem com uma vadia. Elas se afastam dela. Elas não gastam seu tempo tentando derrubá-la e fazê-la sofrer. Meu exterior era de aço, coberto com arame farpado. Tente me atacar e você vai se cortar.
De qualquer forma, eu me afastei dela, mas não antes de sentir uma vibração estranha. Tipo, ela estava me encarando de uma maneira que ela não tinha encarado antes. Se eu não soubesse melhor.
É, não. Ela definitivamente gosta de garotos. Eu a ouvi falar com sua amiga Hina (outra pessoa que não aceitava merda de ninguém, o que eu realmente admirava) sobre os jogadores de futebol e eu tenho certeza que ela já teve alguns namorados.
Porém, ela era meio fofa. Tinha toda aquela coisa nerd acontecendo com os óculos, e ela podia fazer um coque bagunçado que eu invejava. Ugh, isso não importava. Eu não iria atrás de ninguém aqui. Faculdade. Apenas espere até a faculdade.
Nós ganhamos o jogo e depois a equipe de torcida saiu para comer pizza. Houve uma festa na casa da Maria e como eu não tinha nada melhor para fazer e todo o time estava indo, eu fui.Foi bem típico. Um monte de gente no porão enorme da casa dos pais dela, algum álcool contrabandeado e música de baixa qualidade. Eu tentei me soltar e me divertir, mas eu não conseguia fazer isso.
— Que diabos está acontecendo com você? — Sabina me perguntou enquanto eu bebia um vinho fraco.
Eu nunca fiquei bêbada nessas coisas porque eu não via o ponto. Não que eu não tivesse ficado um pouco antes, mas a experiência não tinha sido agradável e eu não queria repetir isso.
Eu não respondi enquanto observava Monica enrolar sua língua com a do Jessie. Credo. Fiz uma careta e olhei para Sabina. Seus olhos âmbar estavam me estudando de um jeito que eu não gostava.
— Nada. — disse, encolhendo os ombros e sentando ao lado dela no sofá de couro que tinha visto dias melhores.
— Sim, de alguma forma eu não acredito nisso. — disse ela, se inclinando para trás. Eu fui salva de ter que responder a ela por um Noah Urrea totalmente bêbado tentando dar em cima dela e Sabina o dispensando.
E o xingando em espanhol até ele ir embora.
Ela voltou sua atenção para mim e eu tentei não me contorcer sob seu escrutínio. Ela nunca disse nada sobre mim, nunca perguntou, mas isso não significava que ela não soubesse. Eu tive a suspeita de que ela sabia. Mas ela era uma amiga muito boa para me colocar sob o holofote assim.
— Então? — Ela disse.
— Só não estou a fim disso hoje à noite. Tenho muita coisa na minha mente. Meu pai me fez me inscrever no Inglês avançado. Eu tenho que começar na segunda-feira. — Eu fiz uma careta. Eu tenho uma tonelada de dever de casa para pôr em dia esse fim de semana, de tudo o que eu perdi nas primeiras semanas de aula.
Levaria vários dias para concluir tudo e eu não estava ansiosa por isso. Mas eu ia engolir porque no próximo fim de semana meu pai estava me levando para comprar um carro e eu mal podia esperar. Meu carro estava fazendo um barulho estranho e eu esperava que ele aguentasse até lá.
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STYLE - Heyna/Siyoon
أدب الهواةHeyoon Jeong gosta de planos. Até agora são bem simples: termine o último ano do ensino médio, vá para uma boa faculdade, encontre um namorado fofo, se forme, consiga um bom emprego, se case, toda conversa heterossexual. Nada vai atrapalhar esse pla...