XV

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sina.

Eu ainda estava pensando sobre as mensagens e os beijos e tudo sobre a Heyoon quando acordei na manhã seguinte. Meu sangue ainda parecia que estava pegando fogo e não queria esfriar tão cedo.

Heyoon Jeong seria a minha morte.

Felizmente, só dei uma olhadela ou duas para ela nos corredores na quinta-feira. Se eu a visse todos os dias, não saberia como lidar com isso.

Já era demais.

Quinta-feira eu tinha que ir trabalhar na clínica veterinária e eu não estava com a cabeça no lugar. Eu cometi vários erros e meu chefe realmente me perguntou se eu estava bem e sugeriu que talvez eu devesse ir para casa mais cedo. Eu queria me chutar por ficar tão distraída com a nerd sexy.

Ela não mandou mensagens ou me procurou o dia todo, então nosso primeiro contato foi na sexta-feira na aula. Ela chegou lá primeiro e eu deslizei para o meu lugar ao lado dela. Pelo menos ela não recuou.

— Ei. — disse e ela olhou para mim como se eu tivesse feito algo completamente insano.

— O quê? — Disse, olhando em volta, mas ninguém estava prestando atenção em nós. Eles estavam todos em seus celulares ou conversando um com o outro.

Heyoon se aproximou e eu disse a mim mesma para não inspirar muito profundamente e não lembrar do gosto da sua boca.

Tentei e falhei em ambas as coisas.

- Eu pensei que estávamos voltando ao status quo. Você nunca disse "ei" para mim antes. - ela disse em voz baixa, os olhos se movendo ao redor como se nós fossemos descobertas apenas por estarmos conversando uma com a outra.

Eu revirei meus olhos.

- Podemos pelo menos ser cordiais sem levantar muita suspeita.- disse.

No começo, eu não queria criar nenhuma potencial ameaça, mas quanto mais eu tentava evitar Heyoon, mais óbvio ficava que eu estava tentando evitá-la. Então talvez se eu me permitisse um pouco de contato, as coisas ficariam bem.

Uma voz cínica no fundo da minha mente me disse que era um plano estúpido e que alguém ia perceber, mas disse para a voz calar a boca.

Aquela mesma voz estaria me dizendo para ir em frente se eu tivesse tido a chance de beijar a Heyoon.

— Ah, nós podemos? — Ela perguntou, levantando uma sobrancelha. Eu queria agarrar seu rosto e beijar ela pra caramba, mas isso definitivamente não seria uma boa ideia nesse momento.

— Sim, nós podemos. — eu respirei, me inclinando um pouco mais para frente e sorrindo de satisfação quando ela engoliu em seco.

O Sr. Hurley começou a aula e nossas cabeças se viraram para a frente ao mesmo tempo. Não foi nem um pouco suspeito.

- Meu pai deu uma olhada no nosso trabalho na quinta-feira de noite. - disse quando o Sr. Hurley nos disse para continuar trabalhando em grupos enquanto ele perambulava pela sala e "nos mantinha na tarefa."

Havia apenas alguns grupos que precisavam que ele passasse para se certificar de que estavam fazendo o trabalho. Heyoon e eu não éramos um deles, então ele geralmente nos deixava no nosso canto.

— E? — Heyoon disse, olhando para o trabalho impresso que eu tinha dado a ela com as marcas de correção do meu pai. Não haviam muitas.

— E ele disse que estava bom. Então eu acho que está quase pronto. —  Ela folheou as páginas, seus olhos estudando tudo antes de colocar os papeis de volta em sua mesa e se virar para mim.

STYLE - Heyna/SiyoonOnde histórias criam vida. Descubra agora