sina.
Eu não podia acreditar que eu contei tudo para ela, mas só fiquei um dia a ignorando e foi demais para mim. Eu tinha ficado tão infeliz no trabalho que até mesmo uma cesta de gatinhos não me animou. Não era que eu não podia viver sem ela, era porque eu não tinha gostado do jeito que eu a tratei.
Eu não gostei das palavras que eu usei e eu não poderia deixar terminar daquele jeito. Eu me odiaria para sempre.
Mesmo antes de ela aparecer, jurei que ia ligar para ela e pedir que ela me encontrasse em algum lugar para que pudéssemos conversar. Mas, claro, ela me venceu nisso.
E então nós conversamos e disse a ela e agora estava tudo bem. Melhor do que bem. Disse a ela que eu gostava dela e ela sentia o mesmo e agora eu tinha uma namorada.
Minha primeira namorada.
Nós duas tínhamos muitos deveres de casa que não podiam ser ignorados, então não poderíamos ficar aqui por muito tempo, então nossa sessão de amasso no banco de trás do carro teve que acabar tragicamente cedo.
Eu consegui colocar minha mão debaixo da camisa dela, escovando a parte de baixo do seu sutiã. Tão. Perto.
— Nós devemos parar. — ela engasgou, quebrando o nosso beijo.
Eu balancei a cabeça e passei a mão trêmula pelo meu cabelo.
— Uhum. — disse, me empurrando para cima. Nós nos sentamos e se tivéssemos mais tempo, provavelmente teríamos ficado muito mais nuas.
Meu cérebro estava embaralhado e eu estava tão excitada que estava com dor. Eu precisava de um banho. Agora.
Nós duas saímos do carro dela e estávamos um pouco trêmulas, tentando nos recompor para podermos dirigir.
Heyoon me deu um beijo de despedida e sussurrou em meu ouvido.
— Eu vou pensar em você a noite toda. — Eu tremi e ela me deu um sorriso malicioso e acenou antes de gritar.
— Tchau, namorada! — E foi embora.
— Bem, merda. — disse, me encostando no meu carro e dizendo ao meu coração para se acalmar.
— Você ficou até tarde hoje. — meu pai disse quando eu passei pela porta e entrei na sala de estar. Aposto que meu rosto ainda estava um pouco vermelho, embora eu tivesse rondado o quarteirão duas vezes para tentar me fazer parecer normal para poder encará-lo. Me sentei no sofá mais próximo da poltrona de couro onde ele lia por prazer.
— Hum, mais ou menos? Eu fiquei até tarde, mas não para trabalhar. Eu tive uma conversa com a Heyoon. Você se lembra dela, certo? — Ele abaixou o livro.
— Como eu poderia esquecer? — Uma sugestão de um sorriso começou a surgir.
— Para com isso. — disse, corando.
— Ela é bonita. E inteligente, suponho, se ela está no inglês avançado. — Eu assenti.
— Ela é. Ela é a número quatro da nossa turma.
— Que legal. Há algo que você queira me contar sobre ela? — Na verdade não, mas se eu quisesse chamar ela para vir aqui, eu teria que fazer isso.
— Heyoon e eu meio que estamos... juntas. Juntas, juntas. — Ele riu.
— Eu entendi, Sininho. Ela é sua namorada. Os adolescentes ainda usam esse termo? — Eu levantei uma sobrancelha. Do que mais você chamaria?
— Hum, sim? Um novo termo ainda não foi inventado, por isso vamos com namorada por agora. — Dizer a palavra em voz alta me fez querer dar vários mortais para trás.

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STYLE - Heyna/Siyoon
Fiksi PenggemarHeyoon Jeong gosta de planos. Até agora são bem simples: termine o último ano do ensino médio, vá para uma boa faculdade, encontre um namorado fofo, se forme, consiga um bom emprego, se case, toda conversa heterossexual. Nada vai atrapalhar esse pla...