XXXI

768 79 18
                                    

heyoon.

Eu realmente não queria atacá-la assim, mas aconteceu. Não houve protestos quando a beijei e enfiei as mãos por baixo da blusa dela. Eu estava querendo tocar sua pele desde que nós dançamos.

Puta merda, a dança. Eu não sabia que ia ser assim. Eu me imaginei tropeçando nos meus pés e passando vergonha, mas ela assumiu a liderança e descobri que mover meus quadris com os dela não requeria nenhum pensamento da minha parte.

Meu corpo só queria o dela. Seguia o dela. Era natural, ficar com ela assim.

Aquilo me fez querer dizer a ela para dirigir para algum lugar e estacionar, mas então fomos interrompidas. Eu definitivamente tinha que ir para casa agora, mas eu não ia parar de pensar nisso.

Eu também não ia parar de pensar sobre contar a Sina como eu me sentia por ela. Realmente dizer a ela. Porque havia apenas uma palavra para isso e eu queria contar para ela antes de fazermos sexo. Eu queria que ela soubesse que não era apenas a necessidade de transar com ela.

— Eu também. — disse. — Eu quero que você tenha tudo. Eu quero que seja você. — Eu quero que seja você para sempre.

Ela sorriu devagar.

— Eu vou manter isso em mente. Mais tarde. Quando eu estiver na cama. — Eu gemi e ela deu risada.

— Você é tão malvada quanto eu, sabe. Meus pulsos têm se exercitado bastante desde que me apaixonei por você.

— O que?

Ela engasgou, como se ela não quisesse dizer isso.

— Ah, merda. Disse isso em voz alta, não disse? — Eu agarrei seus ombros porque senti que ia cair.

— Você acabou de dizer que me ama? — Minha voz falhou na palavra. Ela engoliu e eu pude ver o pânico em seus olhos.

— Sim. Eu falei. Porque eu amo. Amo você. Eu não me importo se é cedo demais, ou se estamos no último ano e vamos para faculdades diferentes. Eu não me importo. Eu te amo, amor.

Ela acariciou meu rosto e eu me perguntei se era possível o meu coração parar e eu continuar vivendo.

— Você me ama? — Havia lágrimas em seus olhos.

— Sim. Eu tentei lutar contra isso, mas você é fofa pra caramba. — Eu ri um pouco, ainda completamente sobrecarregada.

— Ok. Você me ama. Isso é muito bom, eu acho, porque eu também te amo. Seria ruim se uma de nós sentisse isso e a outra não. Mas estamos bem. — Ela gritou e se jogou em cima de mim.

— Eu pensei que ia te assustar, e é por isso que eu não disse antes. — Eu me inclinei para ela, cheirando seu cabelo.

— Eu queria falar isso antes também. Acho que nós duas somos idiotas. — Nós rimos e eu relutantemente a soltei.

— Eu realmente tenho que ir para casa ou meus pais vão me matar. E eu não quero que eles fiquem bravos comigo porque então eles não vão deixar você ir lá em casa ou não vão deixar eu ir ver você, então... — Eu estava tagarelando. Sina me deu um último beijo demorado.

— Ok. Vejo você amanhã, então.

Nós tínhamos planos de passar o dia juntas, incluindo ir ao cinema e almoçando. Como um casal de verdade.

— Vejo você amanhã, amor. — Eu não queria deixá-la.

— Ah, a propósito, eu te amo.— ela disse.

— Ah, olha só, eu também. — disse, entrando no meu carro.

Ela me amava.

[...]

STYLE - Heyna/SiyoonOnde histórias criam vida. Descubra agora