sina.
Eu não sei o porquê eu fiz isso. Mas ela parecia tão assustada e ela correu tão rápido da aula que eu não pude simplesmente sentar lá. E se ela estivesse doente e precisasse de ajuda?
Ok, essa foi uma desculpa fraca, mas isso não me impediu de perguntar ao Sr. Hurley se eu poderia correr para a diretoria para alguma coisa. Se alguém perguntasse, ele provavelmente teria dito não, mas gostava muito de mim, foi em frente e me deixou ir.
Eu percebi que ela tinha ido ao banheiro, então eu fui para lá e vi seus tênis pretos sob a porta da última cabine. Eu não ouvi nada além de sua respiração, então decidi arriscar.
— Heyoon? — Silêncio. — Você está bem? — Ela tossiu e o deu descarga antes de passar pela porta. Seu rosto estava totalmente vermelho e me perguntei o que diabos eu estava fazendo. Por que eu a segui aqui como uma perseguidora?
Eu precisava me virar e fugir. Não havia uma maneira fácil de salvar essa situação.
— Estou bem. — ela disse, e parecia que essas duas palavras deveriam terminar com um ponto de interrogação. — Por que você está aqui?
Eu abri minha boca para responder e então o sinal tocou. Dois segundos depois, a porta se abriu e não estávamos mais sozinhas. Ela passou por mim e saiu pela porta.
Eu abri minha boca para responder e então o sinal tocou. Dois segundos depois, a porta se abriu e não estávamos mais sozinhas. Ela passou por mim e saiu pela porta.
•••
Meu pai tinha mantido sua palavra sobre o carro, então no sábado ele me levou às compras e agora eu era dona de um veículo novo.
— Nada mal. — disse Sabina quando entrou nele depois do treino. Ele tinha um monte de melhorias, ou seja, interior de couro e capacidade Bluetooth. Eu já havia sincronizado todas as minhas músicas, o que foi incrível.
— Nada mal mesmo. — disse.
— Então.. — ela disse, desfazendo o rabo de cavalo e passando os dedos pelos cabelos. — Tudo certo? Você estava um pouco estranha hoje.
Eu sabia que ela havia notado. Após a estranheza com a Heyoon, fiquei estranha o resto do dia. Eu esqueci de ser tão babaca e recebi alguns olhares estranhos dos meus amigos quando eu não estava no meu nível normal de compostura gelada.
Eu fui capaz de me jogar no treino porque estávamos trabalhando em alongamentos duplos no calcanhar e eu tinha que me concentrar ou então machucaria seriamente alguém.
— Sim, tudo bem. Por quê? — Troquei as músicas para ter algo para fazer.
— Não sei. Você apenas pareceu… estranha. — Eu passei pelas músicas até Sabina colocar a mão na minha para me fazer parar.
— Deinert. — Eu olhei para ela e depois de volta para a estrada.
— Estou bem. Eu só não quero conversar, ok? Eu só… — Eu agarrei o volante.
Eu sabia que Sabina não se importaria comigo gostando de garotas. Eu sabia que isso não mudaria nada. Mas, na verdade, dizer as palavras em voz alta e dizer a ela era algo que eu simplesmente não conseguia fazer.
Ainda não. Faculdade. Eu seria quem eu queria ser na faculdade. Não era a hora certa. Eu não estava pronta.
— Tudo bem, tudo bem. Não se preocupe com isso. — Ela se afastou e eu fiquei muito grata. A pressão para dizer a ela pesou sobre mim, mas era um peso que eu poderia lidar. Eu tenho lidado com isso há anos.
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STYLE - Heyna/Siyoon
FanfictionHeyoon Jeong gosta de planos. Até agora são bem simples: termine o último ano do ensino médio, vá para uma boa faculdade, encontre um namorado fofo, se forme, consiga um bom emprego, se case, toda conversa heterossexual. Nada vai atrapalhar esse pla...