Capítulo 7

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Jenny

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Jenny

Passei o dia tentando ajudar Susan com o trabalho da casa e a cuidar das crianças, apesar dela me dizer que tinha recebido ordens que eu não deveria mais me ocupar com qualquer trabalho da casa. Quando eu vi que acabaria prejudicando minha colega, resolvi ficar no jardim, as crianças me viram e se despediram antes de ir para a casa da mãe, aproveitei a brecha em que o Sr. Anderson se despedia e me aproximei.

- Eu fui demitida Sr. Anderson?

Ele me olhou por um tempo e respondeu.

– Não Jenny, você não foi demitida e pode me chamar de Mark, você agora está com Mike e não faria o menor sentido você estar aqui trabalhando.

- Sr. Anderson. . .

- Mark – Ele me corta.

- Eu não estou com o Sr. Angels.

- Não está? Bom, talvez você não esteja com ele, mas pode ter em mente que ele definitivamente está com você.

Depois dessa conversa no mínimo estranha e depois de tantas emoções fui para a minha casa no outro lado da cidade, quando saí já eram mais de 17:30h e Mike ainda não havia chegado na casa.

Pensei que foi melhor assim, mas não posso negar o desapontamento de não tê-lo visto mais. Estou bem cansada, apesar de não ter trabalhado nada, estou com um cansaço emocional, tomei um banho e me deitei, não consegui comer nada, forcei um copo de leite para dentro só porque hoje praticamente não comi. Desliguei as luzes e fiquei deitada na cama, pensando, lembrando. Acho que novamente não vou conseguir dormir, mas, ao contrário do que penso, acabo pegando no sono

Meia hora depois que começo a dormir, meu celular chama. Eu viro e continuo dormindo, aí o telefone da casa começa a chamar. Eu fico curiosa, apesar de ainda ser cedo para dormir, quase ninguém liga para mim, mas estou tão cansada que continuo deitada esperando quem quer que seja pare de ligar, mas o telefone continua insistindo.

Quando não é o celular é o telefone de casa, até que desisto e me levanto, pego o celular nas mãos, olho o número, mas eu não conheço e acho que é engano, coloco o celular para vibrar e tento voltar a dormir. Acho que mais ou menos 20 minutos depois alguém bate na minha porta, agora fico assustada.

Sem acender as luzes vou bem devagar para a porta e olho no olho mágico e parado lá, está Mike. Fico perplexa e sem ação, de lá de fora ele grita.

– Abre! - meu coração está na boca, minhas pernas bambeiam e eu fico indecisa se devo ou não enfrentar a situação - Se você não abrir eu vou arrombar a porta – Ele diz me alarmando, enfim, eu abro a porta, mas só um pouquinho, porque achei melhor não soltar a corrente.

Quando olho nos olhos dele, eles estão brilhando, como os dos gatos e o impacto de ver isso de perto é incrível. Fico boquiaberta e me lembro de ler que quando os olhos dele ficam assim é porque ele está muito bravo.

ANJOS CAÍDOSOnde histórias criam vida. Descubra agora