Capítulo 9

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Jenny

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Jenny

Vou para a faculdade, encontro com Julie na biblioteca, porque antes da aula temos que dividir as partes de um trabalho que precisamos entregar até o fim da semana, praticamente não consigo me concentrar e Julie já chamou minha atenção duas vezes. Ryan chega logo depois, como sempre ele se atrasa, assim que nos vê se aproxima e senta na nossa mesa.

- Ainda bem que você chegou Ryan, quem sabe assim nossa amiga aqui consiga se concentrar um pouco mais no trabalho - diz Julie impaciente.

- O que você tem gatinha? – Ele pergunta alisando meu cabelo e sorrio para ele.

– Não é nada, apenas um pouco de dor de cabeça, mas já tomei uma aspirina.

Continuamos conversando sobre o trabalho, assisto às aulas e no fim saímos os três caminhando. Normalmente pegamos o ônibus no mesmo ponto, mas hoje estou meio sem graça de falar que vou de carro. Paro na frente da faculdade enquanto escuto algo que Julie está falando ao meu lado, Ryan me ajuda a por os livros na minha mochila e depois casualmente alisa meu cabelo, quando começo a perceber um burburinho pelos jardins da universidade.

Eu senti quando ele se aproximou a energia que desprende dele é muito forte e eu apenas sabia que ele estava ali. Me virei e nem percebi que Ryan ainda estava com as mãos na minha cintura, foi quando tomei coragem e encarei os olhos dele, que me pareceram mais brilhantes do que nunca naquele momento.

Julie ao meu lado quase tem uma sincope e percebo que ao meu redor todos estão nos olhando.

Mike olha para mim, olha para Ryan e finalmente olha para as mãos dele em minha cintura e sorri, um sorriso que não chega aos olhos, de longe da para se ver que ele está puto, até que ele apenas diz:

– Você só pode estar brincando comigo.

– É Mike... – Julie balbucia, olha para mim e repete de novo – É Mike Angels!!!

Eu me afasto de Ryan como se as mãos dele estivessem pegando fogo, ele fica desconsertado e olha para mim e para Mike. E eu fico me sentindo como uma criança de 5 anos pega fazendo algo errado.

Mike não fala mais nada, apenas me pega pelas mãos me leva até o carro passando por vários estudantes e professores embasbacados. Eu muito sem graça não tive coragem de dizer nada, apenas me sentei no carro ao lado dele. Até que finalmente recupero a minha voz e digo muito zangada.

– O que você veio fazer aqui? Eu já estava indo para casa. Além de estragar meu trabalho você também quer estragar meu local de estudo?

- Eu vim te buscar para jantar comigo, mas não estou mais a fim disso, vou simplesmente te levar para a nossa casa.

- Nossa casa? Eu não moro na casa do Sr. Anderson... Eu...

- Eu quis dizer a minha casa, a da praia lembra? – Ele falou num tom mais ameno.

ANJOS CAÍDOSOnde histórias criam vida. Descubra agora