FAMÍLIA FERTILINE NA MÍDIA.
Dois anos depois...
Acaricio os pequenos fios de cabelo do meu menino, após um dia de brincadeiras o mesmo havia adormecido rapidamente. Olho para o seu rosto delicado, sua expressão serena, amo observá-lo dormir, vê a paz que se encontra, meu peito se aperta ao pensar que por pouco ele não estaria aqui, nunca serei grata suficiente a lua por me permitir tê-lo aqui comigo.
Deposito um beijo em sua testa antes de sair e ir a caminho do meu quarto, escuto o som do chuveiro assim que adentro, dou um sorriso, pelo visto Eloy não teve trabalho de por nossa Shuri para dormir. Minha menina está se adaptou facilmente, ela ama nossa casa, o quarto ao qual ela é apaixonada, a alcateia que a abraçou como se ela fosse uma deles, se acostumou rapidamente com a família inteira, que a aceita e a ama, ela e a Ayira não se desgrudam, prevejo uma longa grande amizade entre as duas.
A melhor parte foi que ela não demorou a nos referir de forma íntima como vovó, vovô, titio ou titia, principalmente chamar a mim e o Eloy como papai e mamãe, fiquei extremamente emocionada quando ela me chamou de tal modo, Eloy quase teve um treco, e a cada dia que passa se torna um pai ciumento, principalmente quando um menino levou ela até o portão da creche na hora da saída, o homem fez o menino chorar só por segurar na mão da sua menininha, tenho dó dela no futuro.
O mais complicado de toda essa situação foi tentar explicar as coisas em relação a sermos lobisomens ou bruxas, ela era muito nova para entender, preocupei-me que ela se assustasse, mas com o decorrer do tempo conseguimos resolver isso, Shuri teve a mente aberta para uma criança, agora de três anos, ficou assustada ao vê Eloy se transformar, mas logo se viu encantada.
Vou até ao banheiro sorrateiramente, entro no mesmo e vejo Eloy distraído lavando suas madeixas, o mesmo voltou a ser um fanático por seu cabelo, abro um pequeno sorriso e começo a me despir, sem que ele perceba, adentro o box e o abraço por trás, ele toma um leve susto, mas de imediato relaxa. Sua mão acaricia as minhas antes dele fazer-me solta-lo e virar-me deixando-nos frente a frente.
Sem que eu espere, o mesmo pega-me no colo, envolvo meus braços e pernas ao seu redor, sua boca toma a minha com urgência, nós dois somos um poço de tesão, com duas crianças para criar fica difícil termos tempo para nós dois, então aproveitamos ao máximo o mínimo de tempo que conseguimos.
Seus lábios descem pelo meu pescoço, com beijos, chupões e leves mordidas, causando-me arrepios e deixando-me molhada com tão pouco, mas com o Eloy não preciso de muito para ficar pronta para recebê-lo. Sinto seu membro pincelar a minha buceta, sem mais um segundo de espera ele penetra-me de vez, mordo seu ombro para abafar o meu grito, suas estocadas são firmes e rápidas, levando-me ao delírio, do jeito que ele está indo não vou durar muito. Para aumentar o meu tesão, ele começa a sugar o meu seio, não consigo mais controlar os meus gemidos, deixando-os sair livremente e torcendo que eles não ultrapassem as paredes do nosso quarto.
Meu corpo começa a tensionar, o membro do Eloy começa a inchar enquanto o aperto, meu homem aumenta o ritmo, começo a sentir as ondas de prazer aumentando e com mais algumas estocadas me quebro em pedacinhos aproveitando ao máximo o orgasmo, não demora muito e sinto Eloy se derramar dentro de mim, fazendo-me sentir completa.
Nos afastamos um pouco assim que nos recuperamos, dou um pequeno sorriso satisfeito ao meu homem, que retribui, aproximo nossos rostos e beijo-o lentamente, com carinho, aproveitando o momento.
- Desculpa a pressa, da próxima vez vamos mais devagar- nego com a cabeça, para mim a rapidinha foi ótima, não importa como transamos, desde que seja com ele, é sempre maravilhoso.
- Não de preocupe, foi perfeito como sempre- ele sorri e me põe no chão.
Logo, terminamos nosso banhos, nos secamos e sem se importar com as roupas fomos direto para cama, onde me acheguei no braço do meu companheiro, sentindo-me segura, como se ali, nada, nem ninguém pudesse nos abalar, é somente Eloy e eu no nosso mundinho perfeito.
Suas mãos voltam a acariciar meus fios, enquanto eu lhe acaricio o peito, e com essas leves carícias acabamos adormecendo.
(...)Na manhã seguinte acordo sozinha com o barulho alto de algo caindo, normalmente Eloy é quem cuida das crianças pela manhã, porém, ultimamente ele está saindo cedo para resolver os assuntos da empresa, o que sobra para mamãe aqui cuidar da manhã das crianças. Com a mínima coragem que tenho espreguiço-me e levanto-me indo direto ao quarto do meu menino, Uziel é uma criança muito traquina.
- Mamãe- pronuncia assustado quando o pego no flagra ao vê-lo em cima do armário, olho para baixo e vejo a caixa de brinquedos esparramada no chão.
- Aprontando logo cedo Uziel-?- pergunto com a mão na cintura, o mesmo me olha me com cara de inocente, desce do armário, vem até a mim, ergue as mãos para o alto pedindo colo, reviro os olhos mais o pego, ele resmunga uma desculpa e põe a cabeça na curva do meu pescoço, esse mocinho quando acorda é todo manhoso, tomo uma profunda respiração e sigo para o banheiro para lhe dá um banho e prepará-lo para o dia.
Após deixá-lo arrumado, deixo-o na sala para assistir seus desenhos, enquanto preparo o seu café que consiste de uma tigela de salada de frutas e iogurte, após pronto, levo até a sala pondo na sua pequena mesa e mandando-o comer, esse era o único jeito desse garoto ficar quieto enquanto está sozinho para que eu possa cuidar da irmã.
Subo para o quarto da Shuri e a mesma está espalhada pela cama e dou graças a Deus por ela ter se adaptado a dormir só em seu quarto, nas primeiras semanas ela dormia comigo e o Eloy, ela é tão inquieta que eu acordava com dor nas costas, era pior quando Uziel inventava de dormir conosco também.
Aproximo-me da cama dela, puxando o cobertor que praticamente não estava sobre o seu corpo, logo em seguida começo a enche-la de beijo, o que a faz resmungar e ficar agitada.
- Vamos acordar minha princesa?- choraminga.
- Não mamãe- pega sua lhama de pelúcia e abraça forte.
- Nada disso, vamos acordar, você tem muito o que brincar, então quanto mais cedo começar o dia, melhor- ela nem se meche- ok, você não me dá opção- começo a fazer cócegas em sua barriga, a mesma começa a se contorcer toda.
- Para mamã- pede começando a ficar sem fôlego.
- Então vai levantar?- ela me olha sorrindo e assente- boa menina- dou um beijo em sua testa e vou para o seu closet escolher a roupa, assim que saio a mesma está sentada na cama, pego-a no colo e vou para o banheiro dá banho na mesma.
Minutos depois ela está limpa, perfumada e penteada, ponho ela na sala junto com o Uziel e dou-lhe uma tigela com cereal e frutas, esse era meu jeito de enganá-la já que a mesma é complicada quando se trata de frutas e verduras. Vendo que está tudo bem chega a minha vez de preparação.
Essa tem sido a minha vida nos últimos tempos, meus filhos em primeiro lugar, tomam a maior parte de mim durante os dias, raramente tenho tempo para a mim, porém, sinto prazer, amo a minha vida do jeitinho que está, não mudaria nada, Eloy e meus filhos são a minha vida.
Antes que eu possa chegar na escada a campainha toca, resmungo um xingamento e vou até mesma, ficando surpresa com quem eu vejo. Erick está bem a minha frente, a uma hora dessas, o mesmo odeia acordar cedo.
- Erick?!- pergunto sem entender.
- Uma garota foi encontrada próximo a cocheira ontem a tarde, Joshua mandou te chamar, precisa da sua ajuda, aparentemente a menina está literalmente surtando.
Continua em Reclamada Por Um Lobo...
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Destinada A Um Alfa
WerewolfLivro 3( NÃO É PRECISO LER OS ANTERIORES PARA ENTENDER ESSE) #VEZDOELOY Eleanor Waterhouse tem uma vida um tanto triste e solitária, desde a morte da sua mãe, quando ela tinha somente 9 anos, seu pai vêm se dedicando somente ao trabalho, deixando de...