Capítulo 23

2.1K 188 31
                                    

SEM REVISÃO

Termino de lavar a última louça que ultilezei para o jantar, refeição a qual eu fiz sozinha novamente, isso já está se tornando frustrante.

Esse último mês Eloy está mais ocupado que o normal, apesar da sua rotina corrida durante as semanas o mesmo sempre tinha tempo para mim, mas não é isso que está ocorrendo nos últimos dias, o mesmo sai cedo e chega tarde, não faz mais as refeições comigo, não tem tempo nem para satisfazer os nossos corpos.

Eu compreendo, sua vida é sobrecarregada e eu não sou o centro da sua vida, não totalmente, mas isso me assusta, fica nessa casa sozinha as vezes me trás fantasmas do passado, apesar de nada ser como antes e acreditar que Eloy não vai ser como meu pai.

Esse aí estou superando emocionalmente, após retornar para dentro naquele almoço, ignorei cem porcento a sua presença, as palavras do Eloy me fizeram pensar de outro modo, ele estava certo, eu ganhei uma família, se meu pai não queria assumir seu papel em minha vida, meu tio queria, devido a isso agora ele tem esse papel em minha e jurei reforçar a minha promessa de esquecer Thiago de uma vez por todas, por mais difícil que seja.

Meu celular começar a tocar, corro para a sala em esperança de ser o Eloy, procuro o mesmo no sofá e vejo o Patolino bicando o meu celular, o trouxe comigo quando me mudei para o Eloy, o mesmo é o meu bichinho, não ia deixá-lo com os meus tios, apesar dele aparentemente odiar o Eloy, já que toda vez que o vê começa a bica-lo.

- Patolino, coisa feia- espanto ele com as mãos e ele pula do sofá, pego o meu celular, ficando um pouco decepcionada ao vê o nome de Eloá- fala que eu te escuto.

- Oi cunhadinha lindaaaa- aí tem- hoje a Leti, a Leila e eu vamos ter uma noite das garotas, e você está mais que convidada- sua voz é empolgada ao extremo.

- Noite das meninas? Tipo doces, guloseimas e filmes?- falo meio duvidosa, jogo-me no sofá.

- Não, tipo ruas de Nova York, balada e barzinho, não é porque somos casadas e temos filho, falo de mim e dos meninas, que não podemos curtir, os homens ficam com as crianças e nós vamos nos divertir, de forma responsável é claro, e aí o que diz?- fico pensativa quanto a sua proposta.

Não ia fazer mal eu curtir uma noite com as minhas amigas, nunca tive ninguém para me divertir antes, na verdade minha vida é tão careta que não sei nem como é uma boate. Creio que Eloy não vá se importar, anda muito ocupado ultimamente, e mesmo que se importe, a vida é minha, faço o que eu quiser.

- Ok, vou para sua casa, me arrumo ai- afasto o celular da orelha quando escuto o seu grito.

- Ótimo, estou a sua espera, tchauzinho- desliga na minha cara, encaro o celular incrédula, mas logo ignoro e trato de ir para o quarto escolher uma roupa.
(...)

Sou recebida por Georgia assim que a porta da casa da Eloá se abre, aproximo-me da velhinha e a cumprimento com um beijo na cabeça, a mesma sorri.

Adentro mais a casa, me deparo com Eloá e Joshua rindo enquanto Ayira faz um escândalo em cima do sofá, enquanto um filhote de cachorro late em sua direção, tentando inutilmente pegá-la, sorrio com a cena.

- Quem é essa coisa fofa?- chamo a atenção de todos, inclusive a do cachorro, que olha em minha direção e vem correndo, abaixo-me ficando quase do seu tamanho, assim que alcança começa a me lamber para em seguida morder a minha mão.

Ele é a coisa mais linda, um filhote de pitbull macho, branco, com os olhos esverdeados, seu focinho rosado com pequenas manchas marrom a coisa mais fofa.

Ele é a coisa mais linda, um filhote de pitbull macho, branco, com os olhos esverdeados, seu focinho rosado com pequenas manchas marrom a coisa mais fofa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Destinada A Um AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora