Capítulo 19

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Demorou, mas está aí!
BOA LEITURA!

Estou tensa após Agnes ter confirmado o que Erick disse, não que seja um problema entregar-me ao Eloy, até porque ontem estávamos quase transando e se não fosse pela Agnes teria rolado, mas agora a situação é um tanto diferente.

Imaginei a minha primeira vez acontecendo naturalmente, onde as coisas fossem rolando intensamente, não como algo que preciso fazer para não morrer em um sacrifício.

Olho para Eloy, que me encara atentamente, ele me dá um leve sorriso tranquilizante, provavelmente percebeu a minha aflição.

- Vocês podem nos deixar a sós? Eleanor e eu precisamos conversar.

- O que vocês ainda tem para conversar? Se não cometerem o ato sexual Eleanor morre- Erick se intromete impaciente, ele havia retornado a pouco tempo com um copo de suco na mão.

- Pirralho cala a boca, deixa os dois conversarem e vem comigo- Agnes agarra a camisa do Erick e começa a arrasta-lo para fora da sala, acho graça e solto um pequeno riso.

Torno a encarar Eloy, o mesmo me olha carinhosamente, passando confiança, ele levanta-se do sofá e abaixa-se em minha frente, segura em minhas mãos, encarando os meus olhos em seguida.

- Quero que saiba que não precisamos fazer nada se não quiser, acharemos uma forma de deixar-lhe segura até sentir-se pronta para se entregar a mim, seu desejo está acima de tudo em relação a mim- meu peito infla de emoção, Eloy é tão compreensivo, tão cavalheiro e respeitador, sou grata por eu ser sua escolhida, amo tanto esse seu jeito, suas atitudes me fazem amá-lo mais e mais.

- Se antes eu tinha certeza, agora tenho mais ainda que quero ser completamente sua, só fiquei aflita pois queria que ocorresse naturalmente, mas eu confio em você, quero que aconteça- Eloy abre seu lindo sorriso e as borboletas se agitam em meu interior.

- Vou fazer o máximo para que seja especial para você- acaricia o meu rosto- ainda bem que isso aconteceu, não sabia que era virgem, se ontem tivesse rolado eu iria machucá-la, pois iria te foder com vontade- sussurra em meu ouvido, me arrepio por completo, meu útero se contrai diante as suas palavras e a minha intimidade pulsa com a ideia dele me fodendo.

- Amor- ele me olha atento- deixa para falar esse tipo de coisa mais tarde tá- dou um selinho demorado nele, mordendo seu lábio inferior de leve logo em seguida- agora me dê comida- dou uma ordem e ele ri.

- Vou te alimentar, não quero correr o risco de você me lançar o feitiço, você se transforma quando está com fome- dou risada do que ele diz, mas é verdade, fico com um humor horrível quando estou de barriga vazia.

Ele agarra o meu braço e arrasta-me para um dos paraísos, vulgo cozinha.
(...)

O tempo esfriou de uma hora para outra, uma forte tempestade começou a cair, dou graças de isso ter acontecido após chegarmos na casa do Eloy e todos já estarem em suas casas.

Após conversarmos, resolvemos esperar os mais velhos para contar todo o ocorrido, meus tios ficaram preocupados, meu tio ficou tão atordoado que não fez o papel do tio ciumento e arcaico quando contamos o que deveria ser feito, coisa que me deixou constrangida.

Um trovão ecoa alto pelo céu, como se estivesse rasgando-o, me encolho chegando mais próximo do Eloy, eu não sou fã de tempestade.

Estamos deitados no sofá, comendo batata frita e assistindo a um filme, desafiando a natureza correndo risco de morrer atingindo por um raio, ou talvez virarmos o Flash, é gostosinho ter alguém para se achegar quando o tempo está desse jeito.

A mão do Eloy que estava em minha cintura começa a descer pelo meu corpo, fico inquieta mas não peço que ele pare, quando chegam no meio das minhas coxas sua mão retorna a subir, sabendo onde iriam parar minha respiração começa a ficar agitada.

Destinada A Um AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora